Castle 6x12: Deep Cover

16.1.14


A verdade é frágil e corruptível.

SPOILER ABAIXO

Muitas vezes no habituamos a um determinado ritmo de uma série que se torna tradicional vivenciarmos momentos de pequenas expectativas, e aquele episódio em que todo o panorama de possibilidades nos vem à mente, apenas com os vídeos promocionais. Bem... Não posso negar que desde a informação de que o ator James Brolin retornaria à Castle como o pai de nosso escritor, Jackson Hunt. Eu construí enormes expectativas sobre este episódio. Não apenas por se tratar de uma trama que trazia consigo a oportunidade de abrir os horizontes para a vida de um protagonista, nem tanto explorada como a de Kate. Mas também, acreditava em um grande episódio, pois esta parceria já havia rendido um excelente roteiro em Hunt, e isto contribuía para que eu acreditasse em uma boa sequencia.

Não posso negar que após rever o episódio TRÊS VEZES, eu fiquei muito decepcionada com o que vi. 
Mas espera então, Solange!!! Se você não gostou do episódio, porque assisti-lo tantas vezes?

Eu explico... Diante de uma semana turbulenta e com estreias tremendamente horríveis desta mid season. Eu queria ter certeza que não estava me deixando levar pelo fracasso de episódios em uma única semana e encontrar qualquer brecha que eu tivesse deixado para trás, ou que eu não tivesse entendido, mas que esclarecia melhor o roteiro e, por consequência, qualificasse melhor o episódio.

Mas infelizmente, Deep Cover não me agradou, apresentando um roteiro falho, com alguns pontos injustificáveis, e que de certa forma, enquadrou-se de forma insatisfatória ao trabalho produzido por toda esta sexta temporada.

É lógico, que não vou apenas criticar o episódio e não justificar minha insatisfação. Então... Vamos aos fatos.
...

O episódio é marcado pelo assassinato de Ted Rollins, um jovem hacker que é contratado por Hunt para atrair o responsável por roubar as informações das identidades de espiões da CIA. Ted encontraria o informante e Hunt pegaria a lista de volta antes de ser vendida a governos inimigos.

Hummm! Uma lista com a identidade de espiões foi roubadas e será vendida a inimigos do país? Você já não viu isso antes?

...Na verdade, para quem assistiu à última sequência da franquia 007, com certeza teve a oportunidade de ver esta trama protagonizada por Daniel Craig e Javier Barden. A diferença fica por conta da nacionalidade do espião, e sem dúvidas pela excelente qualidade de Operação Skyfall, que se enquadra perfeitamente no melhor trabalho de Craig vivendo o agente secreto britânico.

Eu amo tramas de espionagem e simplesmente sou devota de Ian Flemming e seu maior espião de todos os tempos. E talvez seja por isso que me sinto a vontade de dizer que não dá para pegar um roteiro deste e simplesmente jogar em um episódio de série acreditando que tudo vai dar certo e que vamos aceitar fácil, porque não vamos!

Um roteiro de espionagem nunca pode se embasar apenas no drama e em diálogos, ele precisa apresentar boas cenas de ação. É a transição entre uma trama envolvente com cenas de tirar o fôlego que tem o potencial de prender o telespectador diante do vídeo, adormecido e em busca de mais... E este é um dos primeiros quesitos que Deep Cover erra feio!

Não dá para iniciar um episódio como este, apenas com um corpo sendo lavado na banheira. Se removermos o começo do diálogo entre Castle e Beckett e aproveitamos este tempo para construir a cena de assassinato no parque e logo em seguida pulando para Hunt arrastando o corpo de Ted. O episódio seria muito mais envolvente logo no seu inicio, fornecendo nos primeiros minutos de apresentação fortes doses de adrenalina e tensão, assim como é de se esperar em uma trama como esta.
...

