The Mentalist 5x08/09: Red Sails in the Sunset/Black Cherry
28.11.12
Onde está Wallie Red John?
Red
Sails in the Sunset foi um daqueles episódios
que sai do padrão.
Geralmente, em
toda temporada
tem um ou
dois, e nos primórdios de The Mentalist esses
capítulos tinham novos
assassinatos cometidos pelo
serial killer da carinha
feliz ou
alguma mensagem macabra
dele para Patrick. Bem,
parece que RJ é um
assassino regenerado, pois
faz um bom
tempo que
não sabemos o que
são mulheres
mortas em uma cena
com smile sangrento
na parede.
Dessa vez, o número
8 da temporada atual fugiu da estrutura "crime
do dia" e investigação
usual para
uma infame fuga
de Lorelei Martins. Obcecado como sempre, era de se esperar que Patrick Jane conseguisse tirar
a moça da prisão.
Acontece que o lance
pareceu fácil demais
– ainda que
tenha contado com o dedo
de Bret Stiles que, convenhamos, é um trapaceiro de primeira. Ótima
aposta a participação do personagem na trama, não se deve negar!
Com a fuga
da aliada de Red John, que Jane fez parecer algo do qual era vítima, a investigação do dia
girou em torno
de localizar os dois. Sempre uma delícia
ver Teresa sofrendo com
esses problemões. E foi uma ocasião para o carinha da Homeland Security afirmar
sua presença
no enredo. Que
pedra no sapato
estará Kirkland fadado a representar?
Pra não dizer que esqueceram que o "serial"
é um assassino
ruim pra
diacho, a jogada
sobre a morte
da irmã (oi?) de Lorelei foi algo interessante. Será que
ela irá realmente
se voltar contra
Red e virar aliada
de Patrick? Aliás, climinha entre Lori e o mentalista é o que
não falta,
para o sofrimento das shippers Jisbon de plantão. O beijo
entre os dois
foi bastante forçado
e inexplicado. Jane realmente se deixou envolver pela moça quando
estava trabalhando como "consultor infiltrado"? Parece que
os produtores estão deixando escapar a essência do
personagem, que
era um
tanto fiel
à falecida esposa, mesmo
post-mortem. De repente,
é como se Patrick não
soubesse mais o que quer: pega Lorelei, dá mole
pra Teresa e de vez
em quando
lembra porque quer
se vingar de Red John pra começo de história.
Enquanto isso,
Red parece ter esquecido também
como se mata.
Concordo, estranho que
ambos não
tenho se tornado amigos.
Agora, quem
será a pessoa por
trás (no bom
sentido) do assassino
em série?
Que Patrick o conheça e que ele seja alguém da própria
CBI já era
evidente. Alguma aposta?
Apesar de ter ficado claro nesse episódio
que a história
central de The Mentalist está saindo das
origens, Red Sails in the Sunset
foi bom: certo
suspense, a dose
de trollagem típica e as perguntas no ar
que deixam querendo ver
mais.
E por falar em origens, ou pelo menos, em
normalidade... a série retomou a estrutura-padrão de episódios na semana
seguinte, como é de costume. Por isso, Black
Cherry começou do jeitinho que já estamos acostumados: com a cena do
crime da vez. A cena em questão era um campo de golfe. E logo Patrick, que
estava afiado nas gracinhas e recuperado das porradas que levou no 5x08 (tanto
de Lori quanto da batida do carro autoinfringida), fez questão de começar
aloprando o primeiro cara a encontrar o falecido.
Palhaçadas de Jane à parte, já que essas não
são novidade... devo dizer que o bacana de Black
Cherry foi a reflexão que trouxe à tona. Isso porque a vítima era um
ex-viciado e ex-traficante, negro, do gueto, que tinha resolvido mudar de vida.
Espancado até a morte, deixou a suspeita óbvia (e logo, descartável) de que os manolos
com quem andava antes quem o haviam assassinado por não concordar com a mudança
do “truta”. Não foi nada disso. Três colegas de trabalho (um deles, o chefe,
inclusive) quem fizeram o trabalho sujo. E tudo porque Lem McVie, a vítima,
tinha presenciado o trio matar uma pessoa “sem querer querendo”, durante uma
caça na floresta. E não só por ter presenciado, mas por não ter concordado com
o pacto dos três de não revelar o crime.
É, Lem pagou o preço por ter tentado fazer a
coisa certa. Moral da história bastante profunda! 10 pontos para o enredo.
No meio disso tudo, muitas confusões! Patrick
não perdeu a oportunidade de fazer os assassinos de besta sempre que possível,
até constatar que eram de fato os culpados. E aprontou um tanto com Teresa
também, como é de praxe. Um dos momentos mais divertidos: quando ambos estavam
na espreita, para identificar os criminosos com uma das estratégias troll de
Jane e Lisbon começou a cochilar e a falar dormindo. O consultor não só fez
questão de avisar que a morena estava falando inconscientemente como ressaltou:
“estava falando e babando um pouquinho”. Chorável!
Mas, chorável de verdade foi a situação com os
irmãos da vítima. Juliana, a mais velha, tentando acertar as contas com a ex-gangue
de Lem quase acabou em maus lençóis. Lindo de ver que Patrick se encantou com o
pequeno Noah (Bryce Clyde Jenkins – um ótimo ator mirim!) e conseguiu convencer
Lisbon a não prender Juliana e, com isso, entregar o garoto ao serviço social.
Com esses trâmites judiciais, a mãe do filho de Rigsby deu as caras de novo na
história. Terá sido uma aparição casual?
A verdade é que o nono episódio não foi
trabalhado só nas lições de moral, mas também nas ~fagulhas de amor~. Depois de
um tempo sem a espevitada Summer, Cho agora está na mira da ativona da Divisão
de Gangues, Tamsin Wade (Monique Curnen) e parece corresponder. Os feromônios
de Patrick também estavam bons, com a secretária Tiffany (Senta Moses – é o
nome da atriz, juro!) toda saliente pro lado do loiro – personagem bem
aleatória a moça, só serviu para garantir uns risos no meio de tanto drama. Só
Van Pelt e Rigsby continuam fora do foco love
is in the air. Até quando?
Muitas caras novas têm aparecido nessa quinta
temporada, é possível que surjam mais. Só espero que não falte espaço pra tanta
gente. Cadê Gabe Mancini e sua patota, por exemplo?
Mas, sem pressa. Por enquanto, vale assistir e
refletir sobre Black Cherry.
Um dos melhores crimes (se isso é possível) até agora, nos faz repensar certos
valores. Pra não dizer que foi difícil não chorar com Teresa ganhando um abraço
do lindinho Noah. Trama intensa! Que
venham outros episódios assim.
E a pergunta se repete: quem diabos é Red John?
PS: Quem riu do sotaque de Teresa pronunciando
o nome Juliana?
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