The Voice 6x14: Playoffs/Análise de Time #TEAMBLAKE

21.4.14


O Time mais sólido da competição.

Abrindo os trabalhos dos Playoffs vimos o #TEAMBLAKE subir ao palco uma semana antes que todo o resto da competição, oque foi muito bom para analisar e realizar o quão consolidado ficou esse time durante toda a primeira etapa da competição. Com metas muito bem delineadas Blake Shelton traçou uma caminho para o sucesso e conseguiu levar os seus 4chairs e os nomes mais fortes de sua equipe o mais longe que pode. Acho que o tira-teima ficou mesmo por conta daquela battle entre Kaleigh e Ryan, que eram os 4 chairs do time que tinham conseguido menos expressão na competição até então.

Sem se deixar atrapalhar pelos candidatos que foi roubando pelo caminho, Blake deixou bem claro quem eram os candidatos que ele queria em seu Top3, e que claramente Sisaundra Lewis e Jake Worthington fariam parte dele. O terceiro nome era o grande dilema, afinal de contas ele estava sendo disputado por fortíssimos candidatos e todos eles 4chairs, Kaleigh Glanton, Audra McLaughlin e Ryan Whyte Maloney. Apesar de ter sido muito justo, o Steal de Madilyn Paige nada significou para o treinador, que já estava com o seu time praticamente consolidado e não iria colocar tudo a perder nos 45 do segundo tempo.



A noite já abriu no tira teima entre as duas grandes interrogações dos Playoffs do #TEAMBLAKE. E quem subiu primeiro ao palco foi Audra McLaughlin, com sua cativante versão de "A Broken Wing". Acho que continuar apostando no country foi a melhor escolha que a cantora poderia ter feito, isso sem contar que a música caiu como uma luva para o seu timbre de voz. Apesar de achar que a cantora ainda continua muito na superfície, e que ela tem potencial para entregar um "countryzão" mais de raiz, a canção a permitiu explorar bastante de seu alcance vocal e de seus agudos, que sempre destacam suas apresentações.




Ryan Whyte Maloney subiu ao palco na sequência, com a missão de superar a sólida apresentação de Audra, e roubar sua vaga nos Live Shows, porém o cantor pecou em vários aspectos. Primeiro, ele não cantou country e segundo porque escolheu uma música que nem de longe explorava todo a sua versatilidade vocal, a qual sabemos que ele possui. Nota alta por nota alta, Audra faz e faz muito melhor do que ele, diga-se de passagem, então o foco era investir em uma pegada diferente que mostrasse mais suas habilidades vocais. Apesar de algumas notas muito boas o resultado acabou sendo muito aquém do esperado, e sabemos que no #TEAMBLAKE as coisas estavam muito acirradas, para ele se dar ao luxo de não dar o melhor de si.




Madilyn Paige subiu ao palco praticamente derrotada, coitada. Em um time no qual ela não possuía nem metade do alcance vocal que todos os outros integrantes, a cantora se viu jogada aos leões. Nem por isso ela fez feio, subiu ao palco e fez o que sabe fazer melhor, entregar sua versão doce e intimista de todas as canções que faz. Apesar de achar que o nervosismo roubou o melhor de sua apresentação e a impediu de alcançar várias notas, ainda creio que podemos extrair bons momentos em sua apresentação, e dizer que foi muito bom ouvir mais uma vez o seu ótimo timbre de voz. Nem que tenha sido apenas como despedida.




Jake Worthington subiu ao palco com a missão de carimbar o seu passaporte para os Live Shows, apesar de toda a sua empatia com Blake Shelton, se ele fizesse uma cagada muito grande Ryan estava logo ali para roubar sua posição. Sem dar mole para o azar o rapaz subiu ao palco e fez o que sabe fazer de melhor, cantou seu countryzão, nos conquistou mais uma vez com seu reconfortante tom de voz, foi simpático, fez cara de síndrome de down, foi fofo, e consolidou de vez a sua imagem. Sem demonstrar muita versatilidade em suas apresentações, Jake entrega exatamente o que o público country do Blake procura, uma imagem forte para representá-los, que não vá tentar experimentar ou cantar rock nos lives, e que será fiel à sua essência.




Fechando a conta e passando a régua, Blake deixou sua melhor cantora para o final, afim de fechar sua noite exclusiva, e a primeira semana de Playoffs, com chave de ouro. Podendo fazer só o basicão que já estaria mais do que garantida nos Live Shows, Sisaundra Lewis não se contentou com pouco e quis pisar na cara de Bria e Grimmie que se acham as rainhas da gritaria. A veterana provou que gritaria não se faz apenas com musica de gritaria, dá para fazer gritaria com uma das canções mais baixas de toda a história. E não só isso, ela distribuiu versatilidade no palco, usando recursos que até então não tínhamos presenciado em suas apresentações, e olha que foram muitos. Seus baixos registros ficaram impecáveis. Sério, essa mulher é um monstro! Se ela passar do Top6 e tiver aprovação popular, vai ser muito difícil alguém tirar o caneco dela.


No mais é isso. #TEAMBLAKE sem dúvidas chega ao Top12 como o time mais consolidado, se não o mais forte da competição. O treinador foi super esperto e soube agarrar os dois maiores públicos do The Voice Americano, o time da gritaria e o time do country. Seus respectivos artistas que representam esses estilos, se consolidaram muito bem durante as primeiras etapas da competição, e chegam aos Live Shows sendo os grandes nomes nessas categorias. Sem dúvida, como equipe, esse é o time a ser batido.

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