Castle 6x22: Veritas

6.5.14

“Vincit Omnia Veritas.”

SPOILER ABAIXO


Há pouco mais de cinco anos, Castle trazia ao ar o primeiro episódio da série onde o contexto de sua storyline era apresentado. Nomeado de A Chill Goes Through Her Veins, o roteiro trazia o caso de uma vítima assassinada pelo marido que manteve seu corpo oculto por cinco anos até ser encontrado congelado pela policia de Nova Iorque. O caso é resolvido por Rick e Kate, colocando o marido morto como responsável pelo crime, mas o andamento da investigação também apresentava evidências que colocava o pai da vítima como assassino do genro. Castle posicionava Beckett em um impasse entre prender o homem que não encontrou justiça com a policia e decidiu fazê-la pelas próprias mãos, ou ignorar as pistas encontradas relevando um caso que não era da detetive. E pela primeira vez era apresentado ao público a personalidade daquela mulher, sua integridade e o reconhecimento do verdadeiro significado da justiça. Pois, assim como a vítima de seu caso tornara-se vítima da burocracia, preconceito e desinteresse da policia, Beckett revelava que sua mãe também o fora, mas que diferente daquele pai, Kate demonstrava que sua moral jamais lhe permitiria seguir outro caminho senão, fazer justiça a este crime seguindo os passos da lei.

Em seu otimismo inocente, Richard Castle envolve-se nesta história com a esperança de preencher uma lacuna na vida da parceira, razão pela qual ela se omitia aos próprios sentimentos e se fechava para o mundo. Mas Rick não sabia que estava prestes a abrir a “Caixa de Pandora” na vida de Kate Beckett, conhecida como o caso Johanna Beckett.

Mais do que libertar todos os males da vida de Kate, retornar a este caso lhe abriria uma ferida, há pouco, cicatrizada e revelaria a personalidade obsessiva de quem não reconhecia os próprios limites na obtenção de respostas. As consequências seriam refletidas em todos ao seu redor, fosse pela angústia em não alcançar a justiça, o desespero por se perder ao meio de tanta violência e corrupção, e o medo por não conhecer o inimigo e morrer sem encontrar a verdade. O fato é que muitos se tornariam vítimas desta história, pagando com a própria vida a ambição de um único homem em alcançar a máxima do poder.

Dick Coonan, Gary McCallister, John Raglan, Hal Lockwood, Capitão Roy Montgomery, Cole Maddox, Jason Marks e Vulcan Simmons.

Com uma sequência de episódios que sempre estavam na posição dos melhores de suas temporadas, a investigação sobre a morte da mãe de Kate seguiu por um caminho longo e turbulento, sendo o principal responsável pelo amadurecimento do relacionamento entre Castle e Beckett e a revelação de um amor verdadeiro e único, tornando-os mais do que parceiros, mas sim um casal.
...

O caso Johanna Beckett é mais do que o plot principal de Castle, é a trama que se transformou no coração da série, impondo ao telespectador o desejo de reconhecer o desfecho desta história tanto quanto Kate tornara-se obstinada por justiça.
E depois de: A Chill Goes Through Her Veins, Sucker Punch, Knockdown, Knockout, Rise, Always, After the Storm e In the Belly of the Beast. O que era aguardado de Veritas? Não menos do que o melhor que conhecemos desta série e não mais do que um honrável desfecho.

Porém, é muito difícil saciar tamanho desejo do fã, e talvez seja por esta razão que não consegui ver neste episódio toda a dedicação que o mesmo merecia. A decisão em não prolongar o encontro inadiável entre Kate e Bracken estava tomada. Mas não há dúvidas de que este roteiro era digno de ser abordado em dois episódios, não apenas para preencher as lacunas expostas, (que irei comentar), mas principalmente pelo “conjunto da obra” que esta história representava.

...

Há algumas semanas tive a oportunidade de conhecer duas colegas que acompanham o S.A. e sempre comentam sobre Castle, a Priscila e a Gisele. Neste dia, enquanto conversávamos sobre a série surgiu o desenvolvimento de um debate acirrado sobre o episódio Knockout e Always. Principalmente porque argumentei sobre uma questão que me incomoda muito neste segundo, a sequência de erros que Kate comete durante a investigação são de extrema similaridade com a Season Finale da terceira temporada. A questão surge do principal fator que envolve Castle, a exploração dos personagens, suas personalidades, características e comportamento. E quando temos esta questão exposta na linha do tempo que compõem o seriado, é possível observar o quanto a personagem de Kate Beckett evoluiu tanto no quesito pessoal quanto profissional. Este conceito é mais do que necessário em um enredo como o de Castle, além de ser o principal foco da série que se embasa em fatores emocionais constantemente, é a representação da evolução humana ao longo destes anos que permite a gratificação do telespectador em reconhecer o desabrochar de uma história diante de seus olhos, e participar deste desenvolvimento a cada episódio.

Mas esta mesma evolução, que nos gratifica tanto ao longo de seis anos, tem o potencial de pecar intensamente quando aborda a storyline da série associado ao comportamento da personagem. Em Knockout, Beckett demonstra toda a sua raiva diante dos acontecimentos, acaba sendo afastada da investigação e briga com Castle porque este sugere que ela se afaste, perante a uma batalha perdida.
Em Always, sua personagem repete os mesmos erros, mesmo tendo vivenciado um ano extremamente centrado em abordar a sua evolução pessoal e a recuperação após a traição de Montgomery e a declaração de Rick. Ainda que os fatores sejam diferentes, a questão é que Kate demonstra a mesma teimosia e inocência que a fez se afastar do caso da mãe, há mais de dez anos.
Na significação mais clara e pura da psicologia, isto é o que chamamos de retrocesso. Sua personagem regride ao ponto de se encontrar, novamente, à beira do abismo observando a morte. Para então, finalmente, reconhecer o buraco negro ao qual havia se colocado, e buscar a reconciliação com Castle expondo seus sentimentos pelo escritor.

A partir de Always, observamos a série investir alto na personalidade de Beckett, representando a evolução de sua personalidade, a tal ponto, onde ela é forçada a proteger Bracken e assim o faz, com toda a maturidade de uma “agente da justiça” com mais de quinze anos de experiência.

