S.A. Especial Fall Season: Elegendo as preferidas
4.10.14
Nas urnas está difícil escolher, mas as séries, a
gente facilita pra você!
Você pensava que tinha acabado, e mais uma vez voltamos com
mais estreias e uma veterana de morder. É assim mesmo, somos como horário
político, você pensa que está livre, mas ele volta depois do primeiro turno.
E já que o final de semana é uma prisão. Afinal, está
proibido bebidas, festas e viagens. Sua grande responsabilidade neste domingo
será estar próximo do colégio eleitoral e escolher, de forma inteligente,
nossos futuros (ou eternos) usurpadores (ops! quis dizer governantes).
Nada mais correto do que passar este fim de semana em
família, assistindo uma boa pedida desta Fall
Season, não é verdade?
Mas o que é uma grande pedida?
Calma... A responsabilidade de se decepcionar com um episódio
após o outro é nossa, sua única missão é ler o nosso post e fazer a sua
escolha.
A VETERANA IMORTAL
The Vampire
Diaries (Por: Leo Oliveira)
Se disser que gostou do episódio, vai pra cadeia.
Bagunça é a palavra que melhor define a temporada passada de
The Vampire Diaries (bom, as duas últimas, pra ser bem exato) e esse retorno
com salto no tempo era a chance de limpar a casa e acertar o que não estava
funcionando. Pois bem, não aproveitaram de maneira alguma a oportunidade e só
bagunçaram tudo mais ainda.
A suposta morte/desaparecimento em definitivo de Damon e
Bonnie devia ser o estopim para grandes mudanças nos personagens, mas o que
vimos no lugar disso chega a ser patético: Elena louca do crack perseguindo
Luke para conseguir mais de suas ervas que causam alucinações com Damon; Tyler
tendo acessos de raivinha o tempo inteiro porque virou humano de novo e sendo
vigiado pelo professor Larica para não ativar seu gene lobisomem; Caroline fazendo
picnics na fronteira com Mystic Falls e lendo todos os livros de bruxaria no
universo para tentar encontrar uma maneira de voltar pra casa; Stefan
trabalhando como mecânico e traçando bruxas avulsas; e por último, mas não
menos importante, Jeremy se embebedando e jogando videogame, enquanto Matt
treina para o esquadrão de defesa (?) da cidade, que só teve essa brilhante
ideia agora que aparentemente ninguém mais é atacado a menos que saia do
perímetro. Todos plots muito interessantes, como vocês podem perceber.
Não tem inimigo da temporada, nem drama que se sustente por
muito tempo porque quem já está escolado em VD sabe que Damon e Bonnie vão
voltar assim que Elena estiver se atracando com qualquer outro cara. O próprio
episódio não fez muita questão de sustentar o suspense por muito tempo,
mostrando nossa dupla de mortinhos tomando um café da manhã reforçado na cena
final. Não existe mais motivação em The Vampire Diaries e, mesmo eu que estava
curtindo parte da temporada passada com o arco de vida e morte de Vampiranha,
não tenho mais como defender. Passou da hora de acabar e a tendência é só
esgotar mais a pouca dignidade que resta.
AS NOVATAS QUE NINGUÉM NEM ESPERAVA (OU NÃO!).
1. Bad Judge (Por: Leo Oliveira)
Primeira
impressão: Gente, qual é a necessidade disso?
Chances
de dar certo? Esperemos que não.
Kate Walsh pode ter a base de fãs mais fiel do mundo, mas
definitivamente precisa aprender algumas lições sobre escolhas de carreira.
Depois de aceitar a destruição completa de Addison, que era uma personagem
coerente em Grey's Anatomy e se tornou a doutora apatralhada em Private
Practice, e de algumas participações em Full Circle e Fargo, chegou a hora de
encarar outra protagonista e o resultado não poderia ser mais vergonhoso.
