Doctor Who 7x03: A Town Called Mercy

22.9.12

Como fazer um episódio western com perfeição.
Desde quando saiu o trailer da season 7 de Doctor Who, estava esperando que este episódio fosse a season premiere. Motivo? Ah, não é pelo velho oeste, séries com episódios westerns costumam ter cenas bem clichês de vários filmes desse gênero, e que não sou chegado. O que me motivou a este episódio foi a fotografia, o cenário, o cyborg grandão botando medo em todo mundo, enfim. Eu disse na review passada, que Doctor Who tem alguns episódios aleatórios com roteiros fracos e outros perfeitos, está na cara o que acho desse aqui, né?

A história do episódio foi uma coisa fantástica. Dialógos divertidos, mistérios, reviravoltas, uma atuação muito bem feita. Apesar de ser um aleatório, "A Town Called Mercy" teve coisas bem promissoras dignas sobre o que o Doctor está se tornando, e obviamente, Amy e Rory. Toda aquela polêmica de "Dinosaurs on a Spaceship", com nosso Doctor ter um sentimento de matar, foi totalmente discutido aqui. Mas porque o Doctor querer matar? Ele é do bem! Só que não é assim. Ele tem vivido durante 1200 anos, salvou muita gente, teve misericórdia de alguns vilões e sinceramente, eu estou do lado do doctor sim, ele sabe muito bem a hora que matar quem, porque ora bolas, ele é um timelord, ele sabe o que é certo, mesmo que às vezes o certo seja errado.

Amei muito toda o plot do cyborg, o Pistoleiro vilão que de uma hora pra outra é revelado um justiceiro querendo vingança, um "doctor" Kahler-Jex que na verdade era ele o vilão e justamente o alvo do pistoleiro, por tê-lo transformado em cyborg. O interessante também foi a comparação entre o Jex e Doctor, ambos já foram à guerra e tomaram dificieis decisões. A respeito do pistoleiro foi fantástico como um limite de pedras e pedaços de mateira podem ameaçar pessoas que tentam passar a linha, afinal a cidade escondia seu alvo, e como "misericórdia" para não atacar o povo, o cyborg só dava um "sustinho". De fato, essa "quarentena" não adiantou de nada e o ultimato foi em vão, daí ele disse "Eu quero que tudo se exploda, to pouco me f***, meu negócio é com Kahler Jex, hoje eu vou lhe usar". Pena que essa frase estaria presente se e somente se, Doctor Who não fosse série infantil. Foi bem 'felizes para sempre' o pistoleiro na cena final se tornando o xerife.

Só eu que não senti Rory muito presente aqui? O destaque mais foi pra minha linda Amy, Amelia Pond (que saudade do Doctor chamá-la assim). Amy divou, e colocou o Doctor pra cair na real, como se fosse a primeira vez. Tava na hora também de lembrar que Amy é mãe, adorei a emocionante cena dela e Kahler-Jex. Acho indispensável esse detalhe, felizmente quanto a isso, teremos River Song na despedida dos Ponds, TODOS CHORAM. 


O terreno para a despedida dos Ponds está sendo preparado desde a premiere, e a cada episódio somos acompanhados a pelo menos um momento bonitinho entre o nosso trio preferido. Achei dígno Amy falar que seus amigos achariam estranho o envelhecimento deles. Não é a toa, de verdade, eles estão ficando velhos. De qualquer forma, vai difícil despedir desse trio. O poder desse trio que se formou a três anos atrás está pra acabar, e no próximo episódio, o começo do fim, centrado na vida dos Ponds e a escolha de ficar com o Doctor. Quem aí está ansioso para "The Power of Three" ?

Nota do Episódio: 9.7

P.S: Tem-se comentando bastante sobre lampadas e luzes piscando nesses últimos episódios, será uma chamada para os Weeping Angels? Talvez. Moffucked adorar sambar na cara das pessoas.

@ipcs_

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