S.A. Top: As melhores séries (não-PNC) de 2011 - Parte 1

31.12.11


Em tempo de retrospectivas, listas de melhores séries abundam por aí e, com muito critério e cuidado, decidimos basear a nossa naquela que é uma das grandes bases do Seriadores Anônimos: a trollagem gratuita com a cultura PNC.

Portanto, nada de exaltar a profundidade de um roteiro lento e em camadas, a função social ou aspectos técnicos de uma produção. O que vale nessa lista é, como já diria o narrador da Waner Channel Brasil, a série nos fazer sentir. Reunimos produções que nos ligaram emocionalmente aos personagens, que nos fizeram rir, chorar e socar paredes pela sua ousadia, crocância e adstringência. E vale ressaltar que muitas delas dão banho de roteiro, coerência e competência para cumprir o que se propõem em muita série intelectualóide por aí!

Prontos para se deliciar com as melhores de 2011? Então vamos que daqui a pouco o mundo acaba!

Glee
(por Camis Barbieri)

Muita gente deve estar de queixo caído e se perguntando: Glee? Glee? Glee? Pois eu lhes digo, de coração aberto: Glee.

A série com os fãs mais alucinados do momento começou muito bem, deixou o pique cair na segunda temporada e fez uma recuperação impressionante no 3º ano da série. Tudo bem que nem todos os episódios exibidos até aqui são dignos de nota, mas o importante mesmo é perceber que Glee voltou a ser aquela série divertida, que sabe ser cretina, brincar com estereótipos e preconceitos e ainda arrasar na trilha sonora.

Nessa 3ª temporada, até mesmo personagens como Finn (que não canta, não dança, não representa, não sabe jogar futebol e não é bom de cama, é sempre bom lembrar) conseguem ser legais. Devemos muito disso ao destaque mais do que merecido para Naya Rivera, nossa diva Santanão e para o retorno a canções mais populares e menos “Broadway Depressiva”, que haviam se tornado a terrível e aborrecida rotina da série. Glee, odiada por 10 em cada 10 PNC’s (que não assistem e, portanto, não sabem do que estão falando) pela falta de conteúdo (oi?), apesar de ter lá seus defeitos (quem vai negar?) tem se firmado como ótima peça de entretenimento e feito valer nossos 40 preciosos minutos.

The Vampire Diaries
(por Victor Poroca)

Três anos atrás, The Vampire Diaries estreou com uma das piores sequências de episódios iniciais que eu já vi em toda a minha vida. Ao longo desse tempo, Titio Kev (apelido só para os íntimos) conseguiu criar uma trama rica em festas,  safadeza, reviravoltas e criaturas.Vampiros, lobisomens, híbridos, doppelgangers, fantasmas e macumbeiras... Esqueci alguma criatura que apareceu nesta temporada? E, ao contrário de True Blood, a introdução delas não atrapalhou o andamento da trama, mas contribuiu para melhorar.

Atualmente, TVD é a série mais corajosa da televisão, nunca entregando os típicos episódios fillers, mas sim episódios ótimos um atrás do outro, sem nenhum medo de arriscar matar personagens importantes e queridos dos fãs. Na terceira temporada, a série aproveitou o seu segundo ano quase perfeito e apenas cresceu, dando mais espaço pro fantástico vilão Klaus e o casal Delena (favorito de 10 entre 10 fãs), além de transformar o idiota do Stefan num personagem muito melhor. A cereja no bolo, claro, são as participações antiaderentes da quenga mais safada da televisão mundial, Vampiranha (vulga Katarina Petrova), que nunca decepciona.

Once Upon a Time
(por Leo Oliveira)

Prevista como a maior bomba de 2011 por 9 entre cada 10 fãs de séries, a esperadíssima (por todos os motivos errados) "série da filha da Branca de Neve" chegou às nossas telinhas fazendo um estardalhaço. A maioria dos espectadores terminou o episódio em estado de perplexidade, afinal, como não amar essa releitura ousada, cheia de gingado e malemolência dos contos de fada?

