Especial The Voice

23.3.13


Time to Sing!


É tempo de cantar! E as maiores vozes do mundo estão de volta ao palco mais explosivo da televisão! As temporadas de nossos The Voice favoritos já estão na coxia se aquecendo para nos entregar o que imagino ser uma das melhores temporadas de cantoria que já vimos até hoje. É muito bacana ter todos eles assim na sequência, acho que nunca foi assim antes. Vai ser bom para podermos fazer comparações, análises e curtir em dose tripla, esse que é o melhor programa de calouros que já existiu na face da terra.

Não adianta, quem é fã de The Voice é fã roxo, e não abandona jamais. Agente reclama das mudanças, do desgaste, de alguns apresentadores, mas não adianta, no fim das contas continuamos aqui do outro lado da telinha, amando, criticando, torcendo e vibrando. E lá do lado vermelho eles continuam produzindo e reinventando esse formato tão maravilhoso, que cativou o mundo inteiro em menos de dois anos, e já é uma franquia se não tão grande, maior que o Idol, que diga-se de passagem não chega nem aos pés do brilhantismo do The Voice. Então se aconchegue na cadeira, aperte o botão vermelho, e se prepare que o S.A. fez um especial com todas as novidades, lembranças e datas que você precisa saber para ficar ligado no retorno dos seus programas favoritos.


Vamos começar então pelo show americano que na minha listinha aqui será o primeiro a voltar. Marque aí na sua planinha seriadora (eu sei que você tem) que no dia 25 de Março, ou seja, segunda, The Voice US está voltando e com algumas grandes mudanças. A saída de Cee lo Green e Christina Aguilera dá lugar a renovação e a entrada de novos jurados para refrescar a fórmula do programa, que vamos confessar... Estava se desgastando.

Os escolhidos foram Shakira e Usher. Particularmente gostei muito da primeira escolha, acho Shakira um adicional de peso ao programa e que vai criar um personagem bem diferente da dinâmica que os rapazes costumavam ter com a "mocinha", cheia de vontades X-tina. Shakira é mais simpática e extrovertida e vai dar um bom gás nessa quarta temporada. Já Usher preciso esperar para ver. Acho o cantor muito sem graça e sem personalidade para assumir essa responsabilidade tão grande que é a cadeira do Cee-lo, que era apenas o melhor jurado do programa. Era do time dele que vinham os melhores cantores e mais alternativos... Enfim Usher vai ter que ralar muito para fazer jus a cadeira da "Red Zone".



Ao que tudo indica, em questão de formato não teremos muitas mudanças. Continuaremos com aquele formato da terceira temporada que tanto cansou a mim e à você. Que chegou na reta final do programa já estava todo mundo pedindo para parar... Pois é, a verdade é que com o "top 12" The Voice se estragou, perdeu suas características... Mas por outro lado conseguiu promover comercialmente um candidato como nunca tinha feito antes, empurraram tanto o seu "Lead In" na nossa goela que por mais que Cassidy Pope fosse uma perfeição, no final ninguém aguentava mais.

E no mais é isso, voltam Adam e Blake para continuar o seu "bromance" de campeões, e acho que essa temporada o primeiro volta mais conservador, afinal, na temporada passada Adam se arriscou com ótimas candidatas, fora de seu padrão de campeões, e acabou se estrepando. Já Blake volta como campeão absoluto e dono do título que detêm as fórmulas de divulgação para vencer o programa, vamos ver se um dos novos jurados conseguirão fazer frente ao Cowboy.


Grandes mudanças também no The Voice AU. Com a saída do vice campeão Keith Urban, que migrou para a concorrência, achamos que tudo estava perdido... O time de "coaches" do programa já era meio fraco em renome, o que poderíamos esperar? Mas eis que os produtores do programa tinham uma bela de uma carta na manga, pela qual ninguém esperava. Para preencher a cadeira vaga deixada pelo cantor country eles convidaram ninguém menos que Rick Martin, que aceitou muito também pelo grande sucesso da versão australiana da franquia.

A adição do latino só tem a acrescentar para o programa, o cantor tem sido um forte foco dos holofotes ultimamente, devido a sua grande jogada de marketing para revitalizar sua carreira, e pelo visto quer continuar na crista da onda. É uma parceria com ganho para ambos os lados. E no que se trata de dinâmica do programa também só melhora, afinal Seal não tinha nenhum concorrente de peso nas "Blind Auditions" na primeira temporada e faturou todas as melhores vozes para o seu time. Rick Martin vem para deixar as coisas mais contrabalançadas, e mais justas, dividindo aí essa galera boa entre os dois times. Coitada da Delta, que com a adição de mais treinadores fortes ao programa só tende a ficar com o resto novamente.