Durante o processo de investigação, Castle acaba se deparando com o pai, fato que o assusta e o posiciona em uma situação delicada e tensa. O escritor, que acaba por protagonizar a maioria das cenas de humor e diálogos sagazes sobre conspirações mirabolantes, perde todo o seu entusiasmo e carrega consigo todo o divertimento e a suavidade da série que tanto adoramos. Mais um ponto negativo, não havia a necessidade de desabilitar os protagonistas com seus momentos inconvenientes e sarcásticos, trazendo um episódio carregado, confuso e indefinidamente longo.

Se a identidade de Hunt fosse revelada ao filho há mais da metade do roteiro, o plot teria sido mais divertido, mais curioso para o telespectador, e sem dúvidas não teria deixado aquela sensação de “chato” como foi transmitida já no começo da investigação.
...
Porém, acredito que o que mais me decepcionou foi o enredo.

Logo no começo do episódio Tory Ellis descobre que Ted havia utilizado o servidor da rede da empresa fantasma de Hunt. Tecnicamente uma empresa que realiza transações internacionais bancárias, e de imediato a investigação prossegue pela suposição de que o Hacker monitorava estas transações, talvez com a intenção de cometer algum crime de desvio financeiro, ou algo do gênero.

Até aí tudo bem... Porém, por que Hunt criaria uma empresa fantasma? Quero dizer, se o foco era encontrar o proprietário da lista antes que a mesma fosse transferida, ao que parece ao governo Iraniano. Por que abrir uma empresa de transações financeira LEGAIS? Ninguém aqui está preso ao século passado para não saber que algo deste gênero seria muito melhor rastreado e reconhecido pela famosa Deep Web. Um hacker ao nível de Ted navegaria pelas “profundezas” da internet obscura e encontraria esta informação sem ser rastreado de volta. A fachada da empresa financeira acaba sendo o grande nome para que o hacker tenha sido encontrado e morto, pois se até a policia o encontrou em um dia...

Ponto muito mais do que negativo, realmente este foco da história brincou com a inteligência do telespectador.

Dando continuidade a este enredo confuso e furado tanto quanto uma rede de pesca. Quando Beckett e Castle são convencidos a ir à biblioteca, baixar o arquivo por um sinal de wi-fi aberto e com uma senha que qualquer ladrão de rede consegue interceptar em poucos minutos. Realmente eu quase abandonei o episódio. Gente!!! Qualquer pessoa com seu mínimo conhecimento de tecnologia, principalmente um personagem como Castle, saberia que o sinal não seria a fonte de Gemini, pois qualquer informante que se preze, realizando um procedimento como tal, não estaria na mesma posição física que o sinal. Aliás, qualquer roteiro bem mais básico, trabalharia a transferência da lista com um hacker da policia que buscaria a verdadeira origem da transferência sendo camuflada em diversos servidores.

Realmente este ponto da história foi o ápice da bagunça, a meu ver. Pois para piorar a situação, quando Castle é pego por Gemini e Hunt vem “salvá-lo”, ele simplesmente mata o informante, sendo que a lista que Rick tinha baixado era falsa! WHAT? Não rolou um interrogatório, uma investigação mais aprofundada se a lista já tinha seguido adiante, se os espiões da agência corriam riscos ou não... Sério! Quase chorei!

Mais triste do que isto, é saber que a esperança da CIA está nas mãos de um espião com mais de 60 anos, que já deveria estar aposentado, mas que trabalha disfarçado como assassino. Estava ferido por um tiro, mas teve potencial para carregar um corpo quase do seu peso e sumir com o mesmo em menos de um minuto. NÃO DÁ PARA ENGOLIR ISTO!!!

Muito mais interessante e compreensível de se ver seria criar um roteiro onde Hunt era essencial por sua experiência e conhecimento. Qualquer um que tem pequeno conhecimento sobre os lançamentos de Hollywood deve conhecer o filme RED. E não é muito mais divertido ver os velhotes aposentados cair no universo da ação e da espionagem porque a vida deles está em jogo do que presenciar esta lambança aonde "o futuro da nação está nas minhas mãos"? 