Conforme conhecemos os habitantes de Storybrooke, presos numa maldição que só pode ser quebrada por Emma (Jennifer Morrison, surpreendentemente ótima), é inevitável não se render às sutilezas do roteiro, que aproveita as bases dos contos de fada ao mesmo tempo em as subverte. Sem nem perceber, estamos completamente imersos no universo da branca de neve do gueto (Ginnifer Goodwin), uma princesa independente que se aventuras pelas quebradas dos trolls e rouba jóias do príncipe encantado (Josh Dallas), que – pasmem! – não recebeu esse título por direito, mas assumiu o lugar de seu irmão gêmeo morto.

Há de se aplaudir também as piadinhas feitas com os elementos das histórias clássicas, como o fato da rainha má (Lana Parrilla) ter exuberantes macieiras cortadas na base da serra por Emma, ou do espelho mágico se transformar em Storybrooke num repórter do jornal The Mirror. Seja pela curiosidade de saber até que ponto as histórias que tão bem conhecemos serão (re) apresentadas ou por esse humor faceiro, não tem como não ficar vidrado nessa história e esperar pelo felizes para sempre.

Parks and Recreation
(por Camis Barbieri)

Embora seja amada por 10 em cada 10 PNC’s, Parks and Recreation entra naquela pequena fatia de séries com índice de PNC positivo, coisa rara hoje em dia. A comédia da NBC vem numa crescente de qualidade, atingindo níveis máximos nessa 4ª temporada, extremamente estável e com humor sempre afiado, episódio após episódio. O segredo do sucesso de Parks and Rec? Uma equipe de roteiristas que dominam completamente o universo que criaram, assim como cada personalidade desses deliciosos habitantes da lendária Pawnee.

Lógico que o elenco não pode ficar sem elogios. A química entre eles é perfeita e cada ator (até os mais coadjuvantes) demonstram conhecimento pleno sobre os personagens que interpretam.  A temporada vem cheia de ótimos elementos. Tem romance, tem pegada política, tem falências, julgamentos, escândalos e claro Ron FUCKING Swanson. Ídolo de todas as gerações futuras. Amy Poehler merece todos os prêmios do mundo por sua atuação como a impagável Leslie Knope, a protagonista que tinha tudo para ser chata e insuportável, mas que é a criatura mais adorável desse mundo. Quero dizer, a segunda mais adorável. Mesmo ‘in memorian’ Li’l Sebastian, o mini-cavalo mais famoso e carismático da TV continua líder em nossos corações.

Make It Or Break It
(por Victor Poroca)

Além de não-PNC, essa é provavelmente a série mais subestimada da nossa listinha. MIOBI conta a história de quatro líderes de torcida ginastas olímpicas e é, com certeza, o programa mais desconhecido da ABC Family, mas conseguiu se tornar recordista de maior quantidade de sambadas na cara por quilômetro quadrado do milênio em apenas duas temporadas. Antes, nós tivemos protagonistas paraplégicas e piranhas do comitê que mais pareciam jogadoras de Survivor, mas os produtores resolveram aproveitar os últimos dez episódios do segundo ano para simplesmente levarem tudo para o próximo nível, praticamente fazendo um desfile de escola de samba na cara do telespectador semana após semana. A protagonista perfeitinha que era o clone americano de Maria do Bairro foi presa, perdeu a virgindade e engravidou, enquanto a campeã nacional de ginástica quase morre de fome (literalmente!) e vai pra reabilitação apenas pra soltar o melhor quote do ano após perder sua nova melhor amiga, praticamente iniciando uma trama do além: I AM MAEVE! Mas nada disso pode ser comparado à maior reviravolta do ano em qualquer série: o aleatório que surgiu pra pegar metade do elenco feminino ficando bêbado e beijando seu melhor amigo, por quem está apaixonado. *KABOOOM* na face da família ABC Family.

