The Voice AU 2x24: Grand Final (Season Finale)

18.6.13


É muita emoção para uma coração só!

Deixando todo o meu lado crítico de lado, o que venho escrever aqui é o relato de um fã, que já era viciado em The Voice, mas que aprendeu a amar mais e mais ainda esse fantástico show, a cada episódio novo da franquia australiana. E assim, como todos que participaram do acontecimento dessa final, assim como todos os fãs e audiência, eu também deixei ou meu coração saltar ao assistir, e a emoção transbordar como nunca tinha feito em nenhuma final de The Voice. Parabéns à Harrison Craig e sua brilhante voz, por terem ganho. Porém mais do que a vitória de um, essa final foi sim uma grande celebração, uma celebração de todos, do talento, dos treinadores, e da brilhante temporada (de repercussão mundial) que o The Voice Austrália fez!

Ver o Top16 de volta ao palco, saber que você se apegou a cada um daqueles talentosos artistas, ver às lindas retrospectivas dos finalistas, o relacionamento nutrido por cada um deles com os seus "coaches", e como que cada um foi fundamental para mudar a vida de seus pupilos, e como eles se identificavam, foi tudo realmente muito bonito. Porém nem só os competidores e suas vozes chamaram atenção, bem como em toda sua temporada, o show que o The Voice AU leva ao ar toda semana é brilhante, e nos contagiou mais uma vez com as energéticas performances de Delta Goodrem e Rick Martin, o carisma do One Republic, e a apresentação mais visceral e mais vocal que eu já vi de Robin Thicke, em suas passagens pelos The Voice. Foi tudo tão lindo de se ver, que o programa mal estava na metade e eu já chorava de saudades.


A noite abriu com a incrível performance dos quatro finalistas do hino australiano "You're The Voice" (que aliás, vem muito à calhar com o nosso momentos atual no Brasil), bom, pelo menos achávamos que era uma performance dos quatro finalistas, até todo o Top16 aparecer e invadir o palco com suas esplendorosas vozes. Sério, sabe uma daquelas apresentações inesquecíveis, para ficar na história do The Voice? Pois é, essa foi uma delas. Ps.: os contracantos de Celia foram ótimos. Sem contar que ver todo mundo cantando junto naquele palco foi sem comentários, não precisavam nem ter cantado tão bem. 


Começando os trabalhos da noite (pela última vez, "cry, cry!") tivemos a questionável apresentação de Joel Madden e Danny Ross. Vamos lá gente, vamos dar um desconto, era final, o importante era se divertir e se dar por satisfeito com o quarto lugar. Realmente não esperava que Joel tivesse ensaiado muito a canção, depois da quantidade de posse de maconha que ele foi preso semana passada. Mas o bacana de Danny ter sido o finalista do #TEAMJOEL é exatamente isso, eles são super iguais (menos no talento) não se importam com nada, acreditam no "apanhador de sonhos", fumam o dia todo, esse que é o divertido. Foi muito legal a tape deles dois conversando sobre a trajetória deles, e viajando o tempo todo.


A segunda apresentação sim, essa vale apena comentar. O que esperar quando duas vozes tão poderosas quanto as de Luke Kennedy e Rick Martin se juntam? Explosão! Paixão! Foi isso que tivemos. "El Tango De Roxanne" caiu como uma luva para os dois, afinal é de um musical, que pega toda a coisa dançante do Rick, mas ao mesmo tempo é clássico e fez jus à voz treinada de Luke. Para mim foi disparada a melhor performance, e se tivesse sido semana passada... Não sei não heim! Bacana também foi ver os ensaios, e a trajetória da dupla, todo o profissionalismo e tempo que dedicaram à competição. Percebe-se que eles estavam construindo algo, tanto é que quase chegaram lá. 


A noite também teve apresentações pra lá de especiais nos extras, como a apresentação do novo Single de Delta Goodrem "Heart Hypnotic", que parece ter resolvido dar uma chacoalhada na carreira. Cansou de ser um anjo, cansou do cabelo grande, da vibe "Taylor Swift"; cortou o cabelo, ficou ousada... Seria tudo isso o fator Darren McMullen? Quem também não fez feio foi o seu mentor Ryan Tedder e o OneRepublic, com a ótima "Counting Stars". Não fiquem contando a quantidade de vezes que eu vou usar "ótima", porque achei tudo realmente muito bom. Risos. Inclusive toda a vibe querida que rolou entre os "coaches" e Darren no programa, Darren mandando beijinho pra Delta, Seal deixando ele no vácuo depois chutando ele, os treinadores assistindo todas as apresentações juntinhos, estava tudo muito bacana.