Bom, em minha opinião foi muito mais divertido ver Bruce Willis fazendo compras no mercado enquanto é atormentado pela namorada e o melhor amigo para voltar ao mundo de fugas e assassinatos porque é o “deles” que está na reta, do que engolir o roteiro de Deep Cover.
...

Pode até ser que eu tenha sido muito rigorosa na review deste episódio, mas confesso que não esperava uma bagunça desta em um roteiro de Castle. E o pior é que eu nem ri durante todo o episódio, logo não lucrei nada com isto.

O único resultado positivo de tudo isto, foi o casamento ser marcado para setembro. Ainda que isto signifique que este evento só venha a ocorrer na próxima temporada, ao que tudo indica. Mas já estava na hora de pularmos este “chove não molha” de marcar a data do casamento ou não marcar. Enfim, eis um passo superado. Agora, nos resta aguardar por episódios que qualifiquem melhor este meio de temporada e justifique todos os elogios recebidos até então.

DICA DE CINEMA

Depois de tanto falar sobre o universo da espionagem, achei interessante listar para vocês uma sequência de 5 filmes que marcaram o cinema de qualidade neste quesito. Vale a pena conferir um roteiro bacana e bem elaborado. Então aqui vai a lista.

1. 007 - Operação Skyfall: Este filme é o melhor da sequência interpretada por Daniel Craig. Além do mais, foi a produção realizada para comemorar os 50 anos de cinema com o melhor espião de todos os tempos. Para quem ainda não viu, é uma boa opção de diversão com pipoca e cenas de ação. Eu recomendo!

2. Missão Impossível: Para quem não sabe, este era uma série dos anos 60 que teve a oportunidade de ser transportado para o universo do cinema, sendo protagonizada por Tom Cruise. Em minha opinião o primeiro filme é o melhor da franquia em termos de roteiro e produção. E para quem não sabe de onde surgiu o nome Jackson Hunt do pai de Castle, eis a revelação bombástica, é uma homenagem ao protagonista Ethan Hunt.

3. A Trilogia Bourne: Não há como citar apenas um nome desta lista de três filmes que marcaram a última década, e transformou Matt Damon em um grande nome do nosso cinema atual. Os três filmes são sensacionais, ainda que “O Ultimato Bourne” ganhe maiores pontos por seu encerramento e grande qualidade em conectar os fatos dos dois primeiros filmes.

4. Rede de Mentiras: Este filme não apresenta tanto sucesso cinematográfico quanto os outros citados, mas tem um excelente roteiro. Protagonizado por Leonardo DiCaprio, Russell Crowe e Mark Strong. É uma boa pedida para conhecer a trama da espionagem no universo terrorista.

5. 007 Contra Goldeneye: Este é o primeiro filme da franquia protagonizado por Pierce Brosnan. E apesar de ser datado, principalmente por ter como pano do fundo o fim da guerra fria. É um excelente roteiro, e considerado por muitos o melhor filme da “era Brosnan” como o espião britânico. Então, para quem gosta de filmes um pouco mais antigos, vale muito a pena conferir.


DICA EXTRA: O ano de 2013 foi marcado pelo grande furo de reportagem e o vazamento de informações da NSA por Edward Snowden.
E neste turbilhão de informações, veio a tona maiores detalhes ao público sobre a deep web  e sua utilização.

Neste cenário foi produzido um documentário chamado We Steal Secrets: The Story of Wikileaks. O filme conta a história da criação do Wikileaks e sua relevância no vazamento de informações sobre ações secretas de vários governos, incluindo videos de guerras. Vale a pena conferir e entender um pouco mais sobre este cenário que vivemos e alterna-se cada vez mais por conta da velocidade da informação e a tecnologia.

ACOMPANHE A AUDIÊNCIA

Como era de se esperar, a audiência teve uma considerável alta durante a última segunda-feira. E isto mostra que a série tem um público fiel, indiferente às estreias. Bom resultado.


