The Voice UK 2x12/13: Live Shows / Live Results

13.6.13


"We won't Survive without You Leah!" ou "Will I Am e a sua vitória premeditada! Parte 4"


The Voice UK entra em sua rápida fase de shows ao vivo, e em uma curta temporada, em que é tão difícil se identificar com os participantes, quem consegue fazer isso acaba levando a melhor. Esperamos dois meses para a franquia britânica entrar na tão esperada fase de shows ao vivos, e quando ela finalmente o faz sentimos que a temporada já está quase no fim. Mudanças de horários, mudança de formato, episódios compactados, esse ano o The Voice UK foi um samba do crioulo doido, e só pelo fato de apesar de tudo isso, o programa ainda assim conseguir criar um grande nome, é de se tirar o chapéu para a candidata, seu treinador, e para os grandes talentos que compões o programa, e que nunca foi o problema do mesmo.

Compactado é uma palavra que nem começa a descrever o programa desse sábado dessa sexta. Com duas hora e meia de exibição, a franquia britânica tinha que dar conta do que o The Voice americano faz em dois dias e o australiano em uma semana. Sem deixar a peteca cair um formato muito rígido foi levado ao ar deixando tenso os apresentadores, os treinadores (que quase não falaram), e os candidatos que tiveram apresentações extremamente minimistas, que não passam nem perto dos shows que eram promovidos pelos coaches na temporada passada. Até a apresentação dos finalistas da temporada passada foi compactada, aquela coisa meio que feita rapidinho para não atrapalhar o cronograma do congresso, entra música, sai música, entra bolo, sai bolo... tudo bem nas coxas, uma falta de respeito sem tamanho com os artistas.


A noite abriu com Matt Henry, que teve a maior quantidade de viewers nos K.O., e é sem dúvidas uma dos candidatos mais fortes da competição (na minha opinião, o único que poderia fazer frente à Leah). Apesar de ter apreciado toda a apresentação, a montagem de palco, caracterização, escolha musical, eu diria que o vocal do rapaz foi bem prejudicado com a escolha da mesma. Apesar de ter muito carisma e conseguir uns bons altos registros, Matt oitavou boa parte da música, demorou para engatar, e não ficou nada agradável para os ouvidos de quem assistia. Reultado? Um belo de um flop no iTunes.


Na sequência tivemos Ash Morgan e mais uma de suas passionais apresentações. A música escolhida foi do Ed Sheeran, que está na crista da onda. Isso somado ao fato da incrível voz do cantor, não poderia dar em outra... Hitou! Lembro de Ben Hazlewood fazendo essa música no The Voice AU ano passado, e devo confessar que fiquei muito na dúvida, não saberia escolher qual foi a melhor performance. A do Ash foi linda, cheia de runs e voltinhas na execução, e o mais engraçado é que o cantor não para pra fazer isso, ele simplesmente continua cantando, como se o que tivesse feito fosse a coisa mais normal na música. Não foi à toa que pela segunda vez o cantor foi o eleito por Jessie J para seguir direto na competição.


Fechando os trabalhos no #TEAMJESSIE tivemos a catastrófica apresentação de Sarah Cassidy. Parece que ela esqueceu tudo o que tinha sido bacana no seu K.O. e voltou a ser nada mais que aquela voz irritante de sempre. Não basta saber gritar, tem que saber cantar, e parece que isso a "cantora" desconhece. Isso sem falar no figurino, montagem de palco, tudo extremamente de mal gosto. Não deu outra, na hora das eliminações, o público viu a que ela era uma grande decepção, e decidiu que era hora de Sarah dar tchau.


Abrindo os trabalhos para o #TEAMTOM, Alys Williams resolveu que era ora de dar um belo de um tiro no pé. Esses treinadores parece que continuam treinando temporada após temporada e não aprendem. Se tem dois momentos para não arriscar sair de sua zona de conforto, são os "Playoffs" (no caso aqui, primeiro "Live Show") e na final. Contrariando esse senso comum, a cantora decidiu sair do indie e fazer uma baladinha suave, quase que apagada de "Is This Love". A voz? Continua incrível, mas como Danny disse, acho que não foi o suficiente para peitar as fortes vozes de Joseph e Mike, e a cantora acabou deixando o programa.


Joseph Apostol fez mais uma boa apresentação, mas não sei porque ainda continuo com dificuldades para me simpatizar pelo cantor. Acho que ele não tem "star quality", parece que está cantando no karaokê... Não sei se é pelo fato dele ser feio ou sem graça, não consigo gostar. A performance em si até que foi bem animadinha, ele atingiu uns ótimos agudos, mas alguma coisa me diz que se ele for para a final representando o time, vai ser um belo de um fracasso, deixando o time campeão em um mísero quarto lugar.


A melhor performance da equipe ficou realmente por conta de Mike Ward, o qual eu tinha achado bem off semana passada, inclusive não havia entendido o motivo do Tom ter passado ele direito. Pois essa semana eu entendi. Vimos ressurgir aquele Mike que tanto gostamos nas "Blind Auditions". Sério?! Vocês ouviram direito ele cantando? A voz desse cara? Quem é Bruno Mars perto dele? Adotei essa versão da música pra vida! Como ele conseguiu fazer essa música parece country? Que tom de voz é esse? Realmente incrível!


