Grey’s Anatomy 9x07: It Was Made For Lovin You

2.12.12



Uma salva de palmas para a melhor professora do Seattle Grace e para a boa sequência de episódios que a série vem apresentando.


Assim como o episódio passado, Greys continua mantendo um bom nível em sua nona temporada. Esta semana continuamos tendo um episódio leve e divertido, mas acredito que o excesso de tramas não deu tempo o suficiente para ninguém realmente brilhar. Nenhum caso da médico conseguiu me envolver ou despertar o meu interesse e algumas coisas foram totalmente desnecessárias, mas de alguma forma tudo foi prazeroso de assistir, talvez pela conversa e sinergia entre as diferentes tramas.

Cristina continua sendo de longe a melhor coisa da série. Está na cara que a Shonda fez a experiência da personagem em Minnesota ser o que faltava para mudar a personagem o bastante para colocá-la em sintonia com Owen e o mais curioso é que vem funcionando. O amadurecimento da personagem parece muito natural e nem um pouco forçado. Sem dizer que ver Cristina lidando com os internos está cada vez mais legal. Ela sabe o quanto cada um deles está sedento para participar efetivamente dos procedimentos e é capaz de lutar por cada um deles. Tudo isto sem perder as suas características e principalmente o lado cômico da personagem. Tem como não rir dela dizendo para a interna que o bom desempenho a quase faz querer saber o seu nome? O final do episódio foi de cortar o coração, mas fico feliz da série dar tempo ao tempo e não apressar a volta da médica com o seu marido.

Outro ponto interessante e surpreendente do episódio foi Meredith. Um caso completamente avulso, o do cara que apertava a bunda das pessoas, conseguiu ser mais um fator motivacional para a recuperação de Derek. Só achei meio ridículo o tumor justificar o comportamento tarado do velho, que realmente tinha o reflexo não espontâneo de apertar as coisas, mas era ele quem escolhia o que apertar. Este cara não me engana não e era bem esperitinho apetando as bundas femininas do hospital, ao invés de aperta uma bolinha terapêutica ou qualquer outra coisa. O final de tudo com Meredith dando uma camiseta de melhor irmã mais velha do mundo para Zola conseguiu ser inesperado e bonito, mostrando que a série consegue ser positiva e simples de vez em quando. Fico feliz pela personagem conseguir aumentar a sua família e pelo fato dela ter crescido tanto desde a primeira temporada da série.

A trama envolvendo a possível gravidez de April foi completamente óbvia, mas me agradou. É fato de que April, além de ser irritante, não tem o menor tato para nada, mas, apesar da série não ter conseguido me mostrar o que o Avery vê nela, o romance entre os dois acaba funcionando muito bem. Shonda só precisa tomar cuidado com estas idas e vindas do casal, uma vez que ela já exagerou um pouco neste quesito com outros casais na série.

Simplesmente adorei o fato de Arizona ter superado a perda da perna. Não queria vê-la recalcada e fazendo mimimi mesmo reconhecendo que eu talvez faria o mesmo se perdesse uma perna. Eu realmente me diverti com a interna louca, a que chora durante o sexo de vez em quando, a perseguindo sempre com uma cadeira a mãos. Sem dizer que a cena do tombo foi muito boa e fiquei orgulhoso de ver Arizona rachando de rir e voltando a ser uma pessoa normal, que corre o risco de cair como todo mundo e que é capaz de rir de si mesma. Karev subornando o menininho para ficar quieto e não comentar da perna mecânica também foi muito engraçado.

Por falar em graça, apesar da Shonda ter voltado a pesar a mão nas piadinhas com a Dra. Bailey, desta vez a personagem não me incomodou tanto. É ridículo ver uma personagem que era tão foda ficar reclamando o tempo todo do casamento natalino, mas surpreendentemente a situação não me irritou como o de costume e até me divertiu. Acho que o truque ficou por conta da ligação da história com os plots de Cristina, April e Meredith.

O que continuou não me agradando é o absurdo processo dos médicos contra o hospital. É verdade que o roteiro até tentou nos convencer da responsabilidade de Owen por ter aprovado uma mudança no transporte aéreo visando corte de gastos, mas, para uma companhia aérea funcionar, ela precisa estar apta para isto e passar por várias fiscalizações, o que com certeza tira qualquer culpa por parte do hospital e coloca em cheque os órgãos fiscalizadores e principalmente a empresa.

Assim, o episódio desta semana conseguiu seguir com o caminho trilhado neste começo de temporada, aos poucos nos fazendo simpatizar com os novos internos e mantendo um clima leve e positivo na maioria das tramas. O mais legal da temporada até aqui vem sendo explorar o amadurecimento de seus personagens principais, que já estão numa etapa avançada de suas jornadas e já passaram por muita coisa em suas vidas. 

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1 comentários

  1. Ótima review.
    Que orgulho da Yang! Sem dúvidas dos novos atendentes ela é a melhor professora. O que foi ela defendendo o direito da interna fazer o que tinha treinado para a Baley. Minessota ( que no início da temporada parecia uma trama sem chances de dar certo) vem rendendo ótimos frutos e a mudança da Yang vem como algo natural e não forçado ( e não descaracterizou a personagem). Infelizmente acho que ela e Owen vão se divorciar e acho que Shonda irá dar um recomeço para essa história ( para que eles possam voltar a funcionar). O Owen "quebrado" do jeito que tá, dá até uma ruim de acompanhar.
    Quando a April começa a abrir a boca tenho vontade de tirar os fones. Que criatura sem noção. Tô até simpatizando com o Avery.


    Gostei muito da volta da Arizona e das surtações da Callie e Karev. Prevejo uma aproximação desse trio, que pode render.


    A Zola vai ganhar um irmãozinho. Tenho gostado cada vez mais de MerDer. Incrivel como eles são um casal pra lá de estável e adoravel ( não achei que um dia eu ia dizer isso dos dois). Que orgulho da nova Meredith, otimista e corajosa.

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