E foi, exatamente, por conta do quanto é possível reconhecer o desenvolvimento de Kate ao longo dos últimos dois anos, que o episódio da última noite acabou transmitindo o gosto amargo de decepção. Eu esperava por muito mais, e o que tive foi o mesmo.

...
Evolução
Esta é a palavra chave que preciso levantar para argumentar minha opinião sobre Veritas.

Não nego que seria muito fácil escrever esta review ressaltando apenas os pontos fortes do episódio e esquecendo seus deslizes. Mas não acredito que seja justo com o que penso e com a sinceridade que me comprometo em manter diante de vocês. Veritas é um episódio fantástico, quando nos referimos à direção, fotografia, trilha sonora, roteiro e abordagem emocional. Mas há uma lacuna muito grande entre a sua qualidade e a de seu parceiro mais próximo In the Belly of the Beast, quando nos centralizamos na evolução da história e de seus protagonistas. O que acaba sendo um fator muito relevante porque não se trata de um episódio singular, estamos nos referindo ao último capítulo de um livro, à reta final de uma jornada, e ela precisava considerar a bagagem que carregava. Era necessário reconhecer a responsabilidade e a consideração que havia no encerramento desta trajetória.

Vamos aos fatos...

O inicio do episódio marca a apresentação de um contexto consideravelmente confuso, à primeira vista. Kate está seguindo os passos de um homem chamado Jason Marks. Mas quem é Jason Marks? Como Beckett sabe que ele está envolvido com o senador? Como ela conhece a agenda daquele homem, que não vive em Nova Iorque? E a principal pergunta, desde quando a detetive está investigando Vulcan Simmons às escondidas?

Ainda que mais adiante, parte destas perguntas é sanada, o fato é que o tema surge de forma confusa e turbulenta, transmitindo a sensação de que o telespectador deixou passar alguma coisa, mas quando de fato não é verdade.
Após ser informada do assassinato do politico, Beckett comenta com Castle que há seis semanas está investigando Simmons, às escondidas. Porém, porque a série não se utilizou de algum dos episódios fillers apresentados anteriormente para fazer menção sobre o assunto? Haveria mais coerência e compreensão do telespectador, se ele não fosse pego de surpresa com uma cena, (surgindo do nada!), onde Beckett está saindo à espreita de Vulcan, escondida dentro do carro.

Paralelamente ao caso, temos a grande questão sobre a personalidade de Kate. Mais uma vez ela trabalha no caso da mãe, (ainda que Castle tenha conhecimento), com ansiedade, fomentando a emoção acima da razão, realizando investigações sozinha enquanto Rick está em viagem, e sem pensar ao nível de seu rival. A detetive age como uma novata, tanto na maneira de pensar como na forma de agir, ainda que conheça o histórico e a arrogância apropriada de Vulcan Simmons, além do poder político que Bracken detém. Beckett contínua seguindo com a mesma linha investigativa, as mesmas ações e sem qualquer apoio. No português mais claro da palavra, isso é ignorância, e não se encaixa de maneira alguma ao seu personagem.

Comprovando meu ponto de vista, temos a cena onde Beckett sai na madrugada, (escondido de Castle), para averiguar o galpão, ao qual ela já havia fotografado semanas antes. Oras! Se Kate conhecia uma pista tão consistente sobre Simmons que lhe permitiria evoluir com o caso, por que não se comunicar com Ryan e Esposito para conseguir um mandato? Ela possuía evidências de Vulcan em frente ao endereço, fato que associado às circunstâncias do crime e a imagem, já em posse da policia, seria mais do que suficiente para que Beckett não fosse sozinha àquele galpão.

Em muitos momentos, assim como este, a falta de credibilidade e confiança que Beckett demonstra por seus parceiros é irritante. Quantas vezes os dois não salvaram a detetive de grandes apuros? Além do próprio Ryan que segurou sua mão quando ela já não acreditava que pudesse sobreviver! Após seis anos de série, não dá para ficar pressionando a mesma tecla.

Centralizando-se um pouco mais sobre o desenvolvimento do episódio em si, tomemos a morte de Vulcan Simmons como análise. Este papel, que foi interpretado tão brilhantemente pelo ator Jonathan Adams merecia uma maior atenção, até por consideração ao ator convidado que se comprometeu a aceitar retornar à série depois de tanto tempo. Sua morte não poderia, não deveria (jamais!) ter ocorrido longe das câmeras. A presença de Simmons na vida de Kate sempre foi responsável por cenas memoráveis e dignas da storyline de Castle para que seu personagem fosse assassinado às escuras. Não há justificativa aceitável, muito menos tentar impor a dúvida ao telespectador quanto a possibilidade de Beckett tê-lo matado, a detetive já está muito além desta linha da integridade para que tanto o telespectador, quanto os amigos mais próximos pudessem questionar por algum instante a sua inocência no caso. Fato que se comprova mais adiante, quando a capitã Gates não acredita no resultado da perícia.

Talvez, este tenha sido um dos maiores momentos em que eu me senti traída pelo episódio, quando percebi que todo o tempo dedicado a construir este caso seguia para uma resolução tão rápida quanto qualquer outro na vida de Kate e na nossa percepção.

Representar a morte de Simmons seria digno de um momento épico na série, pois sabíamos que Bracken deveria ser preso, então cabia ao ex-traficante, vulgo advogado e imagem do crime organizado, a grande honra de expor uma bela cena de assassinato, onde Bracken se posicionaria como um tremendo traidor e argumentaria que Vulcan precisava morrer para o triunfo do senador prosperar.

“Fala a verdade! Você consegue imaginar a perfeição de uma cena desta, não é?”.
...

Quando Kate é informada por Lanie, ao mesmo instante em que o Capt. Marcus Donovan apresenta-se para liderar as investigações e prender a detetive. Aquela cena, ainda que muito bem interpretada pela atriz Tamala Jones, transmitiu uma sensação muito intensa de “traição”. Se Lanie era quem realizava a autopsia, ela seria a primeira a receber os resultados da balística e cabia a ela, como posição hierárquica da perícia, atualizar as informações sobre o caso até o ponto onde Donovan é informado e se posiciona para coordenar aquela situação.

Não há justificativas coerentes sobre a influência de Bracken para que este “passo-a-passo” seguisse por vias mais curtas, pois ainda que o senador tivesse muito poder, jamais ele se infiltraria tanto com a possibilidade de deixar mais rastros pelo caminho. A não ser que Donovan tivesse alguma conexão com o mesmo, o que seria interessante, mas não foi o caso.