Rebecca Wright, a juíza do título, é uma mulher bagaceira no
mesmíssimo estilo de Cameron Diaz no filme "Bad Teacher", que
certamente inspirou os roteiristas disso aqui, que nem se deram ao trabalho de
fazer muitas adaptações, só trocando a profissão da protagonista. Rebecca se
embebeda, transa com todo mundo, chega no tribunal com teste de gravidez
urinado na mão e estaciona na vaga para portadores de necessidades especiais
sem ter o direito. E a série é só isso.
Na parte procedural do roteiro, que conta nesse piloto com
um caso desinteressante, a personagem interage com um de seus pares românticos,
faz cagada atrás de cagada e tenta fazer graça com esse jeitão displicente e
bagaceiro que, sinceramente, não tem graça nenhuma. A audiência não foi das
melhores e, diferente de Private Practice, só o amor do público por Kate não
deve garantir seis temporadas de péssima qualidade. Estreia para pular sem dó.
2. Stalker
Primeira
Impressão: É boa, mas
não tudo isso que estão falando.
Chances de
dar certo? Ainda não
sei, as concorrentes são fracas e seu leading é bom.
Séries, filmes, livros etc... Tudo que aborda o estudo do
comportamento humano tem o seu lado interessante. Querendo ou não, é intrínseco
da natureza humana observar e entender os problemas alheios quando não somos
capazes de superar os nossos. E é um fato que nós sempre temos pendências em
nossas vidas... Não é verdade?
Admito que o começo do episódio é bem chocante. Nunca
pesquisei sobre o assunto, mas morrer queimado, é um dos estudos mais
tenebrosos da ciência, conveniente, é uma das maneiras que mais amedronta o ser
humano... Assim sendo, a série acertou na mosca, ao tentar transmitir o
desespero de uma perseguição através de uma morte desesperadora.
Porém, seus acertos se limitam a isto. Aliás, o
comportamento humano é tão complexo que não consigo entender como o público que
critica, The Mentalist, Forever, Castle, Numbers... É o mesmo público que ovacionou
Stalker desde quinta-feira.
A série tem a mesma premissa destes procedurais citados,
assim como impõe nas características dos protagonistas o lado inteligente,
sagaz e observador. Este perfil fica por conta do Detetive Jack Larsen (Dylan McDermott),
que acabou de sair do grande fiasco que foi Hostages. E o lado “obscuro” da
fêmea durona por ter um passado sombrio, não podia ser melhor interpretado do
que pela Nikkita, não é? Brincadeiras à parte, o perfil da personagem de Maggie
Q segue a mesma linha da “Fêmea Fatal”.
Ainda que o episódio transmita a sensação de que Larsen faz
o papel de caçador enquanto Beth Davis, o perfil de caça. Não tenho muita
certeza de que tudo é o que parece. Afinal, no fim do episódio temos as
justificativas do Detetive, enquanto a Tenente segue para atitudes mais dark.
Em se tratando do ângulo que a série irá abordar, não há
nada de novo, mas ainda assim é interessante, quero dizer, não sou fã do
assunto. Não acho que brasileiro seja muito fã do tema “assédio”, ainda que
haja em nosso país, não é um crime que ganha a magnitude que recebe nos Estados
Unidos.
Abordar a perseguição em sua máxima dá ao seriado um clima
tenso e pesado, mas ganha pontos por remover o drama tradicional de
problemáticas comuns como álcool, drogas e crimes passionais. O lado negativo,
é que uma vez tendo a temática tão específica, a série reduz o seu tempo de
vida, pois mesmo dando certo, começa a surgir o clima de “mais do mesmo”, no
próprio seriado.
Enfim...
Achei Stalker
interessante, e para quem curte procedural
é uma boa pedida. Mas não é esta “pica toda”, como nem tenho certeza de que
ela dará certo. Pois seu rating foi
de 2.0, mas as suas concorrentes, Jesus! Não sei se existem piores.
3. A to Z
Primeira
Impressão: Bem
bacaninha, mas não lembra sua “mãe” (How i Met Your Mother)
Chances de
dar certo? Teve uma
audiência deprimente, sei não!
