The Good Wife 4x14: Red Team/Blue Team

18.2.13

 The Good Wife agora entrando na avenida, o samba enredo da escola, “seu recalque bateu e voltou” é uma das músicas mais tocadas de 2013.

Pra quem não ficou convencido que The Good Wife melhorou nos últimos três episódios, aqui está a prova final. Tudo, absolutamente tudo, funcionou. Nenhuma trama chata e sem sentido e nenhuma reciclagem de estórias; Aquele ótimo roteiro que nós tínhamos nos acostumados voltou. Eu simplesmente amei cada segundo desse episódio, que, aliás, se chama “Red Team/Blue Team”.

Nós começamos o episódio sabendo que a palhaçada da Lockhart/Gardner acabou. Não teremos mais essa reciclagem da 2ª temporada, ponto positivo. Segundo nos contou David Lee, todas as dívidas foram quitadas, e para surpresa geral da nação, eles ainda iam sair com lucro enorme no final do ano, de nada menos que $133 milhões de verdinhas. Os sócios, que normalmente só pensam neles mesmos, resolveram que não iriam mais aceitar a entrada da Alicia, Cary e os outros associados de 4ª ano na parceria, porque não queriam dividir o lucro com mais ninguém. Eu posso dizer que algumas pessoas não gostaram muito dessa decisão, mas isso eu comento mais embaixo.

Paralelamente a festa, Will e Diane se preocupam em defender o seu cliente. Ele está sendo acusado de homicídio culposo, porque uma menina de 16 anos morreu de intoxicação depois de beber um dos produtos da sua empresa, o energético Theif. Muito receoso de ir ao tribunal e perder, ele pede para que seja feito um “julgamento de mentira”, com filmagens ao vivo, aonde iria se montar um tribunal igual ao da corte de Chicago, chamar-se-ia um júri de verdade, assim como um juiz de verdade, para que ele pudesse ter uma ideia de como tudo ia ocorrer. Além disso, para que tudo fosse muito real, Will e Diane pediram para que a Alicia e o Cary formassem uma equipe (red team), que iriam representar os advogados de acusação no tribunal.

Enquanto eles planejavam suas estratégias para o tribunal “fake”, David-Lee soltou uma bomba sobre eles, cuja qual eu já comentei aqui. Os dois, decididos que aquilo não ficaria assim, reuniram-se junto com os outros advogados que não iriam ser promovidos como prometido, e resolveram tacar o terror nos sócios, induzindo que eles iriam montar uma nova firma e levar todos os clientes deles junto.

Eu achei muito fofo o Cary convidando a Alicia para uma parceria, criarem juntos uma nova firma. Florrick/Agos & Associados... Acho que fica muito bem. Mas o que eu gostei mesmo foi menina Julianna dizendo o porquê de ela ter levado o Emmy de melhor atriz. Toda raiva comprimida no tribunal, enquanto fazia de tudo para bater o Will, mas o ápice com certeza foi no escritório, ela gritando com ele. Confesso que não gostei do beijo, estou achando que a Boa Esposa tá mais rodada do que catraca de ônibus em horário de pico. No fim, Alicia ganha a parceria para desestabilizar a “rede” dos associados de 4ª ano (mais o Cary, que na verdade nem sequer devia ter sido promovido). Gostei muito dessa evolução na personagem, e tenho certeza que ela não vai deixar barato toda a humilhação que ela passou pra chegar ali.

Também quero reiterar que o plot político do Peter e do Eli só está funcionando por causa da lindíssima Elsbeth. Ela faz tudo ficar engraçado, e aquela situação, muito mais orgânica. Amei a reviravolta dos grampos, só não entendi da onde veio toda aquela cara de pau do agente do Departamento de Justiça, eu espero coisas assim de Wendy-Scott (que sem nenhum motivo aparente sumiu). Enfim, espero que o Eli saia dessa enrascada, e muito mais do que isso, espero firmemente que Carrie Preston entre para o elenco regular da série.

Observações:

- O que será de Clarke Hayden agora que a Lockhart/Gardner saiu da falência? Fiquei com a impressão que tudo se resolveu em um piscar de olhos, se você ver a situação do episódio passado, todos estavam ferrados, e hoje, todos estão mais ricos do que eram antes.
  

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