Ainda que, aceitemos esta evolução e haja justificativas para que Marcus Donovan surja com tamanha eficiência na delegacia. Por que não aproveitar a situação para criar uma boa cena de ação, onde Kate foge enquanto é perseguida pelos agentes do Capitão, e auxiliada por Castle e seus amigos de distrito? Ou melhor, por que não investir um pouco mais e criar uma perseguição de carro ou algo do gênero? Era um grande momento, além de decisivo para dar continuidade ao caso, era o momento onde a justiça se posicionava ao lado do poder e não da verdade. A oportunidade de oferecer mais dinâmica e um pouco de adrenalina ao telespectador “gritava” aos nossos ouvidos, implorando por uma perseguição. Por que não aproveitar?

“Abro aspa para comentar sobre a fidelidade de Castle, tornando absurdamente emocionante o seu curto interrogatório, no momento em que ele olha nos olhos de Donovan e então se vira para Gates dizendo: “I can’t help you”. Sua atitude representa mais do que amor por Kate, e sim fé, a confiança inabalável de que Beckett era inocente. Ele se expressa sem qualquer dúvida, e com a convicção de que nem sobre tortura aquele homem entregaria alguma informação relevante.”
...

É lógico que, como já comentei, Veritas foi muito bom e apresentou um ótimo roteiro, com deslizes decorridos, principalmente, por dedicar um único episódio a uma trama que, sem muito esforço, poderia até mesmo ser o cliffhanger da temporada, deixando o destino de Beckett e Bracken em aberto até setembro. Não tenho dúvidas que seria digno de muita polêmica... Claro que há o equilíbrio entre o que me agradou e os pontos negativos, mas vamos transcorrer sobre os fatores bem sucedidos.
...

O renascimento das cinzas de Michael Smith, talvez tenha sido um dos melhores momentos do episódio. Ainda que soubéssemos de que aquela morte em After the Storm tivesse sido uma encenação, o momento escolhido para o seu reaparecimento não poderia ter sido melhor. Neste contexto a sincronia fora mais do que perfeita, pois ele surge como a “luz no fim do túnel” para uma batalha que se demonstrava perdida por Castle e Beckett. Smith acaba tornando-se responsável por esclarecer quem, realmente, era Jason Marks. Além, de lógico, apresentar a última grande esperança de Kate, com a história de uma antiga gravação onde o senador admitira assassinato.

Uma questão muito relevante a ser considerada foi perceber que, desta vez, Castle estaria ao lado de Kate por todo o episódio. A ideia de observar Beckett fugir enquanto o escritor sofre de aflição não poderia se repetir. Porém, apesar de ter adorado ver Rick tentando ajudar e proteger Beckett, (impulsionada em obter respostas mais do que fugir), não nego que foi decepcionante a oportunidade perdida em vê-lo entrando pela porta daquele quarto de hotel e salvando sua noiva dos assassinos.

Desde quando Bracken vai ao encontro de Kate, como quem quisesse olhar nos olhos do adversário e dizer “xeque-mate”, eu esperei o retorno de Castle. A cena era tão perfeita para ser verdade... Ali estava Becket sob a mira de dois assassinos enquanto o senador antecipava a sua comemoração de vitória, aquele era o momento exato. Bastava aguardar que Bracken fechasse a porta e... Naquele instante em que o assassino coloca a arma da mão de Kate, eu imaginei Castle entrando por aquela porta e criando uma cena genial onde a intromissão do escritor oferecia a oportunidade de Beckett reagir. Mesmo que no fim ela matasse os dois... O momento pedia por Rick adentrando por aquela porta e “saindo na porrada” com o “desgraçado” que ousava matar a mulher que ele ama.
Efim...



Veritas consegue explorar a emoção do telespectador de forma genial, e para consagrar este momento, nada mais justo do que ter a oportunidade de rever o maior nome desta história, como vilão e mocinho, transformando-se em herói. Roy Montgomery (Ruben Santiago-Hudson) nos deu a honra de sua presença, em um flashback de Kate.
Tão emocionante quanto rever Montgomery foi perceber que ele seria o responsável por entregar o maior trunfo que Kate poderia ter, mas não 16 anos depois, e sim no primeiro dia em que se conheceram. Mais do que perfeita, esta lembrança compromete-se a honrar àquele que deu a vida em nome de corrigir um erro do passado, e ao público, que com certeza nunca chorou tanto quanto no dia em que Roy confessa seus pecados à Beckett e caminha para sua “última batalha” contra Hal Lockwood.

Quando Beckett pede que Castle volte, que ela sabe aonde procurar pela fita, eu pensei: “Porque não pedir aos amigos?”, não conseguia enxergar a coerência na sequência dos eventos, e era muito óbvio de que aquele ato lhe renderia a prisão junto com Castle. Mas quando é Rick quem acaba decifrando o enigma que ocultava a última etapa para encontrar a enigmática gravação, transformada na última esperança de Kate para ainda lutar, eis o “presente” entregue às mãos do protagonista. Àquele que incitou a retomada desta batalha por Beckett, e insistiu em estar ao seu lado até o fim, com o seu “vasto arsenal” de conhecimento tornara-se o responsável pela resolução final de uma trama, que sem dúvidas, não chegaria tão longe sem a sua influência.

Colocar a fita nos tão famosos elefantes de Kate, mencionados inúmeras vezes ao decorrer do seriado, transformou-se na cartada de mestre.
“A verdade estava diante de seus olhos, ao seu lado, por todos esses anos”.

Mas justificar que a apresentação de uma fita de áudio, gravada há mais de quinze anos, seria responsável pela libertação de Kate e sua turma, foi a grande furada do episódio. Jamais, aquela fita seria suficiente para inocentar Beckett. E não adianta tentar justificar que o tempo passou, pois Castle estava com a mesma camisa, e mesmo que tivesse passado, não dá para abrir a investigação de assassinato de Vulcan Simmons e encerrar o episódio sem encerrar o caso.