CASTLE & BECKETT BRASIL


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18 comentários

  1. Realmente, eu não ri durante esse episódio... boa análise! Mesmo assim, amo Castle!

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  2. Eu particularmente achei a parte do wi-fi meio esquisita, pq era meio lógico que o cara não está lá ou no mínimo seria um laranja.
    Fiquei realmente chateada pela forma como a cena da data do casamento foi marcada, para mim ali não era um acontecimento para ter um desfecho com um beijinho na testa!
    Para mim seria assim: quando Castle tem sua epifânia e decide a data pra setembro, bem que podia ter rolado um beijinho... tipo a cena podia ser na casa dele... ela começaria a falar do pai, ela sentaria nas penas dele, e ele então diria que ela era sua família, ela sorria, e ele a beijava e pronto.
    Porque te contar, a reação da Kate foi fofa, mas pô ali merecia um beijo de verdade, e não na testa.

    Francamente, essa lenga-lenga já deu! ¬¬

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  3. Voltei,Sol...kkk
    Pois é, fiquei decepcionada com o episódio, também.Como foi escrito pelo Terence Paul Winter tinha uma expectativa muito alta, ainda mais com a presença do Brolin. Acho que perderam a chance de fazer uma apresentação, digamos, mais explosiva do sogro pra Beckett.E, só serviu pra deixar o Castle boladão quanto a presença do pai. Se ele continuar a aparecer, Castle vai precisar de análise...kkkk
    Espero que os próximos episódios estejam à altura dos 10 primeiros da 6ª temporada.

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  4. Teve alguma coisa que vcs gosraram???
    Nada de bom então???
    Quanta reclamação!!!!!

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  5. Quando eu terminei de assistir o episódio eu tipo fiquei: como assim?
    Uma sensação de que ficou faltando alguma coisa. Acho que o episódio foi afetado pela exigência de James Brolin de que o pai de Castle não fosse um cara legal, dando a impressão que o episódio foi uma colcha de retalhos, como se tivesse sido reescrito diversas vezes e acabou meio que sem sentido e com alguns buracos na logica do enredo.

    Acho que destruíram o personagem, eu pelo menos não quero ver o pai de Castle mais no seriado, depois dele ter usado Castel e Beckett perdeu o encanto. Li uma entrevista de James Brolin e achei ele muito antipático.

    Gostei da volta da interação entre Martha e Castle, Susan sabe fazer como ninguém a passagem de uma Martha tresloucada para um Martha que conhece seu filho só de olhar para ele.


    Quanto a data do casamento eu acho que Setembro na verdade será ainda nessa temporada, pelo menos no meu entender Marlowe fez isso apenas para despistar os fan e reduzir a ansiedade. Ele nunca, nessas 6 temporadas, adiantou a confirmação da próxima com tanta antecedência. Para mim eles casão ainda na 6ª, deve haver um salto no final da temporada para Setembro,



    Uma constatação: James Brolin tá com uma barriga melhor que a de Nathan kkkk


    Li alguns comentários interessantes no site TV By The Numbers sobre Castle. Sobre a renovação o site colocou que a unica coisa que impede Castle de durar mais que 7 temporadas é se os atores vão querer continuar a fazer, porque a serie tem rating, audiência que a sustente por mais 2 ou 3 temporadas, e dá lucro para a ABC. Também comentaram sobre com o relacionamento de Castle e Beckett anda meio morno , e que se Marlowe utilizasse a química entre Stana e Nathan com certeza os ratings subiriam, afinal o seriado passa as 22h, para que tanto puritanismo? No site TV Line os fans reclamaram que a 6 episódios não há nem um beijo entre eles. Um pouquinho de romance não ia matar ninguém.

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  6. Acho que pelos atores,orcamento de castle e pelos 40min de tempo nao iriam fazer mta coisa. Eu fiquei bem perdida no enredo, acabei me prendendo mais na dinamica de familia, com a volta do pai do castle, mostrando como ele se sente e ate se abrindo um pouco pra kate, dizendo que ela eh da familia.