A real verdade é que a segunda temporada vai ser muito difícil para o The Voice AU, afinal o programa jogou o nível lá em cima e fez uma incrível primeira temporada. Tudo funcionava muito bem: a dinâmica entre os treinadores, o apresentador (que é o melhor da franquia), e claro os candidatos, que parando para fazer uma análise com as outras versões em inglês, possuíam disparado as melhores vozes. Com um padrão tão alto para manter, o programa vai ter que batalhar muito para conseguir se manter a frente e não se desgastar. E se conseguir, continuará não apenas sendo o melhor The Voice, mas será épico!

Entre o padrão que o The Voice AU terá que manter estão Viktoria Bolonina, que fez um show incrível esse mês em um grande festival de Melbourne; Rachael Leahcar que manteve o seu incrível hit "Shooting Star" no top five do ARIA Charts; a impressionante voz de Fatai V; Diana Rouvas e sua perfeita versão de "Love on Top"; o tamanho do fã clube de Lakyn Heperi; a épica performance de Mahalia Barnes, Jimmy Barnes e Prinnie Stevens, de "River Deep Mountain High"; Darren Percival que lançou um tributo a ninguém menos que Ray Charles... E claro Karise Eden, que no meio de tanta coisa boa conseguiu ser favorita desde o minuto em que pisou no palco. O The Voice AU não começa logo agora, junto com o americano, na risca do pênalti, mas está prometido para depois da páscoa, acho que lá por abril a gente já pode se deliciar com as nossa versão favorita da franquia.  


Enquanto isso na versão britânica do show fomos pegos de surpresa. Para aqueles que só esperavam pela estréia do show lá para maio/junho, a BBC resolveu fazer uma bela de uma surpresa. Sem ao menos esperarmos no início do mês todos os "coaches" estavam reunidos gravando as "Blind Auditions", e quinta fomos surpreendidos com a notícia que no fim do mês a segunda temporada já começa. É isso mesmo meus caros... Marque aí no calendário, dia 30 The Voice UK está de volta.

É claro que toda essa coisa em cima do cronômetro acarreta muitos problemas. Primeiro que o The Voice UK já era o programa mais fraco da franquia, em inglês, em questão de produção e apelo comercial, e depois que durante a segunda parte da primeira temporada do programa a BBC One viu a audiência do programa cair significativamente, tanto é que reduziram em duas semanas o show. E só acho que essa falta de divulgação absurda para essa temporada, não vem a colaborar em nada com esses fatores. The Voice US começa agora dia 25 e já estamos tendo material promocional há mais de três meses, como que a BBC vêm  e me anuncia a data estréia do show com apenas uma semana de antecedência? É pedir pra floppar não? Isso sem contar que o material promocional só começou a ser divulgado mesmo no início do mês. 


Mas birras minhas à parte com a produção do programa, espero grandes coisas para essa temporada do The Voice britânico. Os "coaches" já estão mais entrosados, e pelo que eu percebi mais afiados. Tom Jones se já reinava como Deus na primeira temporada, agora então manda mais ainda como campeão, apenas pelo fato de ter montado um time como nenhum dos outros soube fazer. Mas a concorrência promete não deixar barato e Jessie, Danny e Will, estão ali na cola do veterano buscando também o seu lugar, e vencer também uma vez o programa.

Mas o que anseio mesmo no retorno da versão inglesa da franquia, é continuar vendo aquele nível impecável de qualidade técnica e de voz que vimos na primeira temporada. Torço para que os treinadores continuem sendo muito criteriosos, porque o resultado disso na primeira temporada foi só elevar a qualidade do programa. Quero ver mais Ruth Brown, mais Leanne Mitchell, mais Bo Bruce, mais Max Milner, mais Vince Kidd... Enfim quero continuar me emocionando a cada programa. E também espero que o show mantenha o seu formato, que para mim era o melhor de todos, o mais enxuto, mais objetivo e mais curto.


No mais é isso, esse foi um textinho, para deixar todos à par dos acontecimentos no mundo dos The Voice, e para avisar que à partir dessa semana já começa a maratona. E estarei aqui no seriadores cobrindo os três programas. Para os que já me acompanhavam nas reviews do The Voice UK, cá estou eu de novo; para os que acompanharam o Thiago Souza aí na cobertura do programa americano durante duas temporadas, estamos sob nova direção, obrigado ao caro amigo pela concessão; e como não podia ficar de fora o The Voice AU estréia aqui no seriadores em sua segunda temporada. Fico aqui por enquanto, mais já retorno na Terça-Feira registrando como foi a estréia da quarta temporada do The Voice. Até lá!

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5 comentários

  1. E eu aqui do outro lado só curtindo os revivals das reviews (trocadilho feioso). No mais, agradeço por disponibilizar seu tempo com os três programas, e gostaria de saber onde há a season 1 do The Voice AU pra eu assistir, de preferência legendado (duvido muito dessa parte).

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  2. realmente... com legenda é complicado... mas sem tem tudo lá no Kick Ass torrent.

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  3. Nunca testei torrent, como faz?

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  4. só baixar, pelo programa torrent...

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  5. Valêu, vou tentar.

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