NCIS 9x10/11: Sins of the Father / Newborn King (Fall Finale)

22.12.11


Rule #10: Never get personally involved on a case.

Em “Sins of the Father” temos o retorno do querido DiNozzo Sênior (Robert Wagner) que desta vez, é acusado de assassinar um colega de trabalho, e a gravidade desse crime faz que com que sua estadia não fosse tão amistosa, por assim dizer. 

Foi um ótimo episódio, no entanto, graças principalmente a Michael Weatherly, cujo comando das emoções vividas por "Junior" ao longo da noite teve afinação perfeita. 

Weatherly e Wagner comandaram a dinâmica de pai-filho brilhantemente, mesmo que seu relacionamento não seja nada convencional. Nesta hora aparece o melhor de cada ator, tanto a nível individual quanto em  equipe.

No meio do DiNozzos estava Gibbs, não só à frente da investigação , mas como figura paterna para Tony Jr. Gibbs mostrou novamente por que ele é um líder tão eficaz mesmo a frente de um caso que era tão bagunçado quanto possível. Ele afastou Tony Jr da investigação para protegê-lo. E castigou-o por ficar muito envolvido, mas compreendeu. 



Weatherly estava ótimo tanto como o agente atrapalhado quanto como o filho que procurando respostas para perguntas que a muito necessitava. Mark Harmon, como de costume, foi a mão firme, e o homem na qual a equipe se espelha.

Não havia nenhum outro plot nesta noite, foi tudo sobre Tony Sênior dos créditos de abertura a conclusão, com toda a equipe imersa no caso do falecido tenente Massey, que fora encontrado morto no Rolls de Tony Sênior. 

Alugado, é claro. Para um acordo que acabou nunca acontecendo. 

No começo eu estava cético que o DiNozzo sênior seria, novamente, o ponto central de um caso. Uma vez que os detalhes foram mostrados, no entanto, realmente parecia o tipo de coisa que ele estaria envolvido. 

Embora fosse quase impossível de acreditar que os escritores de NCIS fariam o pai de nosso agente muito especial um assassino, as coisas não pareciam boas, até mesmo depois que ele admitiu ter sido trapaceado pelo falecido, além de tê-lo ameaçado de morte. 

Ele tinha motivo, meios e oportunidade, além disso, havia bebido demais, e não possuía nenhuma lembrança do que aconteceu e uma história de várias relações escusas (se não ilegais). Não é exatamente uma receita de como limpar o seu nome rapidamente. 

Até mesmo sênior sabia que não havia nada a seu favor. 

Ao invés de agir como se ele estivesse por acima ou usar seu puxa-saquismo como de costume, ele parecia tão desesperado por respostas como seu filho, que estava fora do caso.

Por sorte, Junior é um ótimo investigador e Dornigan, agente que estava vigiando Sênior (um sujeito simpático, pelo menos). Mesmo que isso significasse ir contra as ordens, Tony não estava deixaria seu pai ser preso por um assassinato que não cometeu. 

Acho que ele lembrou da regra dezoito: "It's better to seek forgiveness than ask permission".

É difícil dizer o que incomodou mais Tony, se foram os problemas de seu pai ou ficar proibido de mexer no caso. Claramente ambos importunaram Junior, que tentou tudo e qualquer coisa para se envolver, desde as tentativas frustradas de subornar Abby até lutar com McGee por arquivos do caso. 

Gibbs tomou a decisão certa na tentativa de distanciar Tony o mais que pôde, mesmo que tenha se mostrado inútil. Assim como Gibbs também tem o direito de ignorar violações de protocolo feitas por Tony (isso se Vance perguntar). 

As cenas no Ap de Gibbs - tantos momentos memoráveis ​já ocorreram lá, com vários personagens, tarde da noite. 

Quem não riu em voz alta por ele aquecer um pouco de leite quente para seu convidado? 

Ou à vista de Sênior com o familiar moletom de Gibbs: “USMC”? 

Os dois formam o casal muito estranho. Esperemos que Fornell não fique com ciúmes. 

Graças a Abby e seu faro investigativo incansável, sênior é inocentado pois estava drogado e havia sido incriminado pelo assassinato, foi em cima da hora mais dentro do tempo regulamentar. 

Só espero que eles convidem toda a gangue para o dia de Ação de Graças na casa de Gibbs.