Raising Hope
(por Leo Oliveira)

A história de como a família Chance teve a vida transformada pela chegada de Hope, uma bebê de serial killer, pode parecer muito bobinha à primeira vista, mas é o pontapé inicial para uma das comédias mais divertidas na TV hoje em dia.

Parece contraditório, mas Raising Hope equilibra de maneira bizarramente harmônica os melhores elementos de humor negro, focado nas crueldades do dia a dia, com momentos "fofurinha" e piadas que beiram à escatologia. Ou seja, é uma série cínica, terna, pastelão, cativante, debochada, emocionante e absurda – assim, tudo ao mesmo tempo. O elenco não tem um elo fraco, seja no jeito rabugento de Virginia (Martha Plimpton), na leveza de Burt (Garret Dillahunt), na inocência de Jimmy (Lucas Neff) ou na loucura esclerosada de Maw Maw (Cloris Leachman), a família interage de uma maneira inacreditavelmente real, por mais que se envolva em situações extraordinárias.

Nessa segunda temporada, o nível ficou ainda melhor, com uma saudável obsessão dos roteiristas por cocô, mais desenvolvimento na personalidade de Sabrina (Shannon Woodward) e seu possível relacionamento com Jimmy e, claro, muito foco em Hope (as gêmeas Bayley e Rylie Crecut), que é sem dúvida a criança mais expressiva da televisão e convence em todas as cenas, até mesmo quando faz olhar de assassina perigosa.
Se você ainda não se rendeu com esses argumentos, tenha em mente que está perdendo uma comédia pra lá de completa: ao mesmo tempo que é uma obra prima do humor politicamente incorreto, Raising Hope é a série familiar que te dá aquela liçãozinha no final. Ou seja, agrada gregos e troianos. Mas talvez não agrade serial killers.

 Grey's Anatomy
(por Camis Barbieri)

Que Grey’s Anatomy é uma série de imenso potencial todo mundo sabe, o problema é que, com tantos anos em exibição, os fãs fiéis (aqueles que ficam com Grey’s na saúde, na doença e nos episódios musicais sem propósito algum) passaram por momentos bastantes críticos, que os fizeram duvidar do mundo maravilhoso de Shondaland. Provando que ainda tem poder de sambar na cara do público, titia Shonda Rhimes, como é mais conhecida, resolveu que era hora de largar as drogas e investir em roteiro bacana, nos apresentando até aqui, uma das melhores temporadas da série, com doses certeiras de humor e muita emoção (e bota mais emoção na conta).

O mais impressionante é Grey’s Anatomy voltou a merecer pencas de elogios justamente quando Meredith retoma seu lugar de protagonista, posto que havia perdido há tempos, deixando Ellen Pompeo de escanteio, como figurante de luxo, durante arcos e mais arcos. E não é só a história de Meredith que voltou a interessar. Os personagens principais, como Cristina e Alex também tem sua quota de responsabilidade na sensível melhora de Grey’s, justamente por serem tão queridos pelos fãs, que obviamente não gostam de ver seus preferidos abandonados numa história sem rumo e que aposta apenas em dramalhões mexicanos para sobreviver. “In Shonda We Trust”, recitemos esse mantra, para que nossa adorada GREIZA seja sempre o melhor drama médico da TV.

Modern Family
(por Leo Oliveira)

Muitos reclamaram da segunda temporada de Modern Family (eu, particularmente, não percebi queda tão drástica), mas esse terceiro ano veio para trazer os Dunphy/Prtichett/Tucker definitivamente de volta às nossas boas graças. Investindo em novas interações familiares, os roteiristas vem acertando em praticamente todas as piadas, principalmente nas que envolvem o trio Luke (Nolan Gould), Alex (Ariel Winter) e Haley (Sarah Hyland) interagindo entre si ou com os adultos. Para Manny (Rico Rodriguez) e a nova e crescidinha Lily (Ella e Jaden Hiller) a gente dá um desconto e passa a mão na cabeça, porque elenco nenhum é perfeito o tempo inteiro.