É óbvio que podemos concluir na responsabilidade de seu assassinato aos mesmos capangas que foram mortos por Kate, mas voltamos à estaca zero na investigação. Apenas o depoimento da detetive e dois corpos em um quarto de hotel, onde Castle não estava presente, não são evidências suficientes para inocentá-la do crime. Realmente, este ponto do episódio foi a grande furada do roteiro que não consigo perdoar.
...

A partir do momento em que Beckett encontra a fita, tornava-se fato que Veritas representava o encerramento desta história. A verdade se associaria à justiça e venceria o poder, tão desejado e símbolo de obsessão ao Senador William H. Bracken... E que cena espetacular, iniciada pelo ator Jack Coleman que perde o fôlego e a coerência em seus pensamentos diante das câmeras enquanto se depara com aquela mulher, que há poucas horas ele se despedira com a convicção de que seria o fim da detetive. Beckett caminha, apenas com os olhos centrados em Bracken, ela não tem percepção de nada ao seu redor além do senador. Não preciso comentar do talento de Stana Katic, (a esta altura do campeonato já é algo redundante), é possível sentir a emoção de Kate a cada passa que ela dá em direção ao seu maior inimigo, com os olhos marejados e controlando cada músculo do corpo e da face, ela praticamente sussurra à Bracken o seu último “golpe de misericórdia”, antes de lhe dar voz de prisão.




Como um guerreiro, após a última batalha de uma guerra, sua força impetuosa fora perdida durante a luta e seu último golpe é o momento em que ele declara a vitória e exige a rendição do inimigo, simbolizado no instante do desabafo. E então ele ergue a espada expressando a vitória e entrega-se à fraqueza do corpo esgotado por ter dedicado mais do que era capaz em nome deste último duelo. Kate segue ao encontro de Castle para lhe agradecer a fidelidade e o sucesso em sua luta, abraçando o escritor que lhe observava imensamente orgulhoso.


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44 comentários

  1. Sim a 6 temporada nos deu mais um episódio para entrar na lista dos que verei muitas vezes!! Veritas foi perfeito mas poderia ter sido mais que perfeito .

    Concordo que privar os fans de testemunhar a morte de Vulcan Simmons foi um golpe baixo, assim como alguns coisas que ficaram sem repostas, mas Marlowe sempre gosta de deixar os fans taparem os buracos com usa imaginação. E teorias sobre esse epi é que não vão falar.

    Eu esperei Castle entrar por aquela porta e quebrando os caras ao meio, mas Beckett nunca apanhou tanto como nessa temporada, e sobrou para ela, de vodca até a tampa, dar cabo dos maus feitores.

    O encerramento do caso Joana Beckett realmente merecia um epi de 2 partes, um Castle mais visceral, um Ryam e Esposito mais irmão-com-sede-de-vingança. Também acho que o pai dela deveria ter sido inserido na história, nem que fosse em um telefone onde ela diria que tudo tinha acabado.

    Mas na minha teoria a história ainda não acabou, o "encerramento" do caso foi apenas para dar uma alegria temporária para Beckett, para que ela esteja completamente feliz em seu casamento, mas o Senador não vai deixar isso barato e tenho quase certeza que o gancho para a 7ª temporada ( porque eu tenho fé e certeza que haverá) será sobre ele.

    Gostaria de destacar a trilha sonora que foi extremamente agoniante com o efeito do coração batendo nos ouvidos, o que fez meu coração ficar disparado por todo o episódio.

    Sobre os Raitings fiquei chocada com o resultado 1,6 / 9,00 :(
    O episódio anterior que comparado com Verita erá fraco teve melhor resultado. Bem eu não gostei do resultado o que me deixa mais preocupada que meu sonho de ter Castle por mais umas 2 ou 3 temporadas não vai se realizar.....

    No mais o próximo epi o mais esperado do seriado onde finalmente vermos Sr e Sra Castle !!! Preparem os lenços.

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    1. Hey Marcilia, a gente já conversou bastante né!
      Mas eu só gostaria de dizer que não acho que esta história volta não, acho que tudo que foi montado no episódio foi para marcar a despedida mesmo.
      Sobre a audiência, então, quando postei a review ela ainda não estava fechada então não pus, deixei para falar disso na próxima semana. Porém é importante esclarecer...
      24 voltou!!! A segunda feira agora é da FOX Jack Bauer arrebenta e roubou a noite, arrebentando com DWS que teve rating de 1,9. Castle fez milagres para marcar 1,6 e sem dúvidas foi o episódio que ajudou. Semana que vem pode subir um pouco, mas não muito, aposto no 1,8.
      bjks

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  2. Adorei seu comentário desta semana. Você, como sempre, muito observadora e detalhista. Parabéns!!!!! Eu também adorei o episódio e confesso ter achado muito esquisito a Kate, de uma hora para outra aparecer seguindo esse tal de Jason Marks que eu nunca tinha ouvido falar. Sim, eu saberia, porque eu já assisti aos episódios de CASTLE milhões de vezes... kkkk.... E depois a Kate ainda aparece num galpão e encontra o carro onde o tal Jason Marks foi assassinado... e o pior, sozinha. Puxa vida!!! Ela não é só uma mulher vivida, que sabe que aquele local, por se isolado, é muito perigoso. Ela é uma policial e como tal, tem conhecimento de muitas histórias terríveis e sabe o que pode realmente acontecer num local como aquele. Porque não levou os meninos com ela. É. Porque não levou o Ryan e o Espo ou até mesmo o Castle, sei lá. E como não poderia deixar de ser, quem aparece???? O Vulcan Siman. Ela não a matou porque não quis. Graças a Deus!!!!!!!
    Mas eu adorei o episódio. Eu adorei a atuação do elenco principal e dos convidados e principalmente do Nathan Fillion e da Rainha do Castelo, é, eu estou falando da maravilhosa Stana Katic. Ela, a cada dia que passa tem atuado com muito mais garra, com muito mais força. Ela dá tudo de si na interpretação. Ela não tem medo de se entregar ao personagem. Eu sempre achei que a Stana nem precisava falar para interpretar um personagem, pois só com o olhar e com o modificar de sua feição, com os trejeitos dos lábios, com o franzir do cenho, ou não, já dava para entender o que ela queria, ajudada com o jogo de corpo, com o braço e com as mãos. Não é a toa que a química entre ela e o Nathan é fantástica. Nossa Senhora!!!!!! Bem se sem falar eu já acho que ela seria um escândalo, quando fala.... Pois é, deu no que deu.... CASTLE é um sucesso. E “Veritas” me emocionou muito. Passei todo o episódio com o coração na mão.
    Agora, eu estou rezando para ter saúde a fim de suportar assistir a SF até o final. E espero sinceramente que haja casamento. Espero mesmo que o meu sonho se realize. Quer dizer, o meu sonho e de todo os fã-clube CASTLE.