No espírito do Natal, vamos perdoar NCIS por esse episódio de Natal.

Não é que "Newborn King" foi um episódio ruim, mas parecia uma série totalmente diferente. O tema do feriado foi exagerado, às vezes, e houve um alto nível (muitas vezes previsível) de breguice, muito longe de alguns dos magnificamente bem escritos episódios desta temporada.

Mas, o que posso dizer, é a temporada de férias, e eles ainda estão trabalhando. Por quê?

A tenente de Marinha Emma Reynolds (Erin Cottrell), além de sua inicial localização, não havia muito mistério para seu caso - ela estava sendo perseguida (caçada, na verdade), porque, depois de engravidar de um soldado afegão, ela carregava o herdeiro em potencial para uma importante área de terra no Afeganistão, necessária para que DOD fizesse uma rodovia.

Isto parecia muito bonito escrito para nós de imediato, e é desnecessário dizer, um pouco forçado. Tudo nela era cativante, mesmo quando ela tentou manter a mentalidade áspera de soldado, que ela personificava, porém o código esperava dela certas atitudes, mas não se aplicava mais.

É sempre difícil ouvir Gibbs se referir a Shannon ou a Kelly, mas parecia que ele inspirou-se em a memória de sua própria filha para formar um vínculo com Emma. Como eu já havia visto o promo, basicamente sabia carro de Gibbs ia quebrar, e que ele teria que ajuda-la a ter o bebê – uma menina, como se viu – enquanto a neve caía.

Por Emma ser tão simpática e Gibbs ser um homem, foi fácil envolver os telespectadores na história, com frases simples como: “minha bolsa estourou”, ao mesmo tempo em que o carro havia quebrado e os perseguidores dela tinham os achado, foi um plot muito estereotipado.



Enquanto Gibbs entrega o maior dos milagres de Natal, somos envolvidos em um descarado tiroteio violento entre Ziva e os aspirantes a sequestradores, com fundo musical de “Silent Night”. Irônico, para dizer no mínimo. 

O futuro sogro de Palmer, Ed Slater (Larry Miller) ganha uma excursão no escritório como parte do presente de Natal de Jimmy e Breena para ele. Desnecessário dizer que ele acha indigno James ser funcionário público. Esse cara não mede as palavras, seja fazendo piadas mal-humoradas a agentes federais seja oferecendo a Palmer um emprego em sua casa funerária. 

Pobre Palmer. 



O erro maior de Ed foi insultar o trabalho dos agentes, o tirou Palmer do sério, chegando até no final a mandá-lo sentar e ficar quieto.

Agora, só falta que  desapareça com aquele suéter...

Talvez momento mais forte da noite foi reservado para o final. Depois de receber um convite para o brunch de Natal na casa de sua ex-noiva Wendy, Tony decidi ir, mas não consegue sair do carro.

Ele acaba na casa de Gibbs, onde ele era, obviamente, esperado, mas não bem-vindo. Não é que Gibbs não goste dele, pelo contrário ele ama nosso agente muito especial como um filho, mas teme que Tony transforme-se nele.

Antes de saírem para a casa de Layla (embora saibamos Gibbs está sempre por perto, é maravilhoso ver retratado na tela e ouvir coisas sobre eles), Gibbs deixou claro que a incapacidade de Junior em focar tanto no trabalho quanto na vida pessoal é dele, e de ninguém mais... e para resolver isso:

"Não seja como eu. Aprenda!" Esperemos que ele ouça.

Algumas observações:  
  • Interrogatório de cookies de Natal? Sério?
  • Palmer surpreendentemente faz um casal legal com Breena.
  • CBS Television Studios vamos trabalhar nessa neve falsa, POR FAVOR!!
  • Bom mesmo só a música eletrônica de Natal de Abby.
  • Gibbs + Triciclo Rosa = Impagável.

Pessoal, NCIS volta dia 3 de janeiro com episódio novinho e especialíssimo, pois é o 200º episódio de NCIS, já estão confirmadas várias participações especiais de velhos conhecidos.

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1 comentários

  1. Eu concordo com a ótima review. Achei o episódio 10 muito bom e o 11 meio forçado mais tb foi leglazinho.

    Até que emfim achei um blog legal que fale de NCIS.Eu amo essa série.

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