Entre os veteranos, temos que dar o braço a torcer para Jay (Ed O'Neill), que protagonizou uma das cenas mais sensuais do ano besuntado em óleo numa mesa de massagem, superando a voluptuosidade de sua esposa Gloria (Sofia Vergara). Dos outros casais, não tem nem o que falar, pois a crítica especializada já mostra o poder deles: Phil (Ty Burrell) e Claire (Julie Bowen) abocanharam o Emmy e o disputadíssimo Prêmio Seriedade Anônima de melhor casal do ano. Cameron (Eric Stonestreet) e Mitchell (Jesse Tyler Ferguson) também levaram o troféu como melhor casal gay.

Por fim, vale ressaltar que não é qualquer série que consegue mudar a data do natal para 16 de dezembro, o que mostra que a força de Modern Family ainda vai longe.

Hawaii Five-0
(por Camis Barbieri)


A série policial mais alucinada no ar não poderia faltar na nossa lista. Hawaii Five-0 também é dessas produções bacanas, quer apostam em humor afiadíssimo ( e muito cretino) para manter seu público feliz, entre as eletrizantes cenas de ação, que nos transportam para filmes do Rambo e nos lembram dos melhores ensinamentos dos mestres Bruce Lee e Chuck Norris. A segunda temporada da série segue impecável, com episódios de qualidade incontestável e excelentes efeitos especiais. Essa receita só funciona, é claro, graças também, ao carisma do casal Stevanno, que nos faz torcer, semana após semana, por aquele beijo molhado e momentos de HTzice sensual nas lindas praias do Hawaii, mas, por enquanto, temos de nos conformar com uma dose cavalar de ciúme e tensão sexual, que deixa os episódio ON FIRE. As proezas de Steve McGarret continuam incontáveis e esse homem já mostrou até que é capaz de voar, num dos primeiros episódios desse ano A participação de Terry O’Quinn, como John Locke Joe White é outro fator que adiciona bastante à temporada, afinal de contas, ele continua naquele estigma de homem fodalhão que não é herói e não é vilão, mas pode muito bem ser as duas coisas ao mesmo tempo.

Switched at Birth
(por Victor Poroca)


No meio de mais uma summer season horrorosa, algumas poucas surpresas surgiram em nossas telinhas. E quem diria que uma delas seria uma série familiar sobre duas meninas trocadas de famílias na maternidade? Já achou muito novelesco só com esse pequeno resumo? Agora imagine uma dessas meninas sendo surda. Mesmo assim, o seriado surpreendeu todo mundo que assistiu, entregando episódios divertidos, emocionantes e fofos durante toda a época da seca de séries americanas. E não foram apenas os seriadores que adoraram a série, mas o público americano também. A própria ABC Family, emissora que exibe o seriado, renovou a série para mais 22 episódios, ou seja, totalizando 32 episódios para a primeira temporada, que já deve voltar na próxima terça-feira, dia 3 de janeiro. Quer acompanhar mais uma série com selo de aprovação total dos Seriadores Anônimos, então mande seu uTunes baixar os dez primeiros episódios dessa delícia agora mesmo, porque você não vai se arrepender.

2 Broke Girls
(por Leo Oliveira)


No longínquo mês de setembro, a grande filósofa Camis Barbieri definiu 2 Broke Girls como "a comédia mais rampeira da fall season". E o pior é que a definição não deixa de ser verdadeira, embora a série seja muito mais do que isso.

É inegável que o humor deselegante (uma palavra muito em voga atualmente) é o forte do roteiro, sempre muito ávido para nos dar mais informações sobre os movimentos intestinais, sexuais – e por que não dizer sensuais? – dos personagens. A escatologia está sempre presente na série, servindo como pano de fundo para a construção das intricadas relações entre Max (Kat Dennings), Caroline (Beth Behrs) e Chestnut, o cavalo. Não, você não leu errado, a produção realmente conta com um cavalo que, além de abrilhantar quase todas as cenas no apartamento das garotas, é personagem atuante, com direito a plots emocionais, diálogos imaginados e figurino de inverno.

