Agents of S.H.I.E.L.D. 1x02: 0-8-4

3.10.13


Existe alguma dúvida de que Agents of S.H.I.E.L.D. veio para ficar?


Quando começo esse texto com a pergunta acima, minha resposta é que ainda não sei. Sem dúvida nenhuma, Agents of S.H.I.E.L.D. é uma grande série. Foi uma das melhores estreias dessa fall. Tem grande potencial. O entrosamento entre os personagens é muito bom. Humor tem. Explosões tem. Artefatos de outro mundo também tem. Mas, vai conseguir manter o ritmo?

Após o excelente piloto na semana passada (que claro, ficou faltando alguma coisa pra se tornar um episódio perfeito), nessa semana somos levados logo de cara para infiltrações no “ônibus” secreto da S.H.I.E.L.D.,  explosão, tiros e uma viagem para outro lugar do mundo. Sem contar a inserção de uma “agente” dupla dentro da turminha do Coulson.

Sim, se você achou que Skye era uma pessoa legal, boa, que está ali para salvar o mundo junto com a organização, você se enganou completamente. No final do episódio vimos que a moça se tornou uma agente e está também trabalhando para a Maré Crescente. Talvez eu devesse ter prestado mais atenção nisso e pensado que não seria muito fácil com essa moça. Nesse ponto é bom lembrar a implicância do agente Ward logo no início do episódio e Coulson ou não parece se importar, ou sabe das verdadeiras intenções da Skye.

Quando falei em manter o ritmo, refiro-me a questão que logo no segundo episódio foi inserido um ambiente muito frenético. Muitas explosões. Traição. Elementos que, juro, não esperava num segundo episódio de uma série estreante. Se manter esse nível, intercalando episódios inteligentes, com boas doses de humor e excelentes cenas de ação, tenho certeza que a série vai muito longe.

O caso da semana foi relacionado ao código 0-8-4 que, segundo Coulson, é o código relacionado quando um artefato, digamos, místico é encontrado na Terra. Nisso, ele nos lembra (e faz referência também) ao martelo de Thor. A missão era encontrar um artefato (no Peru) ligado à H.I.D.R.A. (Capitão América) e ao Tesseract (Vingadores). Sinceramente? Achei muito fraco essa relação, a história em si parecia que faltava algo para desenrolar completamente e fluir pelos 40 minutos de episódio. Mas não fluiu muito.

Um chroma key muito mal feito (é da Marvel também, gente! Tem que ter qualidade) e falhas no episódio estavam presente lá. E quando vi a primeira cena no Peru, em frente à pirâmide Inca, achei que estava num filme do Indiana Jones. Se no piloto foi mostrado que a equipe está pronta para trabalhar unida, neste segundo episódio parece que fizeram uma macumba da discórdia. Brigas e discussões fizeram os agentes pensarem e perceberem que poderiam trabalhar em equipe. 

Mas nem tudo foi ruim. Como fã de ação, adorei as cenas de tiro, explosões e as pancadarias. Contudo, a agente May quebra o pulso como se fosse um graveto e coloca no lugar como se fosse um bocal de caneta?! Oi? Ou o passado dessa “piloto” é muito mais assombroso do que qualquer outra coisa, ou ela tem poderes especiais. E a reverência à “Cavalaria”? O que essa moça é? Quero episódio focado no passado dela pra ontem!

Assim como no primeiro episódio, o segundo também teve humor. E foi muito legal de ver. E pra quem se lembra, na review passada falei da possibilidade de ver algum outro ator dos filmes na série e simplesmente somos agraciados com a presença nada menos do Diretor da S.H.I.E.L.D.  Nick Fury dando uma bela de uma bronca em Phill Coulson nas cenas bônus.

Bom, agora é esperar pelo próximo episódio e ver como a série vai se comportar. Assets vai ao ar na próxima semana e vai introduzir um novo vilão, o Graviton.

Ponto1: O artefato é coberto por a tecnologia do Tesseract, tem alta radiação Gama e é muito pior que algo nuclear. E só fez um buraco no avião?! Sério?!

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8 comentários

  1. o episódio foi bom, a sensação de que ta faltando algo ainda continua,e eu acho que é uma mitologia própria da série, é legal ver elementos dos filmes, e ver algum dos atores, mas se continuar o ritmo de caso da semana, sem desenvolver uma mitologia que sustente a série eu provavelmente largo a série, eu sei que é cedo para pensar assim mas eu falo isso porque me importo e eu quero me empolgar com a série, o problema é que não tá acontecendo.

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  2. serie boba pra gente nova. nao curti.

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  3. Roteiro bem escrito? AINDA não tem...
    É tanto q não fluiu...


    Não sei o que está faltando, mas esse sentimento de que algo não está se encaixando está presente!!

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  4. Opa... foi malz... nem reparei nisso.. rs

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  5. O roteio tá uma bagunça... =/

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  6. Se eu não me engano, aquele laser é somente um pedaço da arma que a H.I.D.R.A. tentou criar no filme do Capitão America. Se tá achando pouco, imagina se a Camilla tivesse pegado e conseguido montar a arma toda? USA ia virar brinquedinho de morder nas mãos dos Peruanos.

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  7. Na minha humilde opinião, tirando o chroma key, o episódio foi excelente. Essa sensação de "tem alguma coisa faltando" é coisa da Marvel. É quase obrigatório sentir isso nos trabalhos dos Whedom. Acho que quem está reclamando do Ward e da Skye ainda não descobriram o que significa desenvolvimento de personagem. Ward é um crianção que só está no time porque foi obrigado. Além disso, ele ainda não gosta de trabalhar em equipe. Vai levar um tempo até ele aprender a confiar e e em quem confiar. E a Skye, well, quem não percebeu o trabalho dela é meio cego. Coulson já sabe disso, provavelmente vai usar ela pra chegar ao resto da Maré Crescente. Já Agente May, pode esperar uma backstory monstruosa pra ela. O negócio do pulso foi meio forçado, PORÉM possível (coisa que não se diz muito no Universo Whedom).
    Ah, e pra completar, chorei de rir com Nick Fury no final. Aguardo ansiosamente uma visitinha de algum dos Avengers PUTO quando descobrirem que Coulson tá vivo. Se não todos eles, né?!

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