A primeira vez que li sobre A to Z foi uma especulação que
dizia que esta série tinha a premissa de contar a história da mãe, Tracy
McConnell de How I Met Your Mother. Porém, após assistir ao seu piloto, não sei
nem se os roteiristas e criadores têm grande convicção sobre isso.
A nova comédia da ABC tem o seu lado bacana, um humor suave
e bem família, no estilo “não tenha medo de chamar a vovó”, e isto é muito bom.
Tradicionalismo existe em toda família, e sucesso após sucesso, é difícil
encontrar uma pedida sutil sem apelações desnecessárias.
Desde o nome já temos a brincadeira de contar um “ABC do
amor”, cada episódio terá o nome com uma letra do alfabeto. Além disso, a
sacada será contar uma versão feminina de como “encontrar o seu grande amor”, e
lógico que a diversão do público ficará por conta das aventuras vividas por Zelda.
Neste princípio, o par romântico de Zelda será Andrew (Ben Feldman).
Ele trabalha em uma agência de encontros que tem como grande meta “Nunca
permitir que você encontre o amor” afinal, sua busca é o “ganha pão” deles. Ele
é um paranoico com sinais e as chances de encontrar a mulher de sua vida,
enquanto Zelda fará o perfil de quem é racional e não suporta a ideia de um “estou
apaixonado por você” logo no piloto.
Confesso que não acompanhei os nove anos de How I Met Your
Mother, na verdade, assisti a série como vejo todas as comédias: (episódios
aleatórios quando não tem mais nada para ver). Porém, ainda assim, era inegável
perceber a grande singularidade de seus roteiros e a razão pela qual foi um
sucesso absurdo.
Mas todos nós sabemos que quem acompanhou a série até o fim
não curtiu em nada o seu desfecho. Novamente, como opinião pessoal de quem não
acompanhou, eu adorei! Mas entendo que tenha rolado frustração e muita de quem
queria um Happy Ending de conto de fadas.
Pensando nisso, tenho a sensação de que A to Z tem a
intenção de se justificar, de tentar explicar a razão dos caminhos seguidos em
sua precursora. Para isso, o seriado manipula uma narrativa de fundo que tem a
intenção de explicar e não, propriamente, narrar os acontecimentos. Assim como
fazia Ted.
Como já disse, gostei e pretendo acompanhar no mesmo estilo
em que acompanho as outras comedidas (quando não tem mais nada para ver, ou
estou entediada). Mas não nego que gostei, ri muito, e apostaria em um sucesso
se não fosse o fardo de carregar a responsabilidade de HIMYM, nas costas.
...
Recadinho S.A.
PS: Brincadeiras à parte: Seja consciente, nestas eleições. Escolha você mesmo o seu candidato!
Boas Eleições!
3 comentários
Sol, foi você que escreveu o texto de A to Z, né? Porque se foi, em que craconha você se meteu, mulher?
ResponderExcluirOk, realmente foi veiculado o boato de que a próxima série da "mãe" contaria a história da "mãe", mas depois isso foi desmentido o.o E o próprio nome da personagem já desmente isso!! O nome da personagem na nova série é Zelda!!! E não é só no início que o par romântico dela será o Andrew. Essa é a história de amor dos dois. Tanto que é esse o trocadilho da série: A-ndrew to Z-elda.
Caramba, que notícia foi essa que você leu que bagunçou todo o seu julgamento?! #nadafazsentido
Hey Tenison, tudo bem? Então, na verdade o lance do kra ser namorado dela eternamente é complicado hein, pq no piloto já é dito que o namoro durou 8 meses, 2 semanas e bla bla bla. E a personagem chama Zelda mesmo, mas como eu disse NO PRIMEIRO PARÁGRAFO, que nem eu sabia se poderia ser um fato.
ResponderExcluirMas o fato da série se promover por HIMYM foi um fato, tanto é que muito foi dito sobre a versão feminina da série.
Bjão.
A to Z rainha o resto nadinha.
ResponderExcluirComenta, gente, é nosso sarálio!