Max é uma das personagens mais contraditórias e deliciosas na TV atualmente: desbocada, rabugenta e durona, ao mesmo tempo em que demonstra vulnerabilidade e uma compaixão enorme por Caroline, tornando a relação das duas no decorrer de cada episódio uma coisa única de se ver em comédias. Na luta das duas garotas quebradas pelo sonho de abrir sua própria cupcakeria, temos ainda Earl (Garrett Morris), Oleg (Jonathan Kite) e Han/Bryce Lee (Matthew Moy), coadjuvantes que à primeira vista parecem completos estereótipos (e jamais deixarão de ser), mas que com o tempo complementam as trapalhadas das garotas com muita irreverência e falta de noção.

Awkward.
(por Victor Poroca) 


Em 2010, a MTV dos EUA percebeu que estava tão flopada quanto a sua filial brasileira e resolveu se entregar aos seriados. No meio de bombas como The Hard Times of RJ Berger, Teen Wolf e aquele treco pavoroso que mistura zumbis, vampiros, policiais e um reality show falso que provavelmente só eu vi, surgiu a maior surpresa do ano.

Quem esperava que uma série teen sobre uma menina que não é popular, mas acaba virando depois de ser um acidente bizarro, ou seja, a trama mais batida da história, acabaria virando uma das melhores estreias do ano de 2011? Awkward consegue ser maravilhosa por saber misturar a inocência dos seriados adolescentes dos anos 90 e a falta de vergonha na cara atual. Tudo isso junto a personagens antioxidantes, como a maravilhosa mãe da protagonista que batizou seus próprios peitos de Harvard e Princeton (melhor mãe da história da televisão, claro ou com certeza?!), a conselheira estudantil sem nenhum pingo de senso comum e Sadie que, mesmo sendo um cover de Snooki, consegue ser a menina mais popular da escola porque é uma quenga sem vergonha nenhuma na cara. Além disso, Awkward nos apresentou ao melhor triângulo amoroso dos últimos tempos: Matty, Jenna e Jake. A grande pergunta do ano não é se você é Team Jacob ou Team Edward, mas se você é Team Matty ou Team Jake.

Hart Of Dixie
(por Camis Barbieri)


Uma das novatas que conquistaram um lugar nessa lista vem da nossa amada The CW (#FamiliaCWFOREVER) e foi uma das melhores surpresas do ano. Hart Of Dixie, estrelada pela fofíssima Rachel Bilson é, talvez, a série mais anti-PNC do momento, simplesmente por ser absolutamente boba e engraçada, apostando em tramas simples, que têm o único propósito de fazer seu público sorrir e ficar mais leve depois dos episódios. Se o objetivo da série é esse, podemos afirmar que HOD é 100% sucesso e fiel a sua proposta de divertir sem complicar as coisas. Por tudo isso, essa já se transformou numa das queridinhas da Fall Season 2011, surpreendendo ao mostrar que Rachel Bilson, mesmo sendo a protagonista, não precisa carregar a série nas costas.

Em HOD, que tem elenco bastante pequeno em comparação com outras produções, cada personagem conseguiu desenvolver bastante seu carisma e sua personalidade, ganhando importância e a atenção dos fãs com poucos episódios exibidos até aqui. Lógico que a campanha ‘Give a Shirt’, que consiste em descamisar atores lindos e graciosos como Wilson Bethel (o intérprete de Wade) ao mesmo tempo em que cria consciência sobre o problema do aquecimento global também ajudou, mas estou certa de que tramas bem pensadas como a dos Piratas que salvam o Thanksgiving, do homem fantasma que nunca morreu, ou da corrida de tartarugas são condição sine qua non para que Hart Of Dixie fique muito tempo ainda em exibição.