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  7. Hey Marcilia, interessante esta observação sobre as matérias e a renovação da série. Mas é bem por aí mesmo que acredito, Castle está com potencial, audiência e com o fracasso da fall season e mid season, tudo indica sua renovação.
    Concordo com vc sobre o que fizeram sobre a personalidade do pai do Rick, e fiquei com gostinho de não querer vê-lo nem no casamento.
    Falando de casamento, acredito que vc possa ter razão e o casamento encerrar a temporada, mas pode ser também que fique meio a meio, uma parte nesta temporada e o final no começo da próxima.
    Vamos esperar...expectativa pelo retorno do senador também, seria legal! Mas não ouvi notícias nenhuma.
    bjks

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  8. Hey Val, tudo bem?
    Acho que foi bem isso mesmo, a criação de grandes expectativas fez com que o episódio fosse mais decepcionante. Mas vamos dar o mérito de que foi apenas UM epi no meio de 12 né? heheheh. bjks

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  9. Então Milena sobre o relacionamento dos dois eu já não achei que este seria uma episódio de se esperar algo neste sentido. Quando pensei neste roteiro, pensei em tiroteio, correria, suspense, muita ação. Isto me decepcionou, acho que Rick e Kate podem ser mais explorados quanto a química de seu relacionamento, mas não achei que seria necessário NESTE episódio em especifico. BJks.

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  10. Somos duas. bjks heheheheh

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  11. Olha Eduardo, eu acho que a sexta temporada de Castle está fenomenal, ela anda surpreendendo demais e sou a primeira a dizer que não esperava tanto. Porém não vou chegar aqui e "passar a mão da cabeça" de um episódio que foi uma grande lambança.
    Acho que o fã de Castle é um público muito fiel, e acredita e apoia a série indiferente aos fatos. Tenho como exemplo disso o grande "lenga lenga" que foi a quarta temporada e o fã apoio A.M até o fim.
    Porém ao mesmo tempo, nós somos um público mimado pela qualidade, pelo grande potencial que a série vem apresentando a cada dia. Então, quando somos surpreendidos com um episódio como o desta semana, é mais do que natural não aceitar e exigir mais. Nós sabemos que a série pode mais, e sabemos que Deep Cover foi apenas um deslize.
    Realmente, confesso que não gostei nada do episódio mesmo, foi ruim, mal elaborado, e os pequenos segundos cutes entre o casal protagonista não foi suficiente para que Deep Cover merecesse elogios.
    Compreendo que talvez você tenha gostado, a acho que é assim mesmo, a diversdade é o berço da evolução humana. Estamos aqui para ouvir todos os comentários.
    Assim como a Marcilia gostou da atuação da Martha, a Tati gostou da dinâmica familiar, muita gente gostou dos momentos entre Rick e Kate e como Castle compreendeu a verdadeira personalidade de seu pai.
    Está vendo como o fã consegue ver o lado positivo também?
    Um abraço.

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  12. Ahhh Tati, confesso que vou discordar de você. Castle tem um bom orçamento para fazer episódios melhores e com mais cenas de ação. Temos como exemplo disso os episódios duplos que têm tendências a ser bem caros. Era possível investir um pouco mais neste e reduzir em um plot menos relevante.
    Acho que o pai do Castle é um grande FDP depois deste episódio e não sei se fico feliz com isso. Nem consegui entender como a Martha compreende o kra!
    Mas realmente foi interessante ver o Rick conversando com a mãe no fim do episódio para tentar entender parte daquela bagunça que foi o dia por conta da presença de Hunt.
    bjks

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  13. Senti um certo "ufa" por não ter sido só eu que ficou meio decepcionada com o episódio. Quer dizer... Não vou dizer que odieiiiii e que foi o menos ruim da Season. Mas ficaram muitas coisas com fios soltos, ou fios embolados nesse meio.