#TEAMDANNY que eu achei que seria o mais apagadinho da noite, trouxe muita animação para o palco, conquistou o público e foi o único que conseguiu a façanha de colocar todos os integrantes no top200 do iTunes. Andrea Begley deu início aos trabalhos, e contrariando tudo o que pensávamos, que ela ia continuar na mesmice até o final da competição, a cantora me saca um belo de um The Lumineers, e coloca o The Voice UK para dançar. Sério! Dadas as condições físicas da cantora, eu diria que essa foi uma performance para se aplaudir de pé. Acho que foi a primeira coisa da noite que realmente me deixou encantado e querendo assistir novamente a apresentação. Parece que Andrea finalmente conquistou o meu coração.


#TEAMDANNY parece que escolheu a dedo as músicas mais hitadinhas do momento para não ter o perigo de ninguém flopar, e a escolhida para Mitchel Emms foi "Radioactive" do Imagine Dragons, que está com o novo álbum na boca do povo. Achei que tiveram pontos positivos e negativos na apresentação do cantor, que nem de longe pareceu ser todo aquele desastre que era nas fases gravadas do programa. O exagero vocal se fez presente novamente e é um grande ponto negativo do rapaz, em compensação a versão que ele fez da música ficou mais aberta, a tonalidade ficou melhor... No fim das contas posso dizer que curti.


Danny O'donoghue escolheu para o seu "fast pass" da semana passada "A Thousand Years" de Christina Perri. Devo dizer que tentar desafiar a maravilhosa versão que Celia Pavey fez no The Voice AU, não é nenhuma tarefa fácil, a versão americana, por exemplo, fez fiasco. Eu diria que o rapaz não passou nem perto de ser um fracasso, mas também não chegou aos pés de Anna Weatherup. Há muito tempo venho sentindo que falta algo à mais nas performances dele, mas o vocal foi realmente muito bom, e acho que é por isso que o público resolveu deixá-lo mais uma semana. Vai ter que melhorar, porque Andrea agora está hitando.


Nesse momento, é com muita tristeza que digo que por causa de sucessivos erros de escolhas musicais, e abordagem das músicas, que Leanne Jarvis não conseguiu mostrar nem metade de sua capacidade no The Voice. E no maior tiro do pé da noite, a cantora viu sua vaga nas semifinais (que já era praticamente garantida) escapar por entre os dedos. Sério? Rhianna? É pedir para flopar! Concordo plenamente com o que Danny e Jessie disseram, a cantora fez o melhor que podia com a música, mas parece que em alguma parte do processo decepcionou muito, não só à mim, como ao público todo, que resolveu não levá-la à diante.


Se por um lado Leanne viu todo o seu favoritismo ir por água abaixo, de outro Cleo Higgins não se deu por vencida, e mesmo contra todo o seu índice de reprovação, sacudiu a poeira, e viu que ainda dava tempo de reverter o jogo. Pela primeira vez no programa vimos uma apresentação sincera da cantora, sem estilismos vocais, sem performática... Apenas ela, sua linda voz e seu coração. Eu fiquei muito emocionado aqui, realmente não esperava que a cantora fosse capaz de causar tamanha comoção ao público. E parece que as pessoas levaram sua mudança em consideração, e resolveram dar a chance da cantora brilhar na semifinal.



Mas o melhor mesmo estava guardado para o final da noite, assim como Ruth Brown o ano passado, a cantora vem semana após semana sendo guardada para o "pimp spot", mas as comparações não param por ai, segundo Tom Jones (e eu concordo) não ouvíamos a platéia tão insandecida desse jeito, desde Marron ano passado. Leah McFall é a escolhida da vez, é o Vince Kidd que deu certo, que é humilde, trabalhadora, que está sempre inovando, semana após semana. É muito bacana ver o público gostando de uma artista tão versátil, o que é realmente difícil. A performance então não preciso nem dizer nada, que versão incrível, nossa, parecia que eu não conhecia a música, que era uma música de Leah. Resultado? Após todos os cadidatos terem abandonado o top100 do iTunes, ela continua em 13º lugar, mais hitada do que nunca, como se estivesse vendendo um single normal, e não uma efêmera apresentação de televisão.


Alguns resultados podem ter sido inesperados mas nada que surpreendesse muito, afinal o programa não deixou espaço para muitas especulações dando ao público (em toda a temporada) a oportunidade apenas de levar um candidato para a semifinal, escolher os finalistas e o campeão. As outras decisões no programa foram todas tomadas sem o consentimento do mesmo. Por isso que nomes como Conor Scott e Elise Evans não figurarão nas semifinais. A indignação não para por aí, volto a falar sobre a imensa falta de respeito com os próprios artistas da casa, colocados em fileira para se apresentarem na sequência, abrindo para aquela que é a grande flopada dentre os quatro. Sério! The Voice UK foi uma decepção sem limites esse ano.

No mais é isso meus caros, está ruim? Não! Está pior ainda! Mas não desistam, olhem pelo lado positivo, pelo menos dentre tudo isso isso pode sair uma verdadeira campeã, uma que seja versátil e não flope como sua antecessora. Isso claro se a maldição de Tom Jones não pegar, porque ao comparar a menina com Ruth Brown automaticamente associasse à sua não ida para a final. Esperamos que isso não aconteça.


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3 comentários

  1. Tá bom, The Voice, já pode acabar! Temos uma vencedora e já perdeu a graça, assim como o The Voice (Country) US. Se for continuar, faz favor, coloca só Leah cantando versões que só ela sabe fazer. A audiência e o Itunes iam bombar...

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  2. E esqueci de comentar: esse pai da Leah já era meio suspeito, aí ela canta I Will Survive e ele solta a franga de vez...

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  3. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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