The Good Wife 4x11: Boom De Yah Da

9.1.13




Época de redenção.

The Good Wife saiu para o hiato de final de ano com uma promessa, uma luz no fim do túnel, para assim dizer. Bombardeada pela crítica internacional, a série estava muito diferente de outrora, nos tempos em que casa episódio era nova sensação. As atuações continuaram ótimas como sempre e de uma forma geral tudo estava lá, mas faltava alguma coisa, algo essencial que eu não sabia dizer o que era. Talvez fossem as histórias que não emplacavam, ou a atitude monótona da Alicia em relação ao Peter. O importante é que agora eu sei, e pelo visto os roteiristas da série também. Novos ares, ou quase isso.

Em cada temporada, algo diferente. Começamos com uma Alicia reclusa e conservadora, abalada pela traição do marido e a atenção da mídia. Nós observamos ela crescer, se tornar mais forte, mais sensual e cada vez mais decidida do que quer. Porém nessa 4ª temporada, ela não sabe o que quer, a relação dela com o Peter não faz o menor sentido. Essa é a principal questão. O maior ponto negativo da série. Amigos com benefícios? Casados mas separados? Nada se encaixa porque os roteiristas fazem questão de não solucionar o problema. Fora a repetição de histórias, com certeza foi um erro contar a eleição do Peter para Governador, quando na outra temporada tivemos a eleição para Procurador.

E toda essa introdução foi somente para afirmar que Wendy-Scott-Diva chegou para bater na cara de todos que estavam duvidando que a série não fosse nunca mais para os trilhos. Eu tenho a mais absoluta fé que esse plot envolvendo a Lockhart/Gardner e o Eli irão render ótimas situações. Gostei muito da volta da nossa vilã preferida da série, porque Maddie nem se compara com Wendy.  Porém não foi somente Wendy que voltou. O coadjuvante preferido entre 9 de 10 seriadores também voltou, Michael J. Fox.

Mas é claro que um episódio onde temos Wendy e Louis Canning só pode ser sensacional. E realmente foi, Boom De Ya Da foi um episódio comum no nível de The Good Wife (ou seja, ótimo). Essa história do Louis ter comprado a dívida da Lockhart/Gardner com certeza será muito divertida de acompanhar. As atuações estavam ótimas e afiadas e o episódio girou em torno de 3 linhas principais:

1º - A do caso jurídico, que era sobre um banco que hipotecou um conjunto de casas, mas esqueceu de limpar as piscinas regularmente. A água parada (como bem sabe os Brasileiros) atrai vários mosquitos que podem trazer doenças. Achei ótimas todas às cenas da Alicia e do Louis sozinhos na sala de reuniões. Aí também entra a história da mulher do Louis, Simone Canning; Eu não vejo como a introdução dessa personagem irá mudar alguma coisa na história, perfeitamente dispensável;

2º- A do Eli com a Wendy. Essa briga vai se alastrar por toda a temporada e eu aposto todas as fichas neles. Os dois ficam ótimo juntos. Ainda no escritório do Eli, tivemos a introdução de outro personagem, Jordan Karahalios. Não sei bem o que pensar dele, só o tempo irá nos mostrar;

3º- Paralelamente ao “segundo arco”, tivemos mais sessão de reciclagem de plots. Todas as cenas relacionadas ao falimento da Lockhart/Gardner são chatas. Eu vejo e tudo que eu consigo pensar é: “Nós já não passamos por isso antes?”.

Observações:

- É assim mesmo que eu gosto de ver a Kalinda. Cenas de 1min bem curtinhas, com 4 falas, nada muito complexo. Desse jeito posso continuar amando a personagem! #XôSoverteria

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