Desperate Housewives 8x08/09: Suspicion Song/Putting It Together

27.12.11


Mais desesperadas que nunca.

Enfim a oitava temporada de Desperate Housewives parece ter encontrado um rumo certo, e nesses dois últimos episódios, levou suas personagens a situações extremas.

A bobagem de Susan ao pintar a cena em que ela e as amigas ocultam o corpo de Alejandro acabou se tornando uma bomba-relógio, que explodiu mais cedo do que eu esperava. Além de Chuck ter descoberto o quadro e juntado as peças do quebra-cabeças (destaque para a cena hilária em que Bree e Gaby fingem ser um casal lésbico durante a exposição), os segredos que as donas de casa vinham guardando umas das outras vieram à tona, e a amizade entre elas ficou abalada – principalmente para Bree, que voltou a beber e entrou numa depressão que a colocou no mesmo caminho de Mary Alice.

O final do nono episódio realmente me assustou. Quando Bree tirou a arma da bolsa, por alguns segundos achei que ela fosse mesmo estourar os miolos, o que seria um dos maiores choques da história da televisão. A aparição de Mary Alice foi emocionante, e seu “Não estou infeliz” me deixou ainda mais assustado, mas os roteiristas não tiveram os culhões pra chocar o público dessa forma, e mantiveram o mistério para o próximo episódio, que será exibido em 8 de janeiro. Não que eu queira ver alguma dona de casa morta, pelo contrário, quero todas reunidas e tomando champanhe nas cenas finais, mas do jeito que as coisas estão, não me espantaria com nada.

E a perseguição de Chuck acabou atingindo também Gaby, Susan e Lynette, chamadas para depor no caso do desaparecimento de Alejandro. Foi curioso ver que todas as três encararam a possibilidade de serem presas a qualquer momento, e decidiram tomar atitudes quanto a isso: Susan, pedindo um adiantamento para seu agente (sempre dou risada quando ele aparece em cena, principalmente quando faz piada sobre seu tamanho); Gaby como sempre usando seus “dotes” para invadir a clínica de reabilitação e pedir o álibi de Carlos; e Lynette, que acaba contando a Tom toda a verdade, e impede que ele viaje para Paris com a nova namorada, para o caso de as crianças precisarem dele.

Depois do susto do oitavo episódio, quando a volta entre Lynette e Tom se tornou uma realidade distante (cheguei a chorar quando ele contou que o envio das flores havia sido um engano), parece que finalmente eles começarão a se aproximar. Agora que Tom sabe toda a verdade, não acho que ele deixará Lynette enfrentando essa barra de vida sozinha.

E para completar, o último episódio de 2011 nos deixou com um cliffhanger (literalmente) matador: alguém atropela Chuck, numa sequência que muito me lembrou as mortes misteriosas das novelas brasileiras, em que todo mundo decide sair de casa na mesma hora, e todo mundo se torna suspeito. Já estou começando a formular minhas teorias (a principal delas é a de que Renee atropelou o detetive por acidente, enquanto perseguia Bree para investigar a proximidade entre ela e Ben), mas como em DH tudo é possível... Prefiro não achar mais nada e simplesmente me deixar levar pelos muitos mistérios dessa (agora boa) última temporada.

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