The Good Wife 4x04: Don't Haze Me, Bro

22.11.12


Gerenciando a pior campanha do mundo.

The Good Wife está numa fase morna e disso ninguém dúvida. Para uma série sempre de alto nível, porém, um começo de temporada assim desanima, mas nada que um pouco de Eli Gold não ajude a melhorar. Essa semana a série conseguiu ser mais interessante que nas anteriores e nem estou falando isso pelo caso da semana. Foi a primeira vez nessa 4ª temporada em que os problemas dos personagens foram mais chamativos do que o tribunal. Ainda bem. The Good Wife não deveria correr o risco de se transformar em mais um procedural Legal.
Para começar, é preciso dizer que a história chata, arrastada e desnecessária de Nick e Kalinda não fez a menor falta e, verdade seja dita, foi um grande alívio não ter que presenciar mais cenas desse relacionamento passivo-agressivo que não chega a lugar algum. Dureza é saber que o planejamento da série inclui um arco de 13 episódios para essa maravilha.
Uma das reclamações dos fãs tem sido a falta de atenção para certos personagens. Cary Agos e Eli Gold no topo da lista, seguidos por Diane. Pois é. Deu para notar uma tentativa de incluí-los um pouco mais, mas ainda assim, apenas Eli teve destaque de verdade, com o foco na campanha de Peter e as insinuações de que o candidato teria dormido com uma de suas funcionárias.
Como nós já sabemos (ou achamos que sabemos) que não houve caso algum e as investigações de Kalinda comprovam isso outra vez, ficamos esperando esse plot acabar, mas ele nunca tem fim. Agora a novidade, que é colocada no final do episódio como se fosse uma grande bomba, é que um blogueiro anarquista vai publicar que uma revista estaria sendo vetada na publicação da tal denúncia. A cara de Eli se justifica porque não importa se é verdade ou mentira. Uma vez na mídia, a merda está feita e a campanha seria prejudicada.
Não bastasse isso, Eli ainda precisa lidar com as vontades de Peter, que exige Jackie dando palestras para idosos, mas não se preocupa em observar que a mãe está gagá. Nota zero para os efeitos das alucinações de Jackie, mas nota 10 para a atriz, que leva esse lance de ver o que não existe com muito talento. Os discursos de Jackie também são deliciosos e se refletem em cenas em que Eli pode dar um baita ataque de pelanca. Cada dia mais tenho pena dele.
Alicia continua distribuindo seus sorrisos irônicos e mostrando que domina a situação com serenidade, até quando finge não ter nenhuma intenção ao introduzir o assunto “traição” para sua nova amiga, Maddie. Ficou um clima bem estranho.
No caso da semana, Diane e Alicia dividem as atenções e a história é até familiar, com o caso da morte num “trote” de faculdade. Foi interessante ver como o advogado da oposição tentava desvirtuar o foco, mas Diane conseguiu trazer tudo para onde queria inicialmente, no fim das contas.
Sobre a crise na Lockhart&Gardner, só resta dizer que o drama dos escritórios insuficientes está de volta e fiquei surpresa por Alicia não se irritar com o novo arranjo, em que ela e Cary precisam ter atenção para não misturar as bolas e falar ao telefone corretamente. Apesar dessa insinuação de trama, Cary merece mais e sejamos honestos, o público fiel de The Good Wife merece mais. Aguardando pelo momento em que a série será fantástica novamente.

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