The Voice 6x11/12: Battle Rounds 2 Part 1/Part 2

21.4.14


O Fator Superstar!

The Voice pode até se gabar de que é um programa apenas sobre as melhores vozes, e que todas as decisões dos treinadores são baseadas no talento dos candidatos, mas a verdade é que, uma vez a cadeira virada o fator comercial entra muito em jogo, e a partir desse momento a presença de palco, o carisma, o apelo popular, tudo entra na equação. Sendo assim, todas as decisões tomadas pelos treinadores são visando o tão sonhado prêmio de campeão da temporada. A segunda fase de batalhas veio para deixar a briga por uma vaga nos Playoffs, ainda mais acirrada. Se antes os candidatos tinham de vencer apenas a sí próprios para passar adiante, agora tem que destruir, na mesma song choice, candidatos ainda melhores dos que enfrentaram no primeiro round, e com a certeza de que se não se destacarem irão embora para casa.

A nova etapa eliminatória do programa trouxe ninguém menos que Chris Martin do Coldplay, para aconselhar os participantes, e exatamente para ajudar a trazer à tona esse fator especial em todos eles. Algumas injustiças foram feitas, mas no geral todas as decisões foram tomadas com base no nível de destaque de cada candidato, e dependendo do nível em que se sobressaíram não só conseguiram apenas uma vaga nos Playoffs mas já foram direto para o Top12. Nomes como Sisaundra, Christina, T.J., foram tão bem nesta etapa que dificilmente precisaram da ajuda de seus treinadores para chegarem ao seleto grupo de finalistas. E algumas grandes surpresas que fizeram nome nesta etapa, podem seriamente tirar da competição candidatos dantes garantidos. Vamos ver então quem vingou e quem não no segundo round de Battles do The Voice.



A noite abriu com a primeira battle do #TEAMBLAKE, a qual já sabíamos que era para garantir a sua voz country feminina nos lives. E tudo acabou favorecendo Audra McLaughlin, desde o histórico até a escolha musical super tendenciosa. Esse novo twist no programa acaba dependendo da capacidade de cada candidato defender a si mesmo na hora da escolha musical, e quem conseguir argumentar melhor, porque deve ser a sua música, já sai super na frente por estar em sua zona de conforto. Apesar da voz super treinada de Megan Rüger e de seu clássico rocker tom vocal, toda a melodia da música ajudava Audra e seus sólidos e incríveis agudos. Apesar de Megan realmente ter provado o seu jogo na sua ultima nota alta, sua oponente já tinha se consolidado durante toda a música e acabou carimbando o seu passaporte para os Live Shows.




Na sequência tivemos a linda e cativante Soul Battle do #TEAMUSHER. É redundante dizer que a essa altura da competição qualquer perda (que não seja no #TEAMSHAKIRA) será realmente sentida. Quando se coloca os melhores contra melhores da competição, as despedidas acabam sempre sendo sentidas, e foi assim com Cierra Mickens, a cantora tem um ótimo áspero na voz que acho que caiu como uma luva para a música de Oleta Adams. E enquanto a cantora esbanjava o seu baixo registro durante a canção, T.J. Wilkins foi muito mais limpo e mais polido durante a sua performance, escolhendo seus momentos para mostrar os seus diferenciais vocais. Foi uma decisão muito difícil, mas Usher acertou em escolher quem lhe proporcionaria uma vida mais longa na competição. Uma salva de palmas ao grande crescimento de Cierra na competição. Saudades Ruth Brown destruindo essa música no The Voice britânico.




A segunda batalha do #TEAMBLAKE foi surpreendente. Palavras não conseguem descrever. Todos já sabíamos que Jake Worthington era uma escolha certa de Blake Shelton para os lives, o que não esperávamos é que depois de quase desbancar o grande nome da competição Bria Kelly, Tess Boyler seria capaz de colocar em cheque toda a equação do #TEAMBLAKE para os Playoffs. A cantora sem dúvidas é o dark horse da competição, o novo Will Champlin, e sua impressionante extensão vocal quase desestabilizou Jake e seu incrível tom de voz. E quando ela fazia os seus runs? Impressionante. Depois de perder a batalha para o queridinho de Blake e ganhar três Steals, a cantora foi muito sábia ao escolher ir com Shakira para a próxima fase da competição. Em um time praticamente sem cartas marcadas, a surpresa da competição tem grandes chances de crescer e brigar cabeça à cabeça com os grandes nomes pelo título do The Voice.




Eis que então chegou a batalha que eu mais esperava na primeira noite de apresentações. Todos sabemos que Adam Levine é conhecido por suas decisões duvidosas ao longo da história do programa, e depois de ter visto que a primeira battle de Christina Grimmie não foi exibida e a de Sam Behymer sim, fiquei com muito medo de que ele deixasse de levar a frente o grande nome de seu time para carregar a desafinada babá adiante na competição. Pela primeira vez achei Sam um pouquinho melhor na execução de uma canção. Sem desafinar dessa vez, a cantora levou a canção até o final e ainda adicionou o seu próprio estilo, refinando a música e deixando tudo mas gostoso de ouvir. Porém, para a nossa alegria Adam foi inteligente e optou por toda a potência vocal de Grimmie e sua força com o público, e a levou à frente na competição. Uma coisa interessante que eu não tinha percebido até então, muito pelo fato de nunca ter acompanhado a carreira da cantora no Youtube, é esse jeitão gueto de Grimmie, realmente muito divertido.




