The Voice AU 3x16: Showdowns Part 2

11.6.14


#TEAMWILL FTW!

Parece que o segundo dia de Showdowns resolveu dar uma engatada. Se era gás que faltou no primeiro episódio, energia foi o que não faltou no segundo dia de apresentações. #TEAMWILL subiu ao palco decidido a dar trabalho para o seu técnico, e depois do mesmo ter exigido que seus candidatos dessem o máximo de si, até os mais fracos resolveram mostrar serviço, deixando a decisão de WIll.I.Am. muito complicada. Foi um episódio repleto de energia e emoção, e o cantor que fez a melhor conexão com o público carimbou o passaporte para a fase ao vivo da competição.

Na review passada não tive espaço para comentar sobre os conselheiros dessa temporada. No novo esquema do programa eles apareceram apenas nos Showdowns, já que a decisão continua sendo do treinador. Kylie Minogue foi a que se deu melhor garimpando ninguém menos que Kirk Pengilly do INSX para o seu time, além de ser um visionário ainda possui um estilo bem diferente do da cantora. Will.I.Am. resolveu chamar o seu parceiro de grupo apl.de.ap, de quem ele fala desde o primeiro episódio do The Voice UK. Joel Madden chamou a tal da Megan Washington, que nunca ouvi falar na minha vida, e Rick Martin pela segunda vez garimpou mais uma cantora pop avulsa australiana. Dessa vez foi a dona do single "Warrior", Havana Brown. O que não acrescenta em nada, afinal, ele é pop, ela é pop, que diferença faz?


Quem abriu a noite foi Anja Nissen com sua divinal versão de "His Eye Is On The Sparrow" de Laura Hill, e da mesma forma que Will.I.Am., apl.de.ap se surpreendeu ao ver que ela não era negra. Sério, todos já haviam notado a cantora na competição, mas depois dessa apresentação acho que ficou bem claro que ela veio para ganhar, e assumiu de vez a dianteira como finalista do #TEAMWILL. É como se tivéssemos sido transportados para a igreja, aquele momento que nossas almas entram meio que em transe... A música, e em específico algumas vozes, tem esse poder, de nos levar para perto de Deus. Essa menina tem um dom!



Quem se apresentou na sequência, que eu achei que seria um completo desastre e não foi, foi Jacob Lee. Depois de levar um choque de realidade na passagem de som, e assistir contra quem estaria com correndo, o rapaz resolveu se aprumar, estudou a melodia, viu aonde poderia mexer, aonde adicionar coisas, e mesmo levando uma música fraca para a sua apresentação, conseguiu fazer um ótimo trabalho. Sem dúvida alguma foi a melhor versão que eu já ouvi dessa música, dez à zero na de Matthew Schuler. Eu já tinha gostado das duas voltinhas que ele fez no meio da música, mas quando ele atingiu aquelas duas notas no final, foi simplesmente sensacional. A cara de gosto que Will.I.Am. ficou no final foi impagável. Muito bom mesmo!



Depois de duas apresentações tão sensacionais, vocalmente falando, restou a Voice Ladie usar de todas as suas armas, que ironicamente não é a sua voz, para continuar na competição. Apesar de toda a sua personalidade, energia e charme no palco, não teve como negar que Louise Van Veenendaal foi inferior aos seus concorrentes, em termos de voz. Algumas notas ela não fez até o final, foi ofegante por vezes, mas isso em momento algum serviu de detrimento para a sua apresentação. Parecia que estávamos em um show de rock. Era muita energia para pouco espaço. Na minha opinião, ninguém deveria ter sido eliminado desses três.



Do outro lado da moeda #TEAMRICK subiu ao palco com um dos grupos mais fracos da rodada, sem dúvidas o mais fraco do dia. Não entendi bulhufas. Eu não sei se a intenção do treinador era passar Fely Irvine, e esse era o único pareamento que a favorecia... Só sei que nem assim ela conseguiu. A versão cantora de "Hit 'Em Up Style" ficou super jazzy, fora de batida, jamais deveriam deixar um branco cantar essa música, a não ser que seja Nic Hawk, que fez uma versão brilhante na quinta temporada do The Voice americano. Para ser o grande nome pop do #TEAMRCIK, Fely ainda tem que comer muito feijão com arroz.



Ai quando você pensa que nada poderia ser muito pior que a apresentação da cantora, Brandon Duff sobe ao palco para cantar uma das versões mais apagadas, que eu já vi, de "Breakeven". Eu ainda estou tentando lembrar como que esse rapaz que não tem personalidade alguma no palco, conseguiu ganhar de Gabriel & Cecilia nas Battles. Irônico foi ver a dupla indo direto para as finais e o rapaz sendo eliminado. Além de ser péssimo no palco, ele não conseguiu acertar algumas coisas na execussão, o que acabou pesando também.



Para salvar a noite de Rick Martin, teve que vir alguém que até semana passada nem fazia parte de sua equipe e destruir a concorrência. O talento de Jackson Thomas é absurdo, a personalidade que ele tem na voz, seu arranjo vocal, seu alcance, os falsetes que ele faz... É tudo brilhante! E foi bacana velo usando sua voz cheia direto dessa vez. É claro que ele foi muito superior aos seus concorrentes, só não sei se ele realmente tem aquele fator especial para ter sido encaminhado diretamente para as finais. Acho que Rick Martin errou terrivelmente em seus pareamentos, e amargará um candidato morno nas quartas de finais.



