NCIS 9x01: Nature of the Beast

5.12.11


His Navy, My Team - by Leroy Jethro Gibbs.


   A estreia da nona temporada de NCIS foi de ritmo mais lento e mais complicado do que o esperado, começando com uma conclusão convincente na caçada do espião por Tony, além disso, a inserção de um inimigo para Gibbs.

   Sem querer ser puxa-saco – mais já sendo – não é qualquer série que consegue inserir elementos tão batidos e mesmo assim fazer um episódio intrigante e firme como foi “Nature of the Beast”. Pois, quando você acha que descobriu tudo, na verdade você não entendeu é nada.

    Isso é NCIS, com cara de NCIS. E nesse episódio foi o que mais aconteceu e foi ótimo.

   O episódio manteve um tom sério desde o início, e foi dedicado a descobri sobre a missão dada a Tony – que estava com amnésia de curto prazo – na season finale passada, que por si só foi um desdobramento do enredo assassino P2P, caso já resolvido.

    O resultado foi um episódio muito forte e muitas perguntas respondidas, mas também com mais pontas soltas.

    Então, o que fez Tony passou seu verão fazendo? Nós certamente não saberemos rapidamente, já que ele acordou no hospital, e literalmente, com sangue em suas mãos, para não mencionar perda de memória. Com a ajuda do Dr. Rachel Cranston, ele vai juntando o quebra-cabeça. Os flashbacks foram eficazes, feitos para uma narrativa arrastada e muita ação – porém menos do que eu esperava.

   Cranston parecia um pouco fora de lugar para mim, embora eu goste da personagem. Claro que, Tony e Gibbs têm um relacionamento com ela, dada sua ligação com Kate, o que me parecia era que ela era uma distração. Estranho mesmo foi a descrença da equipe por Tony ter recebido uma missão secreta. Não é isso que eles fazem? Seria um pouco incomum, certamente, mas não fora do reino da possibilidade.

   Por metade do episódio, fomos levados a acreditar que EJ era o alvo de Tony e que ele poderia ter a matado, especialmente devido ao trauma que ele estava sofrendo. Ele estava de fato atrás dela, mas era, obviamente, mais do que isso.

   As pinceladas de quem sabia o quê e quando eram muito difíceis de seguir, mas inteiramente realista. Este parecia mais como um romance de mistério/assassinato do que de um programa de TV, mas a ação teve seu papel importante no episódio, no ritmo em que Tony ia se lembrando.

   O motivo que levou EJ a roubar o chip não foi tão sinistro, o quanto fomos levados a acreditar. Ela estava apenas cumprindo um pedido do agente, que havia morrido, para que ela entregasse o chip “nas mãos certas”, o problema é que pra quem ela devia entregar já estava mortinho da silva.

  Scott Wolf como um falso agente do FBI parecia corrupto desde o início, ainda mais na segunda vez que ele apareceu para terminar o trabalho. Gibbs descobre que o agente Stratton – falso agente do FBI – trabalhava com Latham, chefe da frota da ONI Watcher, que supostamente não existia, e estavam atrás do chip que dava acesso a informações que poderiam comprometer a segurança nacional para vendê-las.

   Quando SECNAV diz a Tony que ele poderia ser um dano colateral devido à natureza da missão, evoca então titulo do episódio, pois mostra a verdadeira face do novo SECNAV.

  Vai ser interessante ver Gibbs confrontando ele novamente, o que com certeza ocorrerá nos próximos episódios, sem falar de Stratton, ou qualquer que seja o nome dele, como farão para incluí-lo novamente na história? Pois aparentemente ele fugiu sem deixar vestígios, mas, é claro, sabemos que nunca é tão simples assim, especialmente quando se trata de Leroy Jethro Gibbs.

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1 comentários

  1. finalmente achei um site que faça reviews de NCIS :DDDDDD
    adorei! com certeza sempre vou voltar aqui.
    NCIS é a nº 1 lá fora, tem que ser mais valorizada aqui ;)
    beeijo

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