The Voice AU 3x11: The Battles Part 1

31.5.14


The Voice Australia em toda a sua Majestade!

Pois é, para quem achava que essa temporada estava bem inferior a segunda, até que o início das Battles não fez feio. A primeira noite de duelos dos um bom gás, e fez uma pequena prévia do que será o resto da temporada... Magistral! Depois de Rick Martin ter levado Luke Kennedy às finais o ano passado, muitos sopranos viram a sua oportunidade de uma chance no mercado secular, não mais desprezados neste tipo de competição, vimos milhares deles se candidatarem para o The Voice AU este ano, e alguns muito bons serem aprovados. Como não existe espaço para todo mundo dentro da competição, muitos deles terão que duelar tete à tete por um lugar na próxima etapa, e as emoções serão traduzidas em notas nunca dantes alcançadas.

A noite porém não se limitou a isso, e em todas as batalhas as emoções estavam à flor-da-pele, fossem elas de ópera ou de soul. Melhores amigas se enfrentando por um lugar nos Showdowns, desafiante colocando o dedo na cara do outro, duelo de falsetes, ótimos performistas... A primeira noite foi repleta de talento e entretenimento de primeira. Os trabalhos já começaram com os coaches fazendo uma ótima apresentação de "Warrior", e desta vez se mostrando muito mais entrosados. Daí para frente foi só sentar e assistir o festival de talentos, dupla após dupla, um candidato melhor do que o outro, abriram em grande estilo as Battles!


Quem abriu a noite foi o #TEAMKELLY com os ótimos Johnny Rollins e Maybelle Galuvao. Ambos cantores são muito bons, mas a escolha musical não foi justa com os dois, principalmente o tom em que eles cantaram a música. Claramente os baixos registros de Maybelle não eram muito bons, o que a fez tropeçar por várias vezes no meio da canção, enquanto Johnny foi crescendo no decorrer da mesma até conseguir ótimas notas altas no final. Achei também que o refrão que ele cantou ficou muito melhor que o dela. Enfim, não tinha muito o que discutir, além de ter ido melhor, Johnny Rollins ainda é um produto comercial mais interessante.


Quem também fez um duelo muito bom e muito nivelado foi Fely Irvine e Mia Morrisey do #TEAMRICKY. Sinceramente eu não esperava muito da disputa das duas, pois eu não tinha gostado das Blinds de ambas, porém fui surpreendido pelo duelo das melhores amigas. Elas fizeram uma performance muito gostosa, muito harmoniosa e sedutora da música de Lana Del Rey, não sei nem se a cantora o faz com todo esse sex appeal, mas elas o fizeram, e acabaram prendendo a atenção de toda a audiência. Particularmente preferi a abordagem de Mia, ela não é tão direta quanto Fely, mas faz umas voltinhas, é mais criativa, contudo, acho que mirando mais adiante na competição Ricky fez a escolha certa em levar a artista mais completa com ele.


O terceiro treinador a levar o time ao palco foi Will.I.Am. Eu não posso dizer que me surpreendi com o pareamento, mas com certeza com o resultado. Eu poderia jurar que iria ser um banho de sangue, que Julian Simonsz ia aomilhar Krishool no ringue, e não foi isso o que vimos. E digo mais, se fosse eu no lugar do Will ficaria muito tentando em levar Krishool para a próxima fase da competição. O que aconteceu... Na situação de Battles, você não precisa estar cantando o tempo todo, então Krishool se aproveitou disso para equilibrar com perfeição seus momentos de performance e entregar vocais muito melhores no seu tempo de cantar. Lembro que na Blind Audition ele foi super ofegante, aqui não ele tomou o seu tempo, pausava, e entregava ótimos vocais. Claro que ainda assim Julian foi ligeiramente melhor, porém super perdia no quesito presença de palco. Vamos ver como Will.I.Am. irá trabalhar essa deficiência dele daqui pra frente.


Na sequência vimos o #TEAMKELLY subir novamente ao palco para nos apresentar a batalha de falsetes. Sério, que lindo! Que apresentação emocionante! Apesar do duelo de sopranos que tivemos no final, eu, ainda assim, arriscaria dizer que essa foi a minha batalha preferida da noite. Primeiro, London Grammar, segundo, a música toda no falsete, não tem como ficar melhor do que isso. Era um banho de emoção na apresentação dos dois, parecia que eles estavam angustiados com alguma coisa, de tão intensa que foi a performance. Apesar das técnicas vocais de Jackson Thomas serem muito melhores, eu diria até absurdas, eu também me encantei muito mais pela personagem de Robbin Balmer. Acho que um Steal não poderia ter vindo em melhor hora, Ricky Matin o usou muito bem, e acabou levando o artista mais completo para o seu time.


A batalha do time de Joel Madden foi a mais estranha de toda a noite. Crente que ia se dar bem pareando uma candidata que ele claramente queria levar adiante na competição com uma mais fraca, acabou vendo o tiro sair pela culatra. Apesar de saber que Holly Tapp era a favorita do treinador, Courtney Hale não se deu por vencida e partiu para cima com unhas e dentes, eu diria que até exageradamente. Apesar dos vocais de Holly serem melhores, ela criou um personagem incrível no palco, passional, forte, e ainda assim cantou muito bem, também. Porém, compartilho da opinião de Joel, essa garota é pancada da cabeça e não deveria nem ter entrado na competição, para começo de conversa. Quero muito ver o que mais Holly tem à apresentar.


E para fechar a noite com chave de ouro, ou melhor, chave de soprano. Vimos as duas sopranos do #TEAMRICKY se enfrentarem tete à tete para ver quem conseguia uma vaga nos Showdowns. Apesar de achar as duas cantoras excepcionais, concordo com o treinador que não tinha como levar as duas adiante, pois iria acabar dividindo os votos dos espectadores. A apresentação foi incrível, não preciso nem comentar muito, queria falar apenas algumas preferencias pessoais. Nesse caso em específico eu concordo com Kylie Minogue, apesar das duas serem incríveis, achei a performance de Jess Berney muito mais excepcional, ela estendia muito mais os agudos que Elly Oh, que, não sei porque, ficava encurtando as notas. Já em questão de presença de palco e postura, Elly deu um banho. Essa foi outra batalha que também mereceu o Steal, porém acho que Ricky Martin fez a escolha correta em continuar com o artista mais preparado.

Foi uma ótima abertura da segunda etapa da competição. Geralmente as Battles é aquela parte em que o jogo fica mais entediante, as apresentações não muito aquilo que esperávamos. Dessa vez porém, os treinadores foram impecáveis em suas escolhas musicais, e fomos presenteados com seis ótimos shows, com candidatos dando uma lição para as outras franquias do The Voice de como se faz um Battle Round de qualidade. Na sequência retorno para comentar o segundo dia de Battles. Até lá!

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