    Eu assisti uma vez só e acho que preciso assisti outra, porque sinceramente, eu não entendi anda do esquema do caso, do Wi-fi e da trama. :S
    Diferente da review eu não entend nada de casos de espionagem e etc, portanto minhas impressões serão apenas por "gosto" e "desenvolvimento".

    E como eu não entendo, não vou dizer se concordo que deveria ter uma cena inícial... Acho que no meu papel de leiga até diria que não porque tiraria as melhores partes do episódio que foram as Caskett. Acho que só nesse ponto que nós discordarímos.Porque tirando os 4 primeiros epiódios, foi nesse eo que eu realmente AMEI as cenas deles. Descontraídas, fofas... Eu amei a cena inicial e ainda estou largada de dar risada na cena do "flexível". Sério.

    Mas tirando Caskett... Logo quando eu assisti eu percebi que o que me fez não entender o caso foi a maneira como ele foi desenvolvido e explicado. Não gosto quando toda a trama é exposta em diálogos como foi com o Castle-pai ali na sala falando tudo para todos. É muita informação jogada de uma vez para ser absorvida. Fica cansativo e um pouco entendiante. Se houvesse uma dinâmica para expor ficaria beeem melhor e eu acho que gostaria beeeeem mais do ep.

    Acho que o suspense nas últimas cenas foram válidos, mas já um pouco tortos pelos meios que foram "embaralhados".

    Mas amei ( e era algo que devia realmente ser explorado, esses sentimentos) a relação do velho e como isso mexe tanto com Castle como com
    Martha. Acho justo ele voltar para um último episódio para definir de
    uma vez esses sentimentos dar o " encerramento" que Martha falou, que eu
    acho que não foi dado para o "Castle filho". E terminar essa trama.

    Achei que Beckett iria ficar retada por ele ter escondido algo super
    importante dela e me supreendi por ela está totalmente no apoio. Ainda
    que eu acho que devia ter aqueeeeela conversa com ele, para ele se abrir
    mais.

    Realmente as expectativas eram altas, era o ep com o pai de Castle. Se não fossem essas "exigências" até que seria um bom ep.

    Como disse, não sou expert no assunto, portanto esses foram meus baques por não ter achado o ep "top de linha" como deveria ser. :/

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  14. Hey Paula, você disse que não entende, mas entendeu muito bem onde estavam as falhas sim. Este foi um sério problema, substituir cenas de ação por diálogos que explica o caso. Vc tem toda razão, ali onde Hunt explica o que houve, também poderia ser substituído por um cena em flashback do que realmente aconteceu.
    Agora sobre o que eu disse da cena inicial, é lógico que AMO a interação dos dois e acho mesmo que os últimos episódios andam pecando em não aproveitar muito mais esta relação. Mas dava para discutir do casamento e falar que a Beckett era flexível na cena do crime. Ou até mesmo, coloca a cena que eu disse e mantém a cena do apartamento, dava para reduzir em tempo lá na bibilioteca que foi desperdício mesmo, risos,
    bjks.

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  15. Bem eu também fiquei um pouco desiludida com esse episódio, mas depois de ler tantas críticas confesso que até acho que foi uma "desilisão" bem mais leve do que a maioria teve. Não é que não concorde com as críticas que foram feitas, concordo com todas, é só que, enquanto via o episódio, a maioria não me incomodou assim tanto. Não me importei de não ter muita acção e confesso que não liguei tanto assim ao caso porque para mim o que o episódio tinha de melhor era o desenvolvimento do Castle e do seu relacionamento com o pai e consequentemente com todos os que o rodeiam. Ficava mais que feliz se fizessem nem que fosse apenas isso muito bem.