Being Erica
(por Leo Oliveira)

Não só uma das melhores de 2011, mas uma das melhores de todos os tempos.

Identificação imediata e uma forma de fazer terapia assistindo TV. Esses dois clichês precisam ser utilizados para apresentar Being Erica a alguém, porque simplesmente não há maneira melhor de descrevê-la. A história de Erica Strange (Erin Karpluk), uma mulher na casa dos 30 anos que vê sua vida desmoronar após uma série de escolhas ruins, recebendo do misterioso dr. Tom (Michael Riley) a chance de retornar ao passado e consertar seus erros, é o sonho de muita gente e a premissa de uma das tramas mais bacanas que já vi.

Não tem como passar pelos quatro anos de série sem se identificar com pelo menos algumas das diversas situações universais vividas por Erica: as crises no trabalho, as perdas na família, os pequenos momentos que mudam toda a dinâmica nas amizades. Ora com uma leveza de arrancar sorrisos e suspiros, ora com uma profundidade que provoca banhos de lágrimas, o roteiro explora conflitos e questionamentos que invariavelmente vão acontecer na vida de qualquer pessoa.

Nessa quarta e última temporada, vimos cada ponta solta ser amarrada com maestria. A família Strange, tão próxima e ao mesmo tempo tão distante, teve o seu esperado final feliz e um pouco mais de aprofundamento nos motivos que os levaram até onde estão. Os principais interesses românticos, Ethan (Tyron Leitso), Kai (Sebastian Pigott) e Adam (Adam Fergus) retornaram à vida da protagonista e tiveram o seu desfecho de forma significativa. Julianne (Reagan Pasternak), a ex-chefe megera e atual sócia da mocinha colocou os pingos nos i's em sua relação com o fabulosamente heterossexual Brent (Morgan Kelly). E obviamente, vimos a conclusão da jornada da dupla que conduziu a trama esse tempo todo, Erica e doutor Tom. Ela aprendeu com ele como ser uma terapeuta desse excêntrico método envolvendo viagens temporais. Ele aprendeu com ela a praticar o desapego com os pacientes e priorizar sua vida pessoal.

E no final das contas, a mensagem que a série deixa é proferida por ela e devolvida por ele: "Obrigado por mudar minha vida."

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40 comentários

  1. Colocar Parks e MODERN FUCKING FAMILY e não colocar Community, cuja temporada tá melhor que as outras duas juntas, é sacanagem e pedir pra ser indie demais.

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  2. Community não pode entrar na lista simplesmente por ser a própria definição de PNC, perdão.

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  3. Marcelo, Community é foda mesmo e é das minha favoritas da vida, assim como Louie, mas não dá pra dizer que não é comédia PNC.

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  4. Simplesmente crocante.

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  5. Cara, Being Erica!! Precisa dizer mais???

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  6. faltou PLL hein!! representa mais a Familia ABC que MIOBI e trocadas no nascimento ¬¬

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  7. Glee? SERIOUSLY? I mean... SERIOUSLY?

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  8. Ok.mas é fringe,hein dona Camis ? hahahaha

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  9. Concordo plenamente com a lista...só acho que faltou Nikita, que para mim é, junto com The Vampire Diaries, uma das melhores séries no momento. Das séries novas, adorei Once upon a time e Hart of Dixie.

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  10. Adorei a lista, assisto 10 dessas série e não podia concordar mais com tudo que foi dito.

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  11. Olha, me desculpa, mas falar que a temporada de Community está melhor do que a de Modern Family já é apelação. Community pode ter seus momentos de genialidade, mas mostrou uma temporada que, ao tentar usar de referências, esquece, ÀS VEZES, no decorrer dos episódios, da comédia. Já Modern Family emplacou uma sequência de episódios hilários desde o início da temporada, e mostrou que não é preciso usar de referências pop-nerd para ser excepcional.

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  12. Único problema é que PLL é ruim pra caramba, né?

