Pan Am 1x02: We'll Always Have Paris

5.10.11


Revelando tudo logo no segundo episódio.

Sem a necessidade de apresentar a história e os personagens para o público, Pan Am essa semana pôde se focar mais no desenvolvimento de seus personagens, e entregou um episódio ainda melhor que o piloto – e que, de certa forma, me surpreendeu.

Eu achei que a série iria enrolar durante algum tempo com as histórias apresentadas no episódio piloto, mas não, as duas tramas mais interessantes – o desaparecimento da aeromoça-espiã Bridget, e a relação da noiva-em-fuga Laura com sua irmã Kate e sua rígida mãe – foram praticamente concluídas logo no segundo episódio. Por um lado, isso pode abrir novas oportunidades para a série (o que é bom), mas por outro pode acabar desinteressando o público (o que não é tão bom assim).

A ideia de colocar a mãe de Kate e Laura no voo foi muito boa, e a forma com que o roteiro explorou o drama entre elas, melhor ainda. Os flashbacks, sempre muito bem utilizados, complementaram os que foram mostrados no piloto, com Laura fugindo da mãe depois de fugir de seu casamento, e Kate tendo que enfrentá-la. Adoro a química entre as duas irmãs, mas Kate já é minha personagem preferida, com sua personalidade forte e independente.

Kate, aliás, é a que mais tem boas histórias. Além dos dramas familiares, ela precisa lidar também com sua atividade extracurricular, a espionagem, que acaba sendo uma forma que ela encontrou de provar para a mãe e para a irmã que é forte e pode conquistar as coisas por si mesma. A cena com Bridget na igreja ajudou a reforçar essa ideia, afinal Kate poderia facilmente ter desistido depois de tudo o que amiga disse.

Aliás, fiquei surpreso ao descobrir que Bridget é casada, por isso ela não pôde aceitar o pedido de Dean. Se bem que essa história pode ser apenas uma mentira para Dean parar de procurá-la. Pelo menos ele teve Colette ao seu lado para consolá-lo, e um possível romance entre os dois pode acontecer. Na verdade, eu já desconfiei dessa possibilidade desde a cena inicial, a divertida conversa entre os dois, que provou o carisma e charme inegáveis dos atores Mike Vogel e Karina Vanasse.

Outra personagem forte é Maggie, e Christina Ricci continua dando um show mesmo com pouco tempo de tela. Sempre que a moça apareceu, foi para provar que sua personagem é uma defensora dos direitos femininos, seja no confronto com a supervisora, ou ao espetar com um garfo o passageiro que tentou abusar dela. Pan Am está se saindo muito bem ao mostrar esse mundo em que as mulheres são tratadas como objetos, obrigadas a serem perfeitas o tempo todo. E por deixar que o passageiro saísse impune do ataque, mesmo que para proteger o emprego de Maggie, o co-piloto Ted acabou estragando sua amizade com ela.

Estou curioso pra saber qual será o futuro de Pan Am agora que as principais histórias apresentadas foram aparentemente concluídas. Ainda não dá pra prever quais caminhos a série irá trilhar, mas pelo que foi mostrado até agora, esse futuro é promissor. E Pan Am continua sendo a melhor estréia dessa temporada.

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4 comentários

  1. *o*
    Mal vejo a hora de ver esse episódio!

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  2. Finalmente um destaque maior pra esse piloto lindinho, agora só falta umas cenas de safadeza oculta no avião!

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  3. O piloto gostoso é a melhor coisa da série. hm*

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  4. Reparem que o cabelo da Laura e da Maggie mudou muitooooooooooooo desde o piloto ! Erro terrível... porque fica muito artificial (com flashbacks com cabelo loiro claro e escuro da Laura e longo e curto da Maggie.)

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