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    1. Hey Denise, tudo bem. Fico muito feliz pelos comentários que leio, porque apesar do pessoal ter adorado o episódio reconhece que houve falhas. Lógico, que era muita emoção em jogo por conta de uma espera de 6 temporadas, é impossível considerar apenas a razão.
      E neste quesito, eu amei o episódio, acho que a Stana Katic se superou, principalmente contracenando com o Bracken. Quanto ao Castle, amei o final, a maneira como ele observava ela descendo as escadas do congresso, não precisava dizer nada, era nítido o orgulho que ele estava sentindo naquele momento.
      Acredito que nos despedimos do caso Johanna Beckett, FOREVER! Então, fico ansiosa e preocupada com o cliffhanger, pois acredito que precisa ser muito forte para iniciar uma temporada de apostas das outras emissoras, diante dos fiascos da temporada passada.
      Bjks.

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  3. Bom, o q posso dizer? Ah Sol, vc é a mina!!! Relembrar da "batalha épica" entre vc e a Pri travada naquela tarde foi muito bom!!! Confesso q ñ percebi nenhum dos pontos citados acima... Porq??? Meu emocional entrou d cabeça nesse episódio... Apesar dessa história d Kate fazer tudo sozinha sempre me deixa fula ¬¬. Mas, como sempre, sua review abre esses meus olhinhos p/ os fatos... Entretanto, devo dizer q: "AAAAHHHAAAA!!! FOI O MELHOR EPS D TODOS OS TEMPOS!!!" Desculpa, surtei aqui... Mas, msm assim obrigada, sempre nos deixando mais e mais aprofundados nessa história incrível q é Castle!!! Bjs ;)

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    1. Hey Gisele, como eu poderia esquecer? kkkkkkkkkkkk, foi memorável.
      Acho que todos estavam ansiosos, empolgados, e emocionados com o epi desta semana, mas eu me comprometi e observá-lo por todos os angulos, lógico que assistindo mais de uma vez né! kkkkkk.
      Mas sem dúvida, foi um ótimo episódio, ainda que em meu coração não consigo posicioná-lo como o melhor da série e nem da temporada.
      Mas emocionalmente, foi um momento marcante para todos que há mais de cinco anos acompanha esta história e esperava o momento em que Kate completaria a missão de sua vida!
      bjks

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  4. Oi, Sol. Apesar de achar sua review muito bem feita, tenho que discordar de alguns pontos. Não vou dizer que tinha não tinha algumas coisas estranhas. Tinha, sim: o fato de Kate parecer que vai para cima do Vulcan, ele aparecer morto e, depois, para o Castle ela diz que só falou com ele e tchau! Bem, concordo que ela não o mataria, mas, sei lá, davas uns cascudos ou um olhar fulminante Beckett (rss). Talvez a ânsia de resolver esse drama do assassinato da mãe fez com que ela se descuide. Ela também não queria prejudicar Ryan e Esposito, mesmo eles já tendo demonstrado que estão do lado dela e não abrem. Quanto ao fato de ela monitorar o Vulcan e, depois o Jason, eu acho que não precisava de os roteiristas darem pista em outros episódios. Acredito que ele quisessem o tipo de efeito que vimos neste. Foi maravilhoso ver Montgomery de novo. O Ruben gravou agora a cena do primeiro encontro e não teve o seu nome creditado ou já tinha aparecido antes e eu não me lembrei? Eu quero desesperadamente ver o casamento deles, seja do jeito que for (mesmo que não seja da maneira que sempre imaginei), mas espero que não seja o fim da série porque com a finalização do caso da mãe de Kate, com o 3XK "oficialmente" morto, com o amor deles finalmente assumido e consumado, eu meio que senti um tom de despedida. Mas, como disse, rezo, rogo, imploro aos céus que NÃO.

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  5. Sol, veja meu comentário no Disqus. Bjks Fátima

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  6. Parece que não precisa mais, o comentário já apareceu. Só quero complementar, infelizmente criticando o episódio, cuja cena final me emocionou muito: faltou Kate falar com o pai, nem que fosse um telefonema (mas, na verdade, pensando bem, não teríamos aquele abraço do jeito que foi, né?). Fátima

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    1. Hey Fátima, vou responder aqui, mas li tudo viu! hehehehe.
      Então, sobre o epi... Eu sei que é complicado, eu mesma estou surpresa de ninguém ainda ter me xingado, porque eu fiquei morrendo de medo depois de postar a review, pois aonde eu lia era o povo dizendo o quanto amou o episódio e foi o melhor da temporada e tals... Nossa! Enfim...
      Mas ao mesmo tempo, eu tinha visto o epi na segunda a noite e fiquei MEGA decepcionada, dai fui conversar um pouco com a Marcília e acalmei o coração. Daí decidi assistir de novo na terça pela manhã para à tarde escrever a review.
      E eu senti que eu precisava ser sincera, precisava dizer que como fã assídua de Castle eu queria, eu sonhava que o caso Johanna Beckett se tornasse o melhor episódio da série EVER!
      E talvez por esta razão, por ansiar demais por algo, eu me chateei com o que vi. Porque poderia, deveria e tinha espaço e condições para ser um episódio duplo. Já que inovaram com o inicio da temporada em um epi duplo, porque não inovar também com o término dela com outra casadinha?
      Querendo ou não, acredito que quem produz Castle precisa abrir os olhos, pois na última segunda The Blacklist e 24 ROUBARAM a noite!
      Ainda que o Jack Bauer não seja futura concorrência com a série, The Blacklist é, e a cada dia sobe mais um ponto.
      Então, este seu medo de ver o encerramento da história da Kate e eles se casarem na próxima semana, faz TODO sentido, porque depois desta segunda, eu também estou com medo. E digo mais, se o cliffhanger for a história da grávidez, como todo mundo está supondo. Aí, minha filha, eu acho que vou escrever uma review de despedida! kkkkkkkkkkk.
      bjks.