Bacana é como não sei se definiria a apresentação da treinadora com a sua pupila Celia Pavey, acho que a expressão que se encaixa melhor aqui é "esperava mais". Estava tudo tão bom nessa final, a única coisa que para mim destoava de todo o clima era a cantora. Pairava sobre à coisa toda um clima de frustração, sabe? E eu me pergunto: em que ponto Celia desistiu de brigar pelo título? Foram muitos erros cometidos pela sua treinadora em relação à ela? Foram! Porém em parte, eu acho que foi muito culpa da menina também por ter entregado o jogo. Foi muito estranho ver #TEAMSEAL e #TEAMRICK levando show e apresentações magistrais para o palco, e as meninas com uma apresentação tão intimista. Acho que faltou mais garra. para quem era franca favorita, não conseguir nem o segundo lugar... Algum erro de percurso aconteceu.


Energia foi o que não faltou também na grande final do The Voice. Tivemos a melhor apresentação que eu já vi de Robin Thicke e sua ótima "Blurred Lines", parece que sem os seus parceiros de música, ele estava muito mais focado no vocal do que no show. Foi realmente bem bacana, e só comprova mais ainda a projeção mundial do The Voice Australia, afinal todos os cantores que se apresentaram no programa americano, também se apresentaram aqui, façanha que o The Voice UK, por exemplo, não conseguiu. Tivemos também o lançamento do dançante novo Single de Rick Martin, que tinha dançarin@s para todo o canto no palco, apresentando um verdadeiro show ao público. Ah! Mais um detalhe de todas essas apresentações, todas elas estão hitando no iTunes, o Top6 é todo de músicas que foram apresentadas no programa, seja do grande campeão, dos coaches, ou dos convidados que nela se apresentaram.


Agora vamos falar dele, o mais brilhante personagem de toda a temporada, que foi linear, constante, e lutador do início ao fim. De quem estou falando? Não sei. Poderia ser tanto de Harrison Craig, quanto de Seal. Afinal, foi muito fácil criticar a vitória do treinador na temporada passada, já que tinha os melhores cantores da competição em seu time, e pode escolher. Agora, numa temporada em que todos tem a faca e o queijo na mão, sem dúvidas foi o "fator coache" que levou o campeão à vitória. Foi muito bacana ver o dueto dos dois, a relação que Seal nutre com os seus cantores é fora de série, o tempo e criatividade que ele dedica... E parece que eles estavam cantado tudo isso em sua apresentação. Foi muito emocionante.


No mais é isso meus caros. Ganhou quem merecia, quem foi minucioso, que além de lutar, evitou cometer erros ao longo da trajetória. Ganhou aquele que dentre tanto talento, em que você não sabia para que lado olhar, conseguiu fazer uma conexão mais forte com a audiência. Parabéns ao Seal bicampeão, e à Harrison Craig pelo seu incrível dom de tocar as pessoas. Conosco fica o sentimento de que nunca existirá uma outra temporada, de nenhum reality musical tão épica igual à essa segunda temporada do The Voice Australia

Lembro que no especial que escrevi aqui sobre às três franquias, há alguns meses atrás, disse que o programa tinha se nivelado muito alto, e que tinha um grande desafio em se auto-superar nessa segunda temporada. Isso só não foi conseguido, como fomos inundados por uma enxurrada de talentos jamais presenciada em outro programa de televisão. Essa temporada sim, eu coloco a minha mão no fogo que é impossível de ser superada... ÉPICO! Apenas! Até o ano que vem meus caros!

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7 comentários

  1. Desculpe mas a celia NUNCA foi franca favorita, mesmo com a tentativa de projetar a moça com voz de miado de gato. O harrison, desde o início, já estava programado para vencer. Nunca duvidei que ele venceria. Minha dúvida estava quanto ao 2º lugar. Tive receio que o Luke perderia para a chata da celia.

    Consolo: pelo menos o Luke ficou em 2º. Esperando para ver se aparece algo dele para comprar, já que não temos acesso ao itunes australiano.

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  2. Quando ouvi que Celia era a terceira candidata eu vim ler a review, já que não tinha como Luke vencer Harrison, e eu ainda torcia para Celia, mesmo notando o que você notou: o sentimento de desistência. Deve ter assinado algum contrato, só pode...

    Parabéns pelo ótimo texto. Realmente, esse The Voice deve ser insuperável. Foi maravilhoso, sonhando com uma edição The Voice BR desse mesmo jeito. Mas é Globo né, e ainda não é aquela coca-cola toda aqui, então nem capricham por isso... Uma pena.

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  3. temporada dos sonhos do the Voice

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  4. Alto nível mesmo!!! Vida longa ao programa!

    Acho ótima a iniciativa de trazerem canções originais para o público conhecer, outros países deveriam adotar a ideia.

    Amo Célia, e minha torcida estava com ela, mas reconheço que as versões studio são muito superiores às apresentações. Jolene ao vivo ficou muito abaixo do que poderia ser, por exemplo, e talvez isso tenha pesado.

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  5. vida longa!!! torcia por celia tbm =/

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  6. kkkkk reclame à gerência do blog! kaspokasposkapo ñ sou responsável por fotos no topo! kkkkkk

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  7. Mas deve ser porque Keith Urban >>> Rick Martin.... kasosapkapokasposkapoaskposkpasokaksapokas assim... eu acho...

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