The Voice AU 3x08: The Blinds Part 8

31.5.14


The Producer and The Seducer

A terceira temporada não está tão bipolarizada quanto a do ano passado, mais ainda assim sinto uma vibe competitiva muito forte vinda de Rick Martin e Will.I.Am.. Apesar de nessa altura possuir mais 4Chairs que Ricky, Willy anda bem insatisfeito, pois perdeu vários artistas interessantes e diferentes para o popstar latino, e bem sabemos que esse é o estilo que o produtor americano mais gosta de trabalhar. Quase com o fim das Blind Auditions, Will.I.Am. vê o seu time repleto de grandes vozes e poucas personalidades, isso porque os artistas mais interessantes acabaram sendo seduzidos e se deixando levar pelo discurso de Ricky Martin.

O oitavo episódio da temporada foi bem meia boca. Com a primeira etapa chegando em sua reta final, os treinadores acabaram sendo mais exigentes em suas escolhas, e deixando passar muita coisa interessante que se apresentou. Joel Madden mesmo disse em algum momento, que não sabia porque tinha deixado determinado participante ir embora para casa se ele era melhor que muita coisa que tinha passado. Porém, salvo algumas decisões duvidosas feitas em relação a escolha dos candidatos, nas cadeiras vermelhas a dinâmica continuou incrível. O bromance de Kylie e Joel está mais divertido do que nunca, aquele momento em que ela tirou a lâmpada da bolsa para representar a epifania que Joel teve, foi uma das coisas mais fofas que já vi nesse programa. E as trocas de farpas de Will e Ricky também estão rendendo boas risadas.


O primeiro aprovado da noite foi o professor de ensino médio Josh McDonald. O cantor subiu ao palco e entregou uma versão belíssima de "The Blower's Daughter", tudo na sua apresentação parecia super no ponto, bem estratégica, e sem em momento algum perder a emoção. Como Adam Levine diria, essa é uma das minhas músicas favoritas de todos os tempos, e o cantor não só fez jus, como envolveu toda a audiência com sua linda performance. Não sei porque, mas tudo nele gritava #TEAMRICKY, e quando o cantor latino virou eu fiquei bem feliz, acho que vai sair um bom resultado dessa parceria.


Na sequência quem se apresentou foi a esposa do jogador de rugby, que colocou a sua carreira em espera enquanto acompanhava a do marido. Maybelle Galuvao, apesar de parecer madura, escolheu uma música mais jovem, digamos assim, para cantar, deixando bem claro que é uma artista versátil e disposta a fazer  de tudo dentro do jogo. No começo achei bem estranho ouvir "Gravity" ao som de uma voz tão experiente, mas depois me entreguei e consegui curtir cada detalhe de sua apresentação. Se tinha uma combinação mais justa para o estilo da cantora seria com Kylie Minogue, e não deu outra, a loira grimpou-a para o seu time.


Apesar das Blind Auditions estarem chegando ao fim, Ricky Martin não me parecia estar muito econômico, e pesou a mão, levando dois artistas para casa na oitava noite. O segundo candidato que ele arrematou foi Mia Morrissey. Filha de pai conhecido no meio artístico australiano, ela poderia muito bem depender de um pistolão para alavancar a sua carreira, mas preferiu ir ao The Voice tirar a prova dos nove, e ver se realmente possuia talento. Achei a performance dela de "True Colors" suave e intimista, bem gostosa de ouvir. Gostei do perfil da artista e espero que ela consiga levantar grandes voos no decorrer da competição.


O próximo cantor a virar cadeiras foi o jogador de hockey Bake Leggett. Preferia que ele tivesse cantado "Don't Dream It's Over", claro, mas "Fall at Your Feet" já está valendo. Gostei bastante da versão que o cantor trouxe pro palco, parece que a música deu uma repaginada ao som da voz dele, não me lembrou em quase nada a versão original, apesar dele não ter mexido no arranjo. Ele cantou bem direitinho, gostei do falsete que ele fez, e acho que ele vai se encontrar no #TEAMJOEL com mais dez artistas com o mesmo perfil que ele.


E para fechar a noite vimos toda a versatilidade e dinâmica de Julian Simonsz dominar o palco com sua incrível performance de "Suit and Tie". É muito complicado subir ao palco e cantar Justin Timberlake, as coisas que o cantor faz com a voz e com seus falsetes poucas pessoas conseguem simular, mas o participante recém casado conseguiu executar todas as notas com uma precisão de dar inveja à muito veterano por ai, e ainda fez incrivelmente todos os falsetes. Apesar de ter pouco domínio de palco, coisa que é extremamente trabalhável, esse é o primeiro artista #TEAMWILL que eu bati o olho e falei, esse aí tem pinta de campeão.

No mais é isso, apesar de ter selecionado ótimos artistas para a competição, não sei direito se consegui gostar muito desse episódio, afinal muita coisa boa também foi embora. A menina que cantou "Caruso", a que abriu o programa também não era ruim... E aquele menino que cantou "Naive"? Como eu queria que ele tivesse sido aprovado. Enfim, bola pra frente, e espero que eles não enrolem demais nessa reta final. Até!

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