Hawaii Five-0 3x05: Mohai

8.11.12




Gostosuras ou travessuras?

O episódio de Halloween tardou, mas não falhou. Acho que podemos chama-lo de “especial de Halloween”, já que desviou um pouco da trama principal para mesclar o tom macabro do dia das bruxas com a pitada de comédia da série.

Começo com uma pergunta que contém crítica velada: a Catherine não trabalha mais? Ou Steve está investindo mais no relacionamento de fachada para não queimar o filme dele com o Danno? Ok, nada mais justo que agora que Michelle Borth é efetiva no cast sua personagem apareça mais, no entanto, sempre tive a impressão de que o tipo de trabalho dela não permitia ser tão frequente na vida de McGarrett – muito menos ser baby-sitter da Gracie. Ok, crítica não tão velada assim.

Mas, vamos falar de coisa boa! Vamos falar de TekPix  Mohai. Que clichê poderia ser melhor num especial de Halloween do que os protagonistas assistindo Chuck – o boneco assassino? Quase retiro minhas críticas sobre Catherine diante do fato de que Steve estava mais interessado no filme do que na moça. Nada mais providencial do que Danny aparecer para atrapalhar o lance do casal (?) de vez. E como não rir dos dramalhões paternos do loiro? 

Achei que o episódio seria todo trabalhado na comédia, com até o mais aleatório atrapalhando a noite de travessuras de Steve e Cath. Oras, como um bom seriado policial que se preze, não foi o que aconteceu. Assim, para atender ao tema, o crime da vez foi um assassinato bem macabro que fazia parte de um ritual satânico. Muito sinistro e exótico, com um ponto fraco: o assassino parecia mais fortão nas cenas em que estava na festa a fantasia e mesmo quando matou Lisa. Aliás, dois pontos fracos: descobriram o suspeito com muita facilidade, ainda mais levando-se em conta que o sistema utilizado pela Five-0 Task Force é Windows. (brincadeira, sou fã do tio Bill)

Com Lisa morta, a meta era localizar o assassino e salvar Lucas Hayes (Jordan Matlock), que seria a segunda vítima do ritual. Lindo de se ver o sofrimento do enjaulado Lucas, enquanto, longe dali, Max se divertia (se isso é possível) com a autópsia e Danny morria de medo ~disfarçadamente~ das lendas urbanas.

Por ter sido um especial, o cast principal não recebeu tantos holofotes. Aliás, nem precisava, com a velhinha do mal, Helen Tilton (Lee Meriwether) ensinando o netinho a cometer atrocidades do demo. Coisa bem típica de dia das bruxas trash de cinema. Agora, para deixar Kono e Chin menos apagados, teria sido bacana algo como a jovem policial fantasiada também. Sairia do comum e seria um deleite!

Falando nas fantasias, é CLARO que não poderiam faltar o humor e excentricidade de Kamekona e Max, respectivamente. Kamekona teve seus cinco minutos de McGarrett, na medida do possível, com a farda plus-size enquanto o ‘cosplay’ de Max fez jus ao jeito peculiar de ser do legista. Divertido, uma pena que não tenham aparecido tanto – Kamekona, em especial.

Aliás, Doris McGarrett foi uma que não deu as caras [compreensível, é um especial, saíram da trama principal como disse no início], mas por meio de uma desculpa BEM ESFARRAPADA. Steve alegou que a mama estava visitando amigos. Que amigos? A mulher fica desaparecida uma vida inteira, fingindo que morreu, reaparece como se nada tivesse acontecido e em pouco tempo já está reinserida na vida social havaiana? Ou por ~amigos~ quiseram dizer Wo Fat e seus comparsas? Festa de Halloween com roleta russa, maybe?

Tirando essas deslizadas um pouco difíceis de engolir, classifico Mohai como um ótimo episódio. O crime foi bem elaborado (ainda que a investigação tenha sido fraca), a vovó do mal foi uma participação e tanto e... [ALERTA SLASHER] Steve e Danno, o super heroi sem cuecas por cima das calças deram mais um passo rumo a saída do armário [tá, parei]. Confesso: Danny deitando a cabeça no ombro do Steve me causou ovulações da promo até o episódio em si.

Depois de boas semanas sem ver a equipe ula ula, valeu a pena a quebrada de gelo. Fica o desejo que a trama volte aos padrões, na próxima semana, sem escorregadas.
 
A hui hou o/

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