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    2. Sol, feliz da vida com a notícia da renovação de Castle. Eu gostaria de durasse muito tempo mas sei que mais duas temporadas são mais que suficiente. Nâo quero que termine porém prefiro que acabe no auge, sem declínio e mantendo a qualidade, entende?

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  7. Sol,

    Tudo bem, ainda estou impactado com esse episodio e lendo muitas, mas muitas reviews pelo mundo a fora...

    Li a sua e achei umas das melhores e mais detalhada de todas, coisa de aficionado mesmo, como eu... rsrsrs

    No momento estou ainda colocando as idéias no lugar e ligando todos os fatos, mas quer que veja esse vídeo... http://youtu.be/OTDJdF5VwCI. Ele realmente conta toda a história de Beckett com sua mãe, até Veritas...

    Voltarei ainda pra comentar melhor sua ótima review e falar um pouco mais do que virá.

    O que tenho cabeça pra dizer no momento são duas coisas: Audiência e Renovação

    Quanto a audiência de Veritas, vendo o histórico, percebi que o publico gosta mais dos episódios alegres e de preparação do casamento. Os dois episódios denso de Castle dessa temporada não tiveram bons índices. Mas claro, isso é apenas uma percepção.

    Com relação a renovação, não tenho duvida que acontecerá e já conversamos isso antes... que só uma surpresa de isso não acontecer, como por exemplo Stana não querer renovar, mas claro que isso seria impossível, de tão shipper que ela é e como ela esperou por estar casada e como seria isso... Claro que ela vai querer aproveitar... rsrsr

    Mas por enquanto é isso... no próximo comentário farei sobre Veritas e a história de Beckett...

    bjkas e espero que goste do video

    Ricardo

    PS.: link pra quem quiser acompanhar o anuncio das renovações... http://abcallaccess.com/

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  8. Sol, como sempre, uma review sensacional. Também achei que, por ser o "plot" principal de Castle, merecia um episódio duplo. Não sei pq não foi. Fosse um episódio da temporada regular, sem a conclusão, é óbvio, seria sensacional, um dos melhores.Contar essa estória em parcos 43 minutos foi deixar que nossa imaginação preenchesse lacunas demais e, nem sempre o resultado é satisfatório. Queria muito que o R Castle fosse mais ativo na resolução do caso. Também imaginei-o invadindo o quarto e ajudando a Beckett, nem que fosse fazendo piada pra distrair os mercenários...Queria muita ação...hahaha Mas é difícil com os escritores retratando o Nathan Fillion como um maricas...
    Enfim, se tiver, 7ª ou até mesmo 8ª temporada(não acredito, a não ser que o ratings seja 3.0), acho que isso não acabou, não. Aquele olhar de ódio ainda vai render muito...
    Gostei da participação de Ryan e Esposito, que demonstraram que a amizade vale o sacrifico do emprego. Muito boa a redenção de Montgomery, a ressurreição de Smith.
    E falar mais o quê do talento da Stana Katic? Atuação soberba! Essa atriz merece mais reconhecimento das Academias.
    A 6ª temporada foi uma das melhores até agora. Vamos ver o que nos reserva a SF...
    Bjs, Sol

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    1. Hey Val.
      Vlw por passar aqui e comentar, acho que vc disse tudo, mas gostaria de enfatizar esta parte dos escritores transformando o Nathan Fillion em um molenga. CONCORDO D+ contigo, são inúmeras as vezes que vejo um episódio que poderia ser muito mais da hora com ele ativo, e os kras cagam feio com isso.
      BOOM é o episódio com maior audiência na história da série, não sei se vc se lembra, mas é exatamente neste episódio que o Castle aparece com um perfil mais ativo, a ponto de salvar a vida da Kate no final.
      Agora, nesta sexta temporada nem rolou a contagem! KD
      Mas realmente, tende a fechar como a melhor temporada da série e tem potencial para mais 1 ano. É eu não acredito em nada mais do que 7 temporadas. Vamos aguardar dia 13 para confirmar o que estamos torcendo né!
      Bjks e até o casamento! risos

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  9. Desculpa, mas tem MUITA coisa nessa review que eu discordo.


    "O inicio do episódio marca a apresentação de um contexto consideravelmente confuso, à primeira vista. Kate está seguindo os passos de um homem chamado Jason Marks. [...] Ainda que mais adiante, parte destas perguntas é sanada, o fato é que o tema surge de forma confusa e turbulenta, transmitindo a sensação de que o telespectador deixou passar alguma coisa, [...] porque a série não se utilizou de algum dos episódios fillers apresentados anteriormente para fazer menção sobre o assunto? Haveria mais coerência e compreensão do telespectador, se ele não fosse pego de surpresa com uma cena, (surgindo do nada!), onde Beckett está saindo à espreita de Vulcan, escondida dentro do carro."

    "Castle" não é novela. Não há continuidade de um episódio para o outro. Assim como lá na 3ª temporada a gente nunca soube que Beckett havia passado seu verão se aprofundando novamente no caso da mãe, não a vimos seguindo sua investigação aqui de novo. Em 3.13, ela abre a janela e vimos tudo que ela tinha feito naqueles meses anteriores. Nada foi mencionado antes, e nada voltou a ser mencionado até o 3.24. Mas não foi nenhuma surpresa que ela tivesse continuado a investigação lá. Não vimos isso em cena, porque nenhum episódio entre esses dois abordou esse assunto - assim como dessa vez nenhum epi entre o 6.17 e o 6.22 falaram disso. E eles não falariam. Eles não jogam uma informação assim no meio de um filler. Não é assim que séries funcionam - e principalmente "Castle". MUITO acontece em off nessa série, e não é porque não vimos algo em cena que signifique que não aconteceu. Novamente - "Castle" não é novela. Não há uma continuidade direta de um episódio para o outro, a não ser que seja um two-parter. Mas não foi surpresa nenhuma para mim quando vi que ela estava investigando o Vulcan.
    E a "confusão" foi esclarecida pouco adiante, quando descobrimos quem era Jason Marks. Apresentar um assunto e só depois explicá-lo é um artifício comum em filmes e seriados, ainda mais quando se quer criar algum tipo de suspense.
    Então para mim não teve nada de confuso ou surpreendende em nada disso.

    .