    E mesmo só focando nisso, o episódio ficou a dever, sim. Não achei propriamente mau, mas eles tinham ali um potêncial tão grande para fazer algo à altura do que fizeram com a Beckett e entregaram uma coisa medíocre. Até achei a ideia de deixar o pai na zona cinzenta boa, fazer todo o caso de forma a que ele tanto possa ser um pai que sempre pos o trabalho antes mas com uma certa mágoa por todos os momentos que perdeu com o filho e que gosta genuinamente dele apesar de todas as falhas, como um interesseiro e aproveitador deles que apenas apareceu por interesse próprio devido às circunstâncias. Não achei estranho o Castle não confiar na Beckett e fazer como o pai pediu. Ele sabia que ela o considerada um suspeito e que era completamente contra dar-lhe um tratamento especial e deixar vazar informações. E ele no fundo só queria uma oportunidade de contactar com o pai, de falar com ele, aprender mais e quem sabe até ajudar e deixar o pai orgulhoso. É infantil mas é normal em alguém que sentiu essa lacuna desde a infância. Achei óptimo um desenvolvimento que levasse à conclusão do que a mãe lhe disse (que seria mais interessante se tivesse sido uma conclusão dele e não que ela tivesse que esfregar isso em frente aos olhos dele) que aquilo que ele sabe sobre o pai é que não sabe nada, e que deve confiar sim em quem fez por merecer a confiança dele, como a Kate. Portanto, isso foi o que eu consideirei bom. O problema foi que isso foi desenvolvido de uma forma muito aquém do que podia ter sido feito.

    Uma das questões que me perseguia desde o episódio duplo da season anterior, era se o Castle tinha contado à mãe e à Beckett o que se tinha passado em Paris. Por um lado achava que não porque ele e a Alexis tiveram aquele momento antes de entrar, como quem deixa aquilo para trás. Por outro, ele quando recebeu o livro de presente parecia que ia mencionar algo sobre o pai. Gostaria que ele tivesse confidenciado nela porque acho que o relacionamento deles merecia, mas no fundo isso ser um segredo abria portas para potenciais trama interessantes e fazer dessa descoberta um momento alto, com um marco no relacionamento e isso me deixou com uma expectativa alta para este episódio. Infelizmente, a descoberta foi uma completa deilusão e desperdício de recursos criativos :( é uma pena que eles tenham conseguido desenvolver uma Kate com tantas camadas e que quando têm a oportunidade de fazer o mesmo com o Castle e ele não ter só o papel de palhaço de serviço (no bom sentido e que eu adoro o humor dele), não conseguem entregar algo profundo e com alto nível, que desenvolva e faça evoluir o personagem.

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  16. Poxa Su, não tenho nem o que argumentar, falou tudo.

    Acho que a maior decepção foi não ter nem um episódio com boa trama assim como não houve um desenvolvimento pelo qual esperavamos para o Castle.
    Além de me decepcionar muito o fato de desconstruírem o personagem no estilo 007 que haviam criado em Hunt.
    Agora o kra é um simples assassino que não está nem aí para o sentimento da família. Kra isto me pos para o chão! Foi tão tenso e desnecessário o perfil que criaram para o personagem que o argumento final de Martha para CAstle acabou ficando incoerente.
    Mas enfim, superação! Hoje temos grandes expectativas para um ótimo episódio e deixar esta decepção no passado.

    bjks.

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  17. Solange, também fique decepcionada. Mas acho que o problema foram as exigências do James Brolin. Li uma entrevista em que ele dá a entender que gosta de controlar o roteiro e as falas dos seus personagens. Mas o relacionamento entre Castle e a mãe é perfeito, o que ameniza a decepção.

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  18. Poxa Fátima, vlw por esta informação, assim consigo acreditar que Thomas J. Wright e Terence Paul Winter podem terem sido forçados a fazer o que não almejavam.

    Mas águas passadas não movem moinhos, certo? Então, vamos pensar no epi do ontem e bola para frente.


    PS: Não quero mais ver o pai do Castle no seriado não. Acho que a jornada dele termina em Deep Cover e "Vá com Deus!".

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