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  13. Com exceção de Hart of Dixie, Greys Anatomy e Once Upon a Time, as outras séries q eu vejo dessa lista, Glee e The Vampire Diaries, sambaram lindamente na minha cara hater

    Glee ainda em 2009, quando eu nunca havia visto um ep e já odiava bastou assistir a um ep e pronto...hj cá estou eu depois de uma fase péssima da série pra dizer q ela ta lindona de novo, super crocante e rindo muito do esforço dos haters pra falar mal de Glee atualmente...

    (Camis continua no mode morde/assopra com o Finn haha, o fato é que o Finn nunca teve um plot só dele, ele sempre serviu de estepe pra storylines de Rachel, Quinn e Kurt, nessa season 3 tão apostando no personagem em praticamente todos os episódios, n só em um ou outro fazendo ele errar feio e depois, do nada, fazendo ele acertar pra errar logo depois novamente, coisa q vem acontecendo com a Quinn, a "sorte" dela é q ela n é protagonista e praticamente n se mete, logo n atrapalha, a trama dos outros personagens, fora que canta bem menos que o Finn na série, literalmente...

    TVD teve, de fato, um começo ridículo, assisti ao piloto em 2009 e achei muito ruim, por culpa dele, só tou voltando a ver a série agora, depois de me render aos inumeros comentários positivos sobre a série, ainda tou na 1º temporada, sei q n vi nada ainda mas já gostei da ideia da Vampiranha e adoro o Stefan, que vive sofrendo bullying em tudo qnt é review...rsrs

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  14. Deviam fazer tb um S.A. Top sobre o melhor e o pior q aconteceu nas séries PNC esse ano, não ? ;;

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  15. Perfeita lista. Hart of Dixie é muito fofa, são 40 minutos de felicidade semanais
    #FamiliaCWFOREVER

    Adoro os estragos na minha face que TVD faz semanalmente e para mim Glee está ótima nessa 3ª temporada, vai Santanão e Lindsão.
    OUAT foi realmente a melhor surpresa da Fall Season.

    Vocês vão fazer uma lista das melhores séries pnc?? Também seria muito interessante.

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  16. Gostei muito da lista, mas gente cadê BMS?

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  17. Bati palmas pra vcs! Nossa, na moral, toda lista que vi em outros blogs só tinha séries limitadas que a maioria eu não assistia e não conheço nenhum que assisto, daqui não só vejo quase todas como adoro!
    Ainda acho que vcs beberam cocô colocando Glee rs (nem tou vendo) mas como não amar que reconheçam Greiza, Hart of dixie (sabia que Camis não ia deixa-la de fora), Awkward, Hawaii five O e Switched como melhores do ano?
    Preciso dizer que fiz maratona louca de Raising hope por causa de Leo e Lu e não me arrependo, tou chegando agora no final da primeira e caramba, como é boa! Agora preciso encarar Being erica que é mais complicado pelo número e duração de episódios, mas vamos que vamos!

    PS 2 broke girls e Miobi eu não vejo de jeito nenhum, desculpa Leo e Poroca, mas não pichei a grande muralha pra merecer tamanho castigo!

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  18. + uma coisa: Erika vai querer sair do No directions de novo por Nikita ter ficado fora da lista, né?

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  19. Por isso que eu a-d-o-r-o o SA!!! <3... =*... S2...

    Nem só de séries PNC vive o mundo...

    Tem gente que acha que é pecado assumir que adora assistir uma série não-PNC apenas para se divertir.

    Quem pode não amar a cretinice de Vambitch, a gostosura de Steve McGarret, a promiscuidade de Maria Margarete e a inspiração pra vida que é de Ron *Fucking* Swanson?? Eu amo! xD


    P.S: Glee? Glee? Glee? What? Why? When? oO

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  20. Que lindo ver uma lista que tem series que assisto!

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  21. Muito legal o post gente. Só senti falta de uma série que eu simpatizei com todos os personagens (menos o Pierce), Community.

