One Tree Hill 9x05/06: The Killing Moon/Catastrophe and the Cure

21.2.12


Alguma coisa está faltando nessa última temporada de One Tree Hill, e eu acho que consegui descobrir o que é. 


Quando a oitava temporada estreou, todos nós achávamos que aquela seria a última vez em que veríamos esses personagens novamente. E quando eu digo todos nós, eu incluo toda a produção da série também. E eu lembro que a maioria daqueles episódios que compuseram o ano 8 possuíam uma sensação característica de One Tree Hill (mesmo que a história daquele ano não tenha fluído): um feel-good que só tio Mark consegue fazer. 

Porém, a série ganhou “de presente” a oportunidade de fechar toda sua história em 2012. Uma última oportunidade que a emissora concedeu aos fãs e a equipe de One Tree Hill para nos despedirmos. E felizes ficamos, todos nós. 

E dai que meses após a noticia e dado o inicio das gravações, nós somos bombardeados por inúmeros spoilers, vídeos, notícias de morte de personagem importante, flashforwards, etc etc. 

E eu lá, meio que assustado com o que poderia ser desse ano de plot twists e surpresas. E bem no fundo, com aquele medo dele se tornar o que eu acho que ele está se tornando. 

Eu não sei vocês, mas acho que a história dessa temporada está deixando de lado o que diferenciava e fazia One Tree Hill ser o que é: a sensibilidade. 

Tudo está correndo bem, reparem, não é esse o meu ponto. Aquelas cenas iniciais ganham sentido ao longo dos episódios de maneira coesa. Os personagens estão atuando bem (Bethany e Paul se destacam). O ritmo está perfeito. Entretanto, é como se algo estivesse faltando, sabem? Algo que de vez em quando aparece em certos diálogos, em certas cenas. Algo que já foi mais recorrente, e que agora só vem a conta gotas. 

Eu posso citar o que eu estou sentindo falta e fazer vocês pescarem o que eu digo – se é que já não entenderam/ou sentem o mesmo: sabe a cena do Julian chorando dentro do carro com a Brooke falando sobre a temperatura em que ele havia deixado as crianças? Sabe a cena da igreja com o Dan dizendo a Haley sobre não poder mais segurar os netos no colo? Sabe o Dan dizendo ao Julian para aproveitar sua família ao invés de se punir por um erro? Sabe as trocas de carinho e amor entre Clay e Quinn no começo da temporada? Sabe o humor natural que rola entre uma conversa de Brooke e Haley falando mal do novo café, ou mesmo o sabotando? Sabe? 

São coisas simples assim, sem ação, sem murros, sem mortes, sem ameaças. Mas são coisas fortes. Cenas que fazem sua boca dá aquela tremidinha do impacto que elas te causam, pois nelas estão contida toda a essência da série. A sutileza e a simplicidade com a qual eu me acostumei. 

Desculpa eu não estar falando do episódio em si (que seria uma review dupla), e ter transformado essa resenha em um desabafo, mas é que eu precisava compartilhar com vocês esse meu estado em relação a série. 

Eu amo One Tree Hill. Ela foi minha primeira series premiere, e por incrível que pareça, será minha primeira series finale. Eu vou sentir muita falta desse show. Mas também eu quero sentir falta da sua última temporada. Do ano em que eles nos disseram adeus de forma inesquecível. Do ano em que tudo que eles fizeram para alcançar seus sonhos valeu a pena. E todo nosso acompanhamento por 9 anos valeu de forma igual.

P.S.: Não foi demais quando tocou Florence na série?

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4 comentários

  1. cara, só vi one tree hill "lances da vida" no sbt, depois não quis ver mais! mas essa sua rewiew me fez querer ver, gosto de série assim....vamos lá...pelo menos só serão nove temporadas!!!

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  2. Vim aqui só pra prestigiar a review do João,pq não vejo OTH hahahaha

    Vrdd toda series melhora 100% quando toca Florence.

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  3. hahahah, valeu antunes. mas quem sabe um dia você ai de folga com as séries e dá uma chance a one tree hill

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