Person Of Interest 2x09: C.O.D.

14.12.12



Muito, muito chato.


As vezes é difícil manter a criatividade quando se tem que criar pequenas tramas isoladas de quarenta minutos semanalmente. C.O.D. foi um desses raros pontos baixos produzidos pela série onde, salvo pela trama secundária, tudo mais pareceu bastante burocrático.

Ordoñez, protagonista da semana, é o personagem fácil de gostar. Tinha tudo para fazer sucesso no baseball, mas o azar lhe tirou essa oportunidade. Seu maior sonho é trazer a família de Cuba, mas novamente a má sorte cruza seu caminho e ele acaba se envolvendo acidentalmente com criminosos estonianos. É tudo feito para criar uma rápida identificação, mas os elementos não poderiam ser mais clichês, apelando para um melodrama desnecessário, até exagerado já que a falta de sorte do cubano é inacreditável.

O desenvolvimento do caso ao longo dos quarenta minutos também não é inventivo, se limitando a uma estrutura básica: abordar o protagonista da semana, determinar a ameaça, entender a ameaça e por fim eliminá-la. Os vilões são genéricos e a ameaça a segurança que o laptop representa nunca chega a assustar verdadeiramente, muito pelo contrário, jamais pesa ou cria um clima de urgência.

Diante disso, sobra apenas o problema de Fusco, que há muito tenta abandonar a vida de policial corrupto mas permanece forçado por Reese. Seu dilema é bem desenvolvido, considerando que pouco tempo é dado para a essa situação, conseguindo relacioná-la com a trama de Elias, que parece sempre estar nas sombras manipulando tudo.

Mesmo com esse ponto positivo, é um episódio esquecível.

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