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  22. Só discordo de Parks and Rec, não porque eu não goste, mas porque é PNCeeeeeeeee!! Pode perguntar pra qualquer PNC qual sua sitcom favorita (atual), a resposta sempre será: 1- Odeio siticoms, não assisto esse tipo de lixo televisivo. 2- Parks and Rec!!!!!!!!!!!!!!!! *Pesquisa feita e comprovada pelo IBGE.

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  23. Super amei a seleção de séries... como não gostar de Hart of Dixie #familiaCWforever, Switched at Birth demaiiis, e como não amar 2 Broke Girls? Pra mim só faltou Homeland.

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  24. colocar uma série rasteira como Glee entre as melhores do Ano é brincadeira de mau gosto. Essa Camis é uma brincalhona. Difícil levar a sério.

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  25. Adorei ver Glee na lista, pq a terceira temporada tem sido a volta triunfante da série e tá ficando cada vez mais difícil pros haters falarem mal, as críticas estão cada vez mais vazias e sem fundamento e isso só pode significar uma coisa: Glee está fazendo(até agora) uma ótima temporada =) Os furos de roteiro dimunuíram, a trilha tá foda e Santana então nem se fala, uma das melhores personagens desse ano...

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  26. Being Erica mudou minha vida, e so comecei a ver depois q terminou acompanhando a minha TL em q o pessoal so falava bem dela.

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  27. Feliz Ano Novo Seriadores!!!!!!!

    Tirando Glee... concordo em gênero, número e grau com a lista... e essa lista me levou a acrescentar uma nova resolução de ano novo...

    ..em 2012 vou criar vergonha na cara e assim que der um tempinho começarei a assistir Raising Hope.

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  28. Parks nem é PNC, só é tão boa que até os PNC gostam. Não é tipo Community que faz milhões de piadinhas com referência e episódios temáticos só pra encher o Tumblr alheio.

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  29. Ok, concordo com a maioria, mas e dona Revenge, cadê? Não é possível que algo tão dreckalicious que tenta se passar por PNC seja desprezada assim nessa lista! Tô em mini-maratona da série e devorando um episódio atrás do outro.

    Madeleine Stowe, a rainha do Supercine, pra sempre no meu S2. Boom!

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  30. Quando vi Glee logo no começo já pensei: Pronto, eles vão sambar na minha cara, só pode ser brincadeira. E eu vejo e gosto de Glee. Mas não desisti, continuei a lista e foi só melhorando.
    Descobri que sou bem menos PNC do que eu fiquei achando depois de ler o PNC For Dummies, eu vejo 9/14 das séries da lista!
    Quase chorei de ver Being Erica aqui, me pegou de surpresa e aqueceu meu coração. Essa é, com certeza, A SÉRIE que nos faz sentir. "Não só uma das melhores de 2011, mas uma das melhores de todos os tempos."

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  31. De todas aí só não vejo Make it or break it e Rasing Hope...Vou guardar a dica para as próximas maratonas. Todas as outras eu amoooo!!!

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  32. KD Community e Homeland? Erika Ribeiro, vc não tem voz pra colocar as suas séries favoritas tbm na lista? So Camila e Leozio que tem direito? rsrsrs

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  33. Sem dúvida Awkard, Raising Hope,Parks and Recreation,Once Upon a Time e The Vampire Diaries merecem estar nessa lista com todo louvor do mundo.

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  34. Delícia de lista. Mas por Glee já é forçar a barra mas ok.
    Faltou Revenge.

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  35. THE VAMPIRE DIARIES--
    VERDADE: VAMPIRANHA NUNCA, MAS NUNCA, DECEPCIONA...KKKK
    AMO ELA...

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  36. O que significa PNC??

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  37. http://www.seriadores.com.br/2011/09/pnc-for-dummies-entenda-aceite-e.html

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  38. Lista perfeita, já recomendei muito no tuintêr!

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