E como se a noite já não estivesse repleta de batalhas do #TEAMADAM fomos presenteados com mais uma, só que desta vez dentro do #TEAMSHAKIRA. A cantora resolveu montar um ringue com Patrick Thomson e Josh Murley roubados do vocalista do Maroon 5. Como eram as únicas vozes masculinas no time e com pinta de cantores de rock, a escolha da música de Bryan Adams caiu como uma luva para os dois, e por incrível que pareça foram os cantores mais ajudados por Cris Martin nessa etapa da competição, já que Shakira é completamente perdida como treinadora. O vocalista do Coldplay, orientou os participantes sobre presença de palco, postura vocal, e no fim das contas quem levou a melhor acabou sendo Patrick que já possuía certo favoritismo na competição.




O programa fechou com o grande momento da primeira noite. A batalha entre Delvin Choice e Josh Kaufman foi daquelas coisas que torcemos a temporada inteira para ver no The Voice e que realmente esperávamos dessa segunda rodada de batalhas. Primeiro que a escolha de Stevie Wonder favoreceu incrívelmente o potencial vocal dos dois cantores, e enquanto Josh destilava todos os seus agudos e falsetes Delvin exibia toda a sua extensão vocal, que sem dúvidas é a mais impressionante entre todos os candidatos essa temporada. E eu que achava que o #TEAMADAM estava sem personalidade nenhuma essa temporada, vi os seus participantes que já eram vocalmente fortes, crescerem em carisma semana à semana. O treinador acabou escolhendo Delvin, restando à Usher roubar Josh, o qual já estava de olho desde as Blind Auditions.




A segunda noite já começou com a melhor batalha da semana, o único resultado plausível ao parear-se os dois monstros da competição. Só mesmo Blake Shelton para nos proporcionar um momento como esse. E como já havia dito desde a sua blind, Biff Gore veio para preencher a cota "cantor ancião que não passa para os lives" da temporada, e foi sacrificado contra a única pessoa de seu time para a qual poderia perder, a incrível e única Sisaundra Lewis. Apesar de "It's a Man's World" ser uma escolha musical totalmente já batida no The Voice, acho que nunca havíamos presenciado uma versão tão poderosa quanto essa, acho que o que chega mais perto é Juliet Simms na segunda temporada e Leanne Mitchell na final da primeira temporada do The Voice UK. Apesar dos dois serem excepcionais, o fator superstar de Sisaundra mais uma vez a destacou, e continua levando a cantora à frente na competição como franca favorita no #TEAMBLAKE.




Sério, eu sinceramente não sei de onde Shakira tira as escolhas musicais para o time dela. Eu já achava ela bem fraquinha como treinadora na quarta temporada, mas esse ano ela vem me surpreendendo a cada episódio que passa, não é atoa que ela é sempre a última opção dos candidatos nas Blind Auditions. Sério? "Say Something", para duas "Powerfull Singers"? Está na hora de mostrar o potencial vocal dos cantores, e não de experimentar. Apesar da música não ser a mais adequada para as meninas, a execução foi realmente boa. Deja Hall, que começou como uma das favoritas da competição, vem sendo tão sub-usada por Shakira, que chegou nesta etapa correndo risco de ser eliminada por Ddendyl, uma das grandes avulsas da competição.




Sério, eu não seu mais o que criticar no #TEAMSHAKIRA. Não sei se a culpa é da cantora, ou da edição, mas enquanto vemos todos os outros times crescendo na competição, o time da latina, simplesmente atrofia e não sai do lugar. Enquanto grandes nomes no mesmo vinham sendo super mal usados, outros acabaram não tendo nenhuma de suas batalhas exibidas, como Kristen Merlin. Depois de ter tido grande destaque em sua Blind Audition, a cantora chegará aos Playoffs como uma grande "Who", por mero descaso da edição do programa. Outra coisa, sacrificar Emily B.? Sério Shakira? Burrice tem limites.




Fechando a primeira semana do segundo round de batalhas, tivemos, sem sombra de dúvidas, a mais cool de todas. Não sei se é porque ele é filho de músicos, mas Stevie Jo tem uma característica especial de extrair o melhor dos candidatos que são pareados contra ele. Foi Assim com Jake Barker e agora com Morgan Wallen, quase como se fosse uma "brodagem", que faz com que seus oponentes cresçam musicalmente falando. O que é "Story of My Life"? A música é completamente sem recursos, e bem lembro que ela foi a responsável pelo começo do declínio de Matthew Schuler, na temporada passada. Porém, os amigos trabalharam tão bem em cima da música, que conseguiram tirar água de pedra. A parte em que eles dão aquela suavizada na música, Stevie explora seu baixo registro, e Morgan pela primeira vez exibe o seu falsete inédito, foi sensacional, sem dúvidas, o fator decisivo para ele ser roubado por Adam Levine. Cá entre nós, esse foi um dos Steals mais legais e mais fofos de toda a história do programa.


No mais é isso meus caros, a verdade é que esse novo "Battle Round" se revelou muito mais interessante que os antigos Knockouts. Além de ser mais justo, dá para sentir mais qual dos candidatos é melhor quando estão se enfrentando. Sem contar que é muito mais emocionante, devido ao fato de serem batalhas, e envolverem os melhores da competição. Em outros países não daria certo porque o número de cantores que avança para essa fase é sempre ímpar, mas como não é o caso do The Voice US, achei que essa reformulação caiu como uma luva para o programa. Na sequência o post com o último episodio de batalhas da temporada.

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