A Gifted Man 1x07-09: In Case of: Exposure/Missed Communication/Abnormal Rhythm

8.1.12


Fiquei apaixonado novamente por A Gifted Man.

Confesso que fiquei com receio de ver os novos episódios (7,8,9) da série pelo motivo de que eu simplesmente não estava me conectado à história. Não culpo o personagem principal, Patrick Wilson, que além de ser um colírio para os olhos, ainda consegue atuar muito bem. Porém, não conseguia me sentir parte da história.

Porém, a partir do sétimo episódio, o negócio voltou ao normal. Percebi que os casos, além de serem muito bem estruturados, ainda fazia com que eu (pelo menos) me importasse mais com os personagens da série.

A nova médica da clínica dos sujinhos, ainda não possui muito plot interesssante, mas parece que é só assim que ela será retratada na série. Entretanto, para alguém que veio de Crepúsculo, acho bastante convincente a atuação, o que não se pode dizer para os outros colegas de elenco de Crepúsculo.

Engraçado é que mesmo não conseguindo emocionar em todos os episódios, todos os episódios funcionam muito bem separados. No sétimo, por exemplo, com o cara que tem um tumor cerebral e isso estava o fazendo bater no filho e ter raiva praticamente em todo momento, o caso foi bastante pessoal, considerando que Michael estava convencido que o moço que havia matado Anna. Pior que Anna apareceu do nada, como sempre, pegando a história pela metade.

Felizmente, não foi o caminho que os roteiristas tomaram. New York é uma cidade enorme, com certeza não teria sido o Benn que a matou. Sem contar que mesmo acreditando que Michael iria fazer a cirurgia, achei que ele havia perdoado o cara muito rápido, considerando que foi o mesmo que matou sua ex-mulher.

O episódio do thanksgiving foi especial. Tivemos tanto desenvolvimento de personagens que fiquei até esperando que Christina pegasse logo Zeke. Aprendi o nome de todos os personagens, porque percebi o tanto que eles são importantes para a série. Não sabia até o nome da nova médica da clínica dos sujinhos!

Legal que conseguiram lidar com os diversos casos de uma maneira muito especial, sempre voltando à questão do último thanksgiving que Michael e sua irmã tiveram como uma família. Era de se esperar que ele aparecesse no jantar sujo, mas mesmo assim, a forma com que lidaram com a sequência foi legal.

Deram bastante espaço para os coadjuvantes brilharem, incluindo Zeke, que aparece esporadicamente pela série, mas agora, mostrou que além de ser um ótimo ator, ainda vai ter muita história pela frente. Foi lindo como ele lutou pelo paciente, sendo que nem o mesmo queria viver mais.

Adorei o fato de que o filho de Rita voltou do Afeganistão. Engraçado como as coisas acontecem: ele estava em uma guerra, voltou sem nenhum arranhão, e logo no primeiro dia de volta à grande maça, quase perde os movimentos das pernas. Margo Martindale é uma ótima atriz e fez um trabalho fenomenal nesse episódio.

O nono episódio teve casos bastante poderosos. Fiquei triste que não continuaram a história de Zeke e ainda não deram um plot interessante para Kate, mas o episódio foi tão bom e o roteiro foi tão bem escrito, que deixei passar.

Sem contar que o caso da professora que talvez estava com meningite foi bastante tenso. Tenso porque achei que todos teriam que ficar de quarentena, algo como E.R. Felizmente, ela só tinha raiva mesmo.

Felizmente nada, aliás, raiva mata e pronto. A loirinha estava toda fudida já, era questão de tempo de bater as botas. Fiquei com um peso no coração se eles não tivessem de fato achado o namorado, imagina ter que lidar com a morte sozinha, só com rostos de desconhecidos à sua volta?

O caso da mãe bêbada da filha safadinha e inteligente meio que não deu tanto drama no episódio, mas a série me enganou direitinho. Tinha certeza que a mãe de Deb (Drop Dead Diva) ia acabar batendo as botas também. Felizmente não aconteceu e ainda bem que deram menos atenção a esse caso, que não foi tão interessante e emocionante do que o outro.

Aqueles últimos minutos, em que todos descobrem sobre a raiva, o namorado chega e todo mundo compreende que aqueles são os últimos momentos foi bastante poderoso. Claro que o fato dos dois se casarem quando ela já estava quase vendo Deus adicionou bastante emoção ao negócio.

Sabia que a mulher não ia morrer, mas fiquei extremamente irritado que foi bem quando eles se casaram. Literalmente. Ela falou eu aceito e logo já deu parada cardíaca. Sinceramente, eu não iria me casar com o cara que me fez pegar raiva, mesmo se ele fosse o amor da minha vida. O que ela estava pensando?

@marcoacpontes

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2 comentários

  1. a cena da mulher morrendo ao som de Paradise foi pra mim a melhor cena do seriado, chorei litros!

    espero que não cancelem a série pois gosto muito e acho que tem muito potencial.

    o Anton deveria aparecer mais ele é muito engraçado adoro o jeito que ele irrita o Michael.

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  2. Acho que todo mundo chorou naquela cena... Até eu!
    Tem potencial, mas infelizmente, a audiência nao está muito legal né. Anton acho meio desnecessário na série, queria ver mais a irmã dele, tendo caso com o Zeke!

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