The Voice 6x15: Playoffs/Análise de Time #TEAMADAM

21.4.14


Um time repleto de cartas marcadas.

No mesmo dia em que Shakira, Adam Levine levou ao palco do The Voice o seu Top5. Com um nível muito superior ao time que se apresentou anteriormente, #TEAMADAM foi o único que já sabíamos quais seriam os nomes escolhidos pelo treinador, muito devido ao fato das cartas marcadas existentes no time dele. Foi realmente uma surpresa durante as batalhas, ver que Adam teve a intenção de levar Kat Perkins para os Playoffs ao invés de Dawn & Hawkes, achei o tempo todo que eles eram o terceiro elemento no time. Não podemos esquecer porém, que Kat também já era profissional antes de entrar no programa e já tinha uma base de fãs de sua antiga banda, e ao ganhar da dupla a cantora acabou assumindo o lugar deles na equação.

Estava na cara que Adam não levaria os menininhos avulsos que ele roubou do #TEAMUSHER para os Lives, e que os dois grandes nomes do time eram Christina Grimmie e Delvin Choice. A sexta temporada do The Voice está muito previsível, e eu venho cantando essa pedra desde o primeiro episódio da temporada. Estava na cara que Grimmie iria chegar aos Live Shows, era só não errar muito no meio do percurso. E acho que pelo fato dela e Delvin serem tão pimpados, e não nos irritarmos com isso, apreciando genuinamente as apresentações deles, é porque alguma coisa os cantores estão fazendo de muito certo. Principalmente Delvin, que só mostrou crescimento desde que entrou no programa. Sem mais delongas... O Top5!



O time abriu os trabalhos com a sólida e brilhante apresentação de Delvin Choice. "Let's Stay Together", foi decisão racional e uma escolha musical muito bem pensada, pois a canção permitiu que o cantor explorasse todas as suas facetas, e mostrasse todo o seu potencial vocal de uma vez só. Chorei naquele momento absurdo da música em que o cantor passou por pelo menos cinco notas musicais em fração de segundos, Tenor, Barítono, Grave... Sério! Bizarro! Só via a cara de indignado do Adam para o Usher, afinal ele lacrou o cú do vocalista do Maroon5 que também fez cover dessa música em alguns shows. Para mim, foi sem dúvidas a apresentação mais interessante de todos os Playoffs. Não sou muito entusiasta do participante, pois acho que falta-lhe empatia com o público, mas espero que ele ainda permaneça um bom tempo na competição e continue nos presenteando com apresentações tão inebriantes quanto esta.



Na sequência vimos Jake Barker subir ao palco com a proposta de impressionar Adam Levine com uma música de sua própria autoria. Apesar de toda a historia parecer meio piegas e puxa saco, o cantor fez questão de ir em uma direção totalmente oposta e dar o seu próprio spin à execução da música. Com uma pegada muito mais Soul, adicionando muitos runs em sua interpretação, o cantor deu a sua cara a canção e em momento algum se aproximou do estigma de falta de personalidade, o que claro, já esperava dele. A única coisa que ele pecou foi em não executar em cheio as notas altas da música que são o grande barato, fazendo de sua apresentação extremamente linear e sem nenhum momento de destaque.




Como era o terceiro elo mais forte do time, Kat Perkins foi jogada para o meio para dar aquela levantada na sequência de performances. A música escolhida pela cantora foi "Open Arms" do Journey, que a propósito, é a cara dela. Realmente não tinha como nada dar errado. Pessoalmente, achei que foi a apresentação mais passional da noite, que essa menina cresceu muito durante as primeiras etapas da competição, e que tem muito potencial para nos impressionar daqui para frente nos Lives. Quem sabe não estamos olhando para a próxima Juliet Simms? Fico aqui na expectativa de escutar muito rock de qualidade.




E na segunda apresentação da noite do #TEAMUSHER infiltrado no #TEAMADAM, vimos Morgan Wallen subir ao palco decidido a fazer o que sabe de melhor, e apostar naquilo em que é mais consistente em cantar, Country/Rock/Gospel. Não sei exatamente como definir isso, só sei que é alguma coisa parecida com Daughtry, Lifehouse, Luke Brian... A apresentação do cantor foi realmente muito boa, e muito sólida, a música caiu como uma luva para o timbre vocal do rapaz, parece que ele finalmente identificou o seu forte. Pena que tenha sido tarde demais, sem tempo para ele se consolidar na competição em cima disso.




Fechando os trabalhos era a hora do grande nome da equipe subir ao palco. Todas as fichas de Adam Levine estavam em cima de Christina Grimmie para que ela fosse excepcional e voltasse a surpreender da mesma forma que fez em suas Blind Auditions. Quando soube que sua escolha musical tinha sido "I Won't Give Up", de cara já torci o meu nariz. Quem me conhece sabe que não sou muito fã "Primo Pobre do Bruno Mras", e sem contar que em minha impressão até então a música não tinha nada a ver com ela, já que o cantor faz umas voltinhas e uns arranjos melódicos que, cá entre nós, não são o forte de Grimmie. Para a minha surpresa a menina conseguiu dar uma virada na mesa, e usar todos os esses fatores ao seu favor, inclusive fez uns ótimos falsetes, nas partes complicadas da música, que eu realmente não sabia que ela conseguia. Eu já me simpatizava muito mais com ela do que Bria Kelly, e acho que depois dos Playoffs ela conseguiu se destacar de vez de sua principal concorrente pelo caneco nessa temporada do The Voice.


No resultado do jogo acho que o saldo do #TEAMADAM foi positivo, e realmente quem merecia avançar foi a frente na competição. Ao contrário de seus colegas de cadeira Adam Levine foi super estratégico em toda a sua trajetória até aqui, e soube usar muito bem o aprendizado da temporada passa ao seu favor, que em prol de levar quase que todo o seu time até a final é necessário diversificá-lo. Assim, com uma cantora de rock, um de soul e uma popstar, acho que o treinador tem chances de ir longe com todo o seu time.

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