Na sequência tivemos #TEAMJOEL, e eu sinceramente já desisti de questionar ou de tentar entender as decisões do treinador. Primeiro eu não entendi porque ele colocou Jess contra Isaac, já que eles eram os únicos 4Chairs de sua equipe, e para completar o samba, Laura-Leigh Smith me sobe ao palco e nos 45 do segundo tempo resolve mostrar que sabe cantar. Achei uma sambada essa "who" aparecer agora do nada, no meio da competição, e não só querer cantar Christina Aguilera, como fazer isso de uma forma super descente. É claro que ela não foi atrás de algumas notas, mas achei tudo bem satisfatório. Eu só via a cara de entediado de Will.I.Am. no final, afinal de contas não chegou nem perto da versão de Ruth Brown.



Quem divou lindamente, como já esperávamos, foi Isaac McGovern. O rapaz não chega a ter toda a personalidade que Danny Ross tinha em seus vocais, mas como artista não perde em nada. Pelo contrário, acho que o músico tem uma ideia muito mais clara do perfil que quer para a sua carreira. Fato é que é muito diferente, você ouvir alguém que está experimentando, e alguém que sabe o que está fazendo, te dá muito mais segurança do material que você está consumindo. Nunca tinha ouvido uma versão tão diferente de "Tennis Court" e que tenha ficado tão bacana. E o melhor, é que é tudo mérito do rapaz. Finalista Alert!



A grande polêmica da noite ficou por conta de Jess Berney. Não sei de quem foi a culpa, só sei que foi tudo um grande desastre. Foi falta de treinamento? Foi, mas também foi culpa dela, afinal ela quem escolheu a música. Tudo bem que foi Joel Madden que mandou ela mudar de estilo, mas acho que se ela passasse mais uma semana cantando ópera iria cair no ostracismo da mesma forma. A verdade é que o Showdown é uma pressão dobrada, e não são todos que conseguem aguentar e se adaptar à novas experiências. Ficou tudo bem estranho, mas ainda acho que ela merecia mais que Laura pelo conjunto, e que Joel cagou novamente. 



Provando mais uma vez que é a treinadora mais sensata da competição, Kylie Minogue fez mais um pareamento inteligente. Nem tão fortes, nem tão fracos a treinadora tem sabido dosar e ser justa em suas escolhas, e para esse segundo programa ela resolveu colocar no ringue seus artistas mais novos para duelarem. A primeira a subir ao palco foi Jhoanna Aguila, que fez uma linda versão de "Fallin'" de Alicia Keys. A apresentação da cantora foi excelente, mas como seu grupo foi muito forte, ela tinha que ter feito algumas notas que a destacassem, e infelizmente ela não se atentou para esse detalhe. Não por ter sido ruim, ou algo do tipo, mas como ela era a que tinha menos tempo na equipe, acabou deixando a competição.



Robbie Balmer sem dúvidas fez a melhor performance vocal do #TEAMKYLIE, da noite. E a ousadia foi tão grande que ele pegou nada menos que uma música do INXS para cantar na frente de Kirk Pengilly, e destruiu. Não tinha como ser diferente, e depois de sua battle nós já sabíamos disso, a entrega, a emoção que o cantor passa em sua performance é sensacional. O único problema era mesmo a sua conexão com o público, acho que ele melhorou um pouco, a questão de olhar um pouco mais, mas ainda acho que falta um pouco de presença de palco, e semana que vem será o teste perfeito, para ele mostrar se está preparado.



Quem fechou a noite foi a internet sensation, queridinha de Kylie Minogue, Kat Jade. Não foi o melhor vocal dos três, pois estava em um grupo muito forte, porém ela teve ótimos momentos vocais durante sua apresentação, e soube dar atenção não só apenas às notas mais altas como a toda a sua dinâmica vocal. Para o nível de performance que ela fez, até que a respiração dela foi bem controlada... E realmente não tem o que questionar, dentre os três jovens artistas ela é o pacote mais completo. Pelo que vimos dela nas Battles seu potencial vai muito além do que ela apresentou, apesar de eu achar que a escolha musical caiu como uma luva para o seu estilo de artista. É o segundo artista cool que Kylie Minogue leva para os Live Shows, se semana que vem ela não levar uma Power Vocal House, não sei quais serão suas chances no jogo.



No mais é isso meus caros, esse episódio foi um pouquinho melhor que o primeiro, mas as melhores vozes realmente ficaram para semana que vem, acho que com os pareamentos que sobraram muita coisa pode acontecer. Teremos Elly Oh, Sabrina Batshon, Mat Verevis, ZKMegan Longhurst, Johnny Rollins, Doug Williams, parece que os melhores realmente ficaram guardados para o fim. E ainda teremos a segunda chance dos outros candidatos. A minha opinião é vai ser épico, e cabeças irão rolar! E como hoje começa a Copa do Mundo deixei ai em cima esse videozinho especial dos nossos treinadores, mais do que simpáticos dizendo para quem irão torcer na copa. É claro que Will.I.Am. será Brasil! Até semana que vem!

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