    "Paralelamente ao caso, temos a grande questão sobre a personalidade de Kate. Mais uma vez ela trabalha no caso da mãe, (ainda que Castle tenha conhecimento), com ansiedade, fomentando a emoção acima da razão, realizando investigações sozinha enquanto Rick está em viagem, e sem pensar ao nível de seu rival. A detetive age como uma novata, tanto na maneira de pensar como na forma de agir, ainda que conheça o histórico e a arrogância apropriada de Vulcan Simmons, além do poder político que Bracken detém. Beckett contínua seguindo com a mesma linha investigativa, as mesmas ações e sem qualquer apoio. No português mais claro da palavra, isso é ignorância, e não se encaixa de maneira alguma ao seu personagem."

    Não. Pera. Nós assistimos ao mesmo episódio? Porque vi uma Beckett MUITO amadurecida, colocando a razão acima da emoção, e tentando agir com responsabilidade. Ela não deixou passar a oportunidade porque é assim que ela é: determinada, focada, astuta. Ela manteve a distância, e não foi atrás do carro - como a Beckett da 3ª ou 4ª temporadas certamente faria. Ficou na surdina, fez as anotações que precisava, e voltou para casa. Ela escolheu sua segurança ao instinto de investigação.
    Como ela segue com "com a mesma linha investigativa, as mesmas ações e sem qualquer apoio"? Castle não estava presente naquela tocaia, mas ficou muito claro que ele está junto dela na investigação. E que outra "linha" você quer que ela siga? Ela não pode usar meios oficiais, porque Bracken tem gente infiltrada em tudo quanto é canto. Ela não pode andar até o escritório dele e plantar uma escuta porque, vamos combinar, ela jamais chegaria perto o bastante para isso. Ela está fazendo o que pode, como pode, nas condições em que se encontra. Nada de ignorante aí. Apenas alguém se virando com o que tem.

    (cont.)

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    1. (cont.)

      "Se Kate conhecia uma pista tão consistente sobre Simmons que lhe permitiria evoluir com o caso, por que não se comunicar com Ryan e Esposito para conseguir um mandato? Ela possuía evidências de Vulcan em frente ao endereço, fato que associado às circunstâncias do crime e a imagem, já em posse da policia, seria mais do que suficiente para que Beckett não fosse sozinha àquele galpão."

      Exceto que a foto que ela tirou não mostra o rosto dele, e o advogado alegou que não era o Vulcan ao volante. Uma foto tirada numa tocaia sem conhecimento/registro da polícia não adiantaria de NADA perante um juíz. Ela não conseguiria o mandado, e ainda haveria registro oficial (ou seja, ao alcance do Bracken) que ela estava seguindo o Vulcan. Ela não podia revelar suas cartas naquele momento.
      Nada do que ela tinha ajudaria com um mandado. Ela foi à garagem numa tentativa desesperada. Nem ela tinha certeza de que o carro estaria lá. Não sabemos exatamente qual eram as intenções dela ali - pode muito bem ter sido apenas confirmar que o carro estava lá e, no dia seguinte, fazer uma ~denúncia anônima~ que levaria a polícia à garagem. Mas Vulcan foi morto e qualquer plano que ela tivesse foi por água à baixo.

      .

      "a falta de credibilidade e confiança que Beckett demonstra por seus parceiros é irritante. Quantas vezes os dois não salvaram a detetive de grandes apuros? Além do próprio Ryan que segurou sua mão quando ela já não acreditava que pudesse sobreviver! Após seis anos de série, não dá para ficar pressionando a mesma tecla."

      Não é questão de confiança aqui. Ela mesma disse: ela não quer colocar os pescoços deles na reta caso desse alguma merda. Ela se beneficiaria muito da ajuda deles - e quando ela precisou e não tinha outra opção, ela se fez valer dessa ajuda. Mas essa é a questão: foi em útima estância. Enquanto ela pode evitar envolvê-los, ela evitou. Ela tem plena confiança nos dois, mas seria egoísta dela metê-los nesse caso apenas para beneficiá-la, sem pensar em como isso poderia prejudicá-los.

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    2. (cont.)


      "Este papel, que foi interpretado tão brilhantemente pelo ator Jonathan Adams merecia uma maior atenção, até por consideração ao ator convidado que se comprometeu a aceitar retornar à série depois de tanto tempo. Sua morte não poderia, não deveria (jamais!) ter ocorrido longe das câmeras. [...] Não há justificativa aceitável, muito menos tentar impor a dúvida ao telespectador quanto a possibilidade de Beckett tê-lo matado, a detetive já está muito além desta linha da integridade para que tanto o telespectador, quanto os amigos mais próximos pudessem questionar por algum instante a sua inocência no caso.
      [...]
      Representar a morte de Simmons seria digno de um momento épico na série, pois sabíamos que Bracken deveria ser preso, então cabia ao ex-traficante, vulgo advogado e imagem do crime organizado, a grande honra de expor uma bela cena de assassinato, onde Bracken se posicionaria como um tremendo traidor e argumentaria que Vulcan precisava morrer para o triunfo do senador prosperar."

      Sorry, mas você fala como se o Jonathan Adams fosse muito famoso e ocupado, e tivesse coisa melhor pra fazer do que uma pontinha num epi de "Castle". =x
      Sim, ele é ÓTIMO como o Vulcan; deu o tom perfeito ao personagem nas 3 vezes que o vimos em cena. De muitos modos, ele é mais assustador do que o próprio Bracken. Mas não muda o fato de que ele é um peão, e essa não é a história dele. Sua morte ter sido em off fez muito sentido. Seria desperdício de tempo de episódio colocar uns capangas do Bracken matando ele lentamente, para parecer que ele havia sido torturado por informações. A cena não acrescentaria em nada à trama do episódio.
      E você pode não ter acreditado nem por um segundo que a Beckett poderia ser a culpada - assim como eu não acreditei. Mas teve gente que acreditou, sim. A maior parte da audiência da série é compsta por espectadores casuais. Aquele resumão no começo do epi? Não foi pra mim, nem pra você, porque a gente sabe bem o que aconteceu. Foi pra esse povo. Eles não tem a Beckett acima de toda dúvida assim - e a julgar por alguns tweets que o Rob Hanning (um dos roteiristas do epi) recebeu, teve gente que ficou na dúvida sim.
      Então deixar a morte em off foi uma excelente jogada e uso inteligente do tempo que eles tinham.
      E essa cena que você imaginou nem faz sentido. Primeiro, o Bracken nem estava em Nova York no dia. Foram apenas os seus capangas que foram lá e o mataram - por odens do senador, é claro, que sabia muito bem que, se chegasse a hora, o Vulcan não hesitaria em jogá-lo debaixo do ônibus pra abrandar sua pena.
      O Vulcan não tem nenhum papel fundamental no caso Johanna Beckett. Dar mais importância a ele do que ele merece seria, repito, desperdício de tempo de episódio.

