The Voice AU 3x10: The Blinds Part 10

31.5.14


That's a Wrap!

Finalmente! Nem acredito que eu consegui chegar ao final dessa maratona de dez episódios de Blind Auditions. Acho que nenhum outro programa da franquia, nem mesmo as outras temporadas do aussie, enrolaram tanto com essa etapa. A diferença é que nas versões americana e britânica, no terceiro episódio já estamos super entediados, mas a australiana poderia ir por mais dez episódios que não cansaria! Mentira, já estava me irritando essa lenga lenga. Eles tiveram a coragem, a ousadia de dividir sete participantes em dois episódios, achei o cúmulo do mal caratismo.

O último episódio foi mais curto, porque não tinha mais aonde eles enfiarem arcos inúteis, e acabou novamente sobrando para WIll.I.Am. Não sei se ele faz isso mesmo de propósito, ou as edições dos The Voice que picham ele por esporte, só sei que parece aquele coleguinha que quer trabalhar depois da hora, e não deixa ninguém ir embora, porque todo mundo tem que fechar a porta junto. Pois é, eu dava risada com Kylie Minogue apontado para o relógio e olhando para cara dele. Fez ela perder a pedicure nesse dia. Certeza! Os participantes, tantos os aprovados quanto os reprovados, foram na mesma média, não teve ninguém muito genial, mas a noite foi bem satisfatória. Vamos então comentar sobre os que entraram no programa.


A vida não estava fácil para os candidatos, apesar de muita gente boa estar se apresentando, os treinadores queriam um tipo específico para completar seus times. E a primeira a preencher um desses lugares imaginários na cabeça de Kylie Minogue e Joel Madden foi Megan Longhurst. A cantora subiu ao palco para cantar sua poderosa versão de "Don't Cry Out Loud". Fui bem criterioso com a apresentação dela, ela é muito boa, porém escolheu errado a música, claramente ela não tem o alcance vocal que a canção pede. Apesar de ter conseguido fechar todas as notas altas decentemente me pareceu que ela estava fazendo o esforço do universo com a garganta, isso não é bom para ninguém. Porém, da mesma forma que os treinadores, eu enxerguei um grande potencial nela, e espero que consiga vingar na competição.


Depois fomos apresentados à Elise Barker, que pode não ter sido a melhor artista da noite, mas sem dúvidas fez a melhor apresentação. Primeiro que ela deu de dez à zero em Taylor Swift, que angelical! A voz dela é super polida mas ao mesmo tempo é acolhedora, e a forma como ela foi conduzindo a canção, exagerando um pouquinho nas voltinhas, ficou muito gostosa de ouvir. Para mim é a única cantora do #TEAMJOEL que tem uma voz relevante. O coitado nadou nadou, para só no final conseguir ganhar uma!


E encerrando as Blind Auditions, depois de muita enrolação, depois do expediente já ter terminado e todo mundo já estar nervoso com Will.I.Am., ele resolveu virar a sua cadeira para Soli Tesema, que é uma boa cantora, mas nem de longe essa coisa genial que ele disse que estava esperando. O que eu gostei mais não foi nem o cheio da voz dela, o que achei realmente bacana foi ela ter dado aquela quebradinha na voz, e feito aquelas voltinhas no final, mostrando claramente que sabe como trabalhar com uma música, e que apesar de ter voz, não precisa abusar dela o tempo todo. Apesar dela ter conquistado um espaço suado no #TEAMWILL, tenho minhas reais dúvidas se estão nas intensões do treinador levá-la adiante.

No mais é isso, deu um bom trabalho fazer essa sequência de reviews, só não foi muito cansativo porque elas são bem curtinhas, e a temporada está muito boa. Confesso que comecei com um pé atrás, por causa da mudança, mas logo me entreguei. A dinâmica entre os treinadores está bem bacana, os cantores apesar de serem mais avulsos que na temporada passada, ainda tiramos grandes nomes, e o entretenimento continua daquele jeito... Está difícil alguém superar a edição desse programa. Em breve voltarei para cobrir as Battles. Até!

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