Hawaii Five-0 3x07-08: Ohuna/ Wahine 'inoloa

30.11.12




Duas semanas de Girl Power em H50!



Depois de agradarem as fãs com muitas shirtless de Steve, Danny e até mesmo de Adam Noshimuri, de satisfazerem as shippers com cenas duvidosas de McDanno, foi a vez de satisfazer os times Kalakaua e Rollins. Para quem pira numa boa cena de ação protagonizada pela diva Kono, Ohuna foi um prato cheio e quentinho.

Tudo começou com um delinquente juvenil (aparentemente) saindo do reformatório depois de cumprir a pena. Saboreando uma torta de climão com a família na volta para casa, o jovem Zach Slater (Matt Bush) e seus pais acabaram se perdendo numa estrada, por conta de uma falha no GPS. A falha era intencional: um bando de mascarados interceptou o carro e sequestrou o garoto, depois de uns bons tapas nos pais. Não fosse o fato de que o moleque até então estava preso, qualquer um acharia que quem tinha culpa no cartório era o pai.

que não. Acontece que Zach era hacker, e um hacker bem foda pra sua idade, por sinal. E, pra ajudar, tinha descolado uma senha para uns arquivos que ia causar problemas em gente da pesada. Por isso, o sequestro logo se tornou assassinato. E foi aí que a galera da Five-0 Task Force entrou, claro.

Porém, antes de toda a ação, tensão e pancadaria... ATÉ QUE ENFIM resolveram comunicar Mary sobre o fato de que Doris fez como Elvis e não morreu. Tá certo que localizar a irmã maluquinha de McGarrett é mais difícil que esconder a própria Doris, mas... já não era sem tempo. A chegada de Mary ao Havaí já introduziu a participação de Shelley Berman, no papel do simpático e safado velhinho Morty. O vovô parecia destinado a só propiciar a dose de risos do episódio, mas conferiu todo um drama com a história triste da perda de sua filha. Participação bacana!

Assim, a trama se desenrolou entre a crise da família McGarrett, já que Mary – com muita razão - ficou puta ao saber que a mamãe tava viva e não queria vê-la (adorei ver esse lado sensível da loira). Steve ficou com a posição difícil de intermediário e Doris pareceu cheia de remorso. A atriz é ótima, mas a personagem não consegue me convencer. Acho que teria sido melhor continuar com a proposta de que ela havia sido morta e Steve tentasse vingar o assassinato dos pais. Ok, parênteses à parte, retomemos: de um lado estava o drama pessoal da família e do outro, a investigação da morte do hacker mirim. Com isso, Kono recebeu os holofotes. O que dizer da entrada triunfal da moça pela janela do hacker fodão que torturava os funcionários? Tá certo que Kalakaua tem se saído tão Mulher Maravilha que não se cortou ao arrebentar a janela de vidro, tampouco se queimou ao cair de uma van em alta velocidade DE CARA NO ASFALTO. Steven Seagal feelings, né? Apesar das infâmias, merecidíssimo destaque à performance da personagem. Quem não estava com saudade da jovem colocando em prática os ensinamentos de McGarrett?

Ele, por sinal, continua se saindo um ótimo Jack Bauer do Havaí. A cena em que os mascarados saem com Kono como refém e nada surpreendentemente Steve está embaixo da van foi uma daquelas que não pode faltar em Five-0.

Ohuna foi um bom episódio, bastante trabalhado na ação e bem intercalado com o drama. Isso não só na questão Doris-Mary, mas no tato de Kono ao lidar com o irmão de Zach. Os climinhas entre a dupla de dois Steve e Danno ficaram em baixa, Kamekona nunca esteve tão sumido... mas, Max continua ganhando espaço na trama e o legista excêntrico já conquistou a audiência.

E como era de se esperar, Mary e Doris acabaram se encontrando. Foi um daqueles episódios que faz segurar umas lágrimas. E foi melhor que Wahine ‘inoloa, sem dúvidas.

Oras, e por que o 3x08 não foi tão bom? Particularmente, pois dessa vez resolveram que o destaque feminino seria de Catherine. Sou obrigada a perguntar, então, pela milésima vez: essa mulher não trabalha mais?

Rancores sobre o ócio de Catherine à parte, o episódio fez jus ao título (Wahine ‘inoloa = Evil Woman = Mulher Má). Isso porque não só a assassina da vez era o cão chupando manga (para o desespero de Steve), como Doris também teve seu momento louca, desvairada e cruel.

Começando pelo começo, a investigação era sobre um coitado que foi forçado a ingerir gasolina, foi baleado, queimado vivo e atropelado (por um casal de jovens aleatórios metidos a rebeldes), se não bastasse. Garantia da morte? 100%. Tudo indicava que a vítima fazia terapia com uma psicóloga lindona. Acontece que a terapia que Olivia Victor era outra.

De cara, o instinto de Steve – ou quem sabe, apenas a teimosia e o ego ferido – o fez acreditar que a mulher era culpada. E a princípio, ela deu a deixa de que era. Mas, não havia evidência e a filha da puta era boa em deixar isso claro. Por isso, McGarrett teve que passar o episódio inteiro feito Wile E. Coyote atrás do Papaléguas, tentando provar pra todo mundo que a gostosona não valia nada e era a criminosa.

A trama foi interessante, jamais poderia passar pela cabeça que o consultório era na verdade um prostíbulo para figurões. Como a vítima era alcoólatra em recuperação e meio lelé das ideias, ia acabar abrindo o jogo e ferrando Olivia. Com toda a pinta de sociopata, a moça garantiu que ele não abrisse a boca. Bem elaborado!

Paralelamente, Catherine desocupada Rollins se viu na mira do agente Chris Channing  (muito válida a participação de Carlos Bernard novamente, sempre trazendo saudades de 24), mas conseguindo desarmá-lo de maneira bem providencial, acabou se unindo ao policial para tentar alcançar um cara que estava na captura de Doris e que não era o Wo Fat (OI!?). Aí, alerta para o risco de a história dos McGarrett ficar sem sentido e ainda mais confusa: a mama McG tinha sido designada para acabar com o cara, mas pelo visto, não foi o que aconteceu. Com o retorno ao Havaí, o cara surgiu das trevas e queria um acerto de contas. Tá, e por que ninguém mencionou isso antes?

Sem contar para Steve o que estava rolando, Cath protagonizou as cenas de Mulher Maravilha da vez e acabou conhecendo o lado super bonzinho da futura (ou não) sogra, que surtou e torturou Mangosta para saber quem mais tem conhecimento de que ela está viva. Oras, desde quando ela tem feito esforço para esconder isso?

A história ainda vai render. Especialmente porque Catherine prometeu não contar nada do que aconteceu com Doris ao Steve – e como a mamãe vai explicar os hematomas no rosto ao filhinho? É evidente que cedo ou tarde McGarrett vai descobrir e a corda vai arrebentar para o lado de Cath.

Sintetizando, Wahine ‘inoloa foi bom pela trama do capítulo, mas não pelos desdobramentos relacionados à trama central. Ou Peter Lenkov e sua turma tem cartas muito boas na manga, ou estão se perdendo com essa aparição de Doris. Quero ver um belo Ás.

E mais Kamekona, que está de escanteio!

A hui hou o/

 PS: A relação de Steve e Danny segue muito bem, obrigada. O loiro se saiu melhor psicólogo que Olivia, não acham?

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