Fringe 4x03: Alone in the World

8.10.11


E Fringe fez novamente...

Dizer que Fringe teve um episódio incrível já se tornou redundante, então nem vou falar sobre isso, mas que Fringe é Fringe e nada se compara, isso é verdade...

A trama deste episódio foi linda e sensacional, admito que no começo não fiquei muito empolgado com toda a história do fungo, mas conforme a trama se desenrolava fui cada vez mais ficando preso a incrível história que ia tomando forma. Normalmente acho fracas as tramas que apostam em criancinhas morrendo ou em grande perigo, posso ter um coração de gelo para isso, mas geralmente não me importo e só torço para que acabe logo, já que em grande parte ou a criança não da conta da atuação, ou não tem nenhum carisma, por exemplo, é assim com Hawaii Five-O, se a filha de um dos detetives da série fosse sugada para dentro de um buraco negro nem ligaria, já que a garota parece uma boneca em tamanho real que spo sabe falar “I Love You Danno”, mas ai temos Fringe, me pergunto de onde eles tiram essas crianças, que atuam sempre muito bem, são carismáticas e fazem em apenas um episódio você se importar com elas. E foi assim com Aaron, o garotinho solitário que criou uma ligação codependente com Gus, o fungo que era um grande mecanismo cerebral, e durante todo o episódio torci por ele e por Walter.

John Noble vem a cada semana provando do que é capaz, e sua atuação é simplesmente incrível, não sou um expert em atuação, ou qualquer coisa do tipo, mas sinceramente, acho que quando um ator consegue simplesmente passar toda a emoção exigida em uma cena apenas por seu olhar temeroso e perdido e ainda te passa essa emoção, através de uma tela, a pessoa é muito (me desculpem pela escolha da palavra) Foda! É incrível como alguns atores conseguem fazer isso e me deixa muito triste que todo esse talento não seja reconhecido pelas grandes premiações americanas. Mas voltando a Walter, o personagem continua incrível, todo seu medo na entrevista com o psiquiatra, ele temendo voltar ao St. Claire, e depois a conexão criada com Aaron e sua busca desesperada para salvá-lo, tentando compensar o fato de não ter conseguido salvar Peter...

E novamente tivemos respostas que sem duvidas deixou muitos chocados, afinal, Peter havia morrido quando criança ou ele realmente nunca existiu? Fato é que ambos, já que Peter morreu quando criança, fazendo com que o Peter que conhecemos nas 3 primeiras temporadas nunca tenha existido. Isso já deixa bem claro que as origens da “guerra” entre os dois mundos continua a mesma, mas dessa vez Walternativo não ficou P da vida por seu filho ter sido sequestrado, mas sim por ele ter morrido, sem duvidas existe muito ressentimento e ódio ali...

Enquanto isso, a amizade entre Lincoln e Olivia começa a crescer mais e gosto muito disso, como já disse, eles tem uma química perfeita em cena. Olivia inclusive que após impedir Walter de tentar se auto lobotomizar, mostra que ela também está vendo Peter em seus sonhos. Verdade seja dita, não tenho a menor ideia de onde irão nos levar, e isso me deixa muito ansioso para ver mais e mais!

Nesta semana o Observer apareceu do lado de fora da Universidade, pouco depois de Olivia e Lincoln encontrarem Aaron no colégio:
 


E o Glyph Code desta semana formou a palavra:


“REBORN”, que seria Renascido e, realmente, não sei direito ao que se referre, talvez seja ao fato de Lincoln ter sobrevivido? A volta dos antigos universos? Ou talvez possamos até mesmo estar diante do renascimento de Peter?Bishop... Se você tiver outra teoria para “Reborn” diga nos comentários, estou morrendo para saber!

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4 comentários

  1. Fogo, que episódio! Sinceramente, nem sei muito bem o que dizer. Quando achamos que Fringe não pode ser melhor, levamos com um episódio destes, para mim um dos melhores de sempre. Ao princípio até achei que fosse o cliché do fungo parasita que já tinha visto em x-files, mas foi muito mais além.
    Concordo com tudo o que está na review sobre John Noble.
    Ficámos também a saber que o desaparecimento de Peter foi a correção de quando o observador salvou Peter e Walter de se afogarem quando vieram do outro universo.

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  2. Achei a explicação do Peter bem coerente, como disse o Carlos, a realidade agora é o mundo sem a influencia do observador, ou seja, sem ele ter salvo o Peter do lago. É mto legal como eles criam situações pra nos explicar as coisas, mas sem ser forçado. E aquela coisa da Olivia dizer pro garoto "tb gosto de desenhar" foi mto legal, pq quando ela começa a falar com o Walter, caiu minha fixa "caraca, ela desenhou o Peter", e em seguida.. PIMBA.. ela me tira um desenho. Fora as piadinhas foram legais.. "O Walter não põe medo" ai vem o Walter todo carniceiro mandando o muleque deitar. hahuaua

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  3. Eu geralmente sou avesso a episódios filler, mas gostei muito desse! Toda a história do menino conectado emocionalmente com o fungo e a forma que os roteiristas encontraram pra desfazer essa conexão soaram piegas, mas o John Noble arrasou na atuação, e me emocionou de verdade nas cenas com o garoto, e principalmente na cena da lobotomia.

    E o plot twist no final foi incrível, sinto que agora sim essa temporada vai engrenar, e tem tudo para ser tão boa quanto a terceira!

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  4. Ah, e num primeiro momento fiquei confuso com essa história do Peter nunca ter existido e agora eles falarem que ele já existiu, mas pensando bem até que faz sentido. Entendi que essa temporada se passa num universo alternativo em que o Observador não conseguiu salvar o Peter, quero ver como isso irá se desenrolar nos próximos episódios.

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