Bates Motel 1x06: The Truth
28.4.13
Como definir Bates Motel em três palavras: Sensacional!
Surpreendente! Espetacular!
Me rendi. Após esse episódio não como negar que Bates Motel
se tornou a melhor estréia de 2013 até agora, e me ganhou por completo. Toda
minha insatisfação com o piloto da série, foi transformada em uma admiração ao
que os produtores da série conseguiram nos apresentar nos episódios
recorrentes. Episódios que seguiram com um ritmo frenético, levando a série um
nível de suspense e ação que eu jamais havia presenciado.
Em seus episódios da primeira temporada, Bates Motel, nos
deu uma apresentação simples e eficaz de seus personagens, da ambientação, e do
modo que iria levar a história. Um modo, talvez, pós-Hitchcock, com a sua personalidade, com seus¸riscos e seus ganhos. Até White PineBay ganhou uma vida sobrenatural,
desejando sabermos o além das entranhas das cidades.
A ação nesse episódio foi constante, do inicio ao fim,
começamos com Emma querendo entregar Jiao (A garota japonesa) e ao um flashback
que deixou qualquer um preso a tela, sem piscar em uma sequencia de 5 minutos,
onde Norma Bates abre seu coração e consegue relatar o motivo que é tão ligada
a Norman, além de super-protetora. O passado de Norman nos narra o futuro.
Toda a adrenalina começa a ser jogada com delegado Shelby, e
em uma reviravolta que eu não achei que aconteceria tão cedo, mas ele descobre
que os Bates sabem do tráfico de mulheres que ele estava envolvido, e começa a
lidar isso do seu modo. Seja culpando Norman, ou batendo em Norma Bates, Shelby
nos dá um arco perfeito para descobrirmos sobre o passado dos Bates, e um pouco
mais do lado sombrio de Norman.
O modo como Norman atinge o Delegado, e Dylan aproveita
daquele momento para recuperar a arma, foi uma sequencia de tirar o fôlego,
junto com todas que se seguiram. Os 40 minutos se tornaram 20, onde meus olhos
ficaram fixos a tela, onde a ação predominou e bombeou um sentimento que eu não
havia sentido com nenhuma série desde a Fall Season passada.
Sobre a morte do patriarca dos Bates, acho que todos já
previam o que estava por vir, e não foi de nenhum grande choque o quando veio à
tona. Apenas nos apresentou, de uma forma belíssima, mais uma nuance de Norman
Bates de Hitchcock, se formos considerar o rumo que a historio de Norman
seguirá (Ou seguiu?). Norma Bates abriu seu coração para Dylan, que agora,
sabendo do segredo obscuro que Norman possuí, pensara duas vezes antes de
tirá-lo das mãos da mãe.
O futuro de Dylan é algo que já comentei na outra review, é
certo, e, eu me apeguei ao personagem o suficiente para ficar sussurrando “Mata,
Dylan”, o episódio todo, apenas torcendo para que ele sobrevivesse. Dessa vez
ele conseguiu, mas para os próximos episódios, continuarei com esse mesmo
pensamento, sem querer ficar pensando que o futuro do garoto, já foi trilhado como certo. Quem sabe, em mais uma aposta, os roteiristas não nos surpreendem de novo?
E para não terminar a sessão elogios sem mencionar uma das melhores personagens da série, deixo aqui meu desejo
de dar um Emmy, um Globo de Ouro, um
Oscar, todos os prêmios possíveis para Vera Farmiga, que está
surpreendendo aos extremos, com sua atuação que beira a perfeição. Norma Bates,
não poderia estar melhor sendo representada.
Bates Motel se consagrou como melhor série sendo exibida
atualmente, e se continuarmos nessa ótima safra de episódios, não pouparei elogios
para série, que encontrou seu caminho e está indo fundo em sua mitologia,
entrelaçando tudo de um modo perfeito com Hitchcock. A personalidade própria
que a série do A&E criou, foi a melhor jogada do canal em anos.
PS: E Bradley? Tô achando que essa garota só existe na
cabeça de Norman...
PS2: A cena de Emma e Norma foi uma das coisas mais fofinhas
que a série apresentou até agora, não concordam?
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