      (cont.)

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    3. (cont.)

      "Quando Kate é informada por Lanie, ao mesmo instante em que o Capt. Marcus Donovan apresenta-se para liderar as investigações e prender a detetive. Aquela cena, ainda que muito bem interpretada pela atriz Tamala Jones, transmitiu uma sensação muito intensa de “traição”. Se Lanie era quem realizava a autopsia, ela seria a primeira a receber os resultados da balística e cabia a ela, como posição hierárquica da perícia, atualizar as informações sobre o caso até o ponto onde Donovan é informado e se posiciona para coordenar aquela situação."

      Concordo que me pareceu super rápida a tomada da Corregedoria, mas é uma dessas coisas que deixei passar simplesmente porque, do contrário, o episódio daria uma empacada. Ter Castle e Beckett descobrindo a armação com o Donovan já fechando pra cima dela deu muito mais emoção e agilidade à cena. Bem ou mal, isso é uma série de ficção - não é a primeira vez que abriram mão de certas coisas pra poder contar a história do episódio. Até mesmo o resultado da balística sair tão rápido é irreal, mas a gente deixa isso passar pelo bem do ritmo do episódio.
      Além disso, o Hanning também disse em seu Twitter que o capitão tem "amigos em lugares baixos", e deu a entender que ele poderia ser um dos homens do Bracken - já posicionado para interceptar o resultado e ir pra cima da Beckett o quanto antes (o que também aconteceu quando espalharam foto dela no noticiário em tempo recorde).

      .

      "não nego que foi decepcionante a oportunidade perdida em vê-lo entrando pela porta daquele quarto de hotel e salvando sua noiva dos assassinos.
      Desde quando Bracken vai ao encontro de Kate, como quem quisesse olhar nos olhos do adversário e dizer “xeque-mate”, eu esperei o retorno de Castle. A cena era tão perfeita para ser verdade... Ali estava Becket sob a mira de dois assassinos enquanto o senador antecipava a sua comemoração de vitória, aquele era o momento exato. Bastava aguardar que Bracken fechasse a porta e... Naquele instante em que o assassino coloca a arma da mão de Kate, eu imaginei Castle entrando por aquela porta e criando uma cena genial onde a intromissão do escritor oferecia a oportunidade de Beckett reagir. Mesmo que no fim ela matasse os dois... O momento pedia por Rick adentrando por aquela porta e “saindo na porrada” com o “desgraçado” que ousava matar a mulher que ele ama."

      Nossa. Nossa. Isso NUNCA aconteceria. O Castle não é o "knight in shinny armour" da Beckett. Ele pode tê-la salvado em diversas situações, mas ele não é o cara que entra em confronto físico para salvar alguém, ainda mais desarmado. Se Castle entrasse ali, ele seria morto na mesma hora. Não hesitariam em atirar nele com a arma dela - e ainda colocariam a culpa nela: policial corrupta mata o noivo e se suicida. Eu tava rezando pro Castle ficar longe, porque ele só iria atrapalhar naquela hora.

      (cont.)

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    4. (cont.)

      "Mas justificar que a apresentação de uma fita de áudio, gravada há mais de quinze anos, seria responsável pela libertação de Kate e sua turma, foi a grande furada do episódio. Jamais, aquela fita seria suficiente para inocentar Beckett."

      Nisso até concordo com você. Mas novamente, é uma daquelas coisas que a gente releva, porque se fosse seguir todos os trâmites legais, passariam dias, ou até semanas, e perderia totalmente o impacto da resolução do caso.
      Aceitei que, à partir do momento em que ela provou a culpa de Bracken nos outros casos, ela teve sua moral restaurada. E, bem ou mal, a Gates é a capitã ali. Ela pode ter passado por cima da Corregedoria nesse caso, e dado à Beckett a chance de fazer a prisão mais importante da vida dela.
      Podem muito bem ter continuado as investigações em off - tanto do Simmons, quanto do Bracken - o que provavelmente aconteceu. Mas, novamente, essa não é a história da série. A história era conseguir justiça pra Johanna e prender o mandante do seu assassinato. Isso foi feito. O resto deixa pra "Law & Order" lidar, que não cabe a "Castle" mais...


      O episódio não foi perfeito. Nenhum episódio é. Acho que, em diversas ocasiões (não só nesse epi, e não só em "Castle"), devemos deixar certas noções de realidade de lado e aceitar alguns deslizes, apenas para que a história possa correr melhor. (O Smith conseguir o número do celular descartável do Castle 5 minutos depois de eles terem falado com o médico foi risível, mas né. Beleza. Smith é Jedi, pronto. Naquela hora do episódio, era como as coisas precisavam correr pra manter o rítmo, então a gente releva.)
      Acho que o maior problema do epi é que ele poderia ter sido duplo, o que daria mais espaço para certas cenas (Hanning disse que, a princípio, Beckett usaria a tesoura para perfurar a perna de um dos capangas, e que ela teria ainda uma cena com o pai - mas ambas morreram no roteiro ainda. Há ainda uma cena que chegou a ser gravada, da Beckett tirando o colar com a aliança pela última vez, antes de guardá-lo - dedos cruzados pra sair no extra do DVD!). Mas talvez estender tanto tiraria a urgência das cenas mais tensas do epi...
      Enfim. Claro que o epi teve seus ponto fracos, mas acho que você ignorou alguns muito muito importantes sobre ele (e sobre o arco dessa história, e do comportamento dos personagens, e da série como um todo) ao fazer sua crítica. Então não resisti e tive que defender as partes em que acho que, ou não houve falha como você apontou, ou elas são perdoáveis no contexto maior do episódio. =~

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    5. Hey Gaby, boa noite. Como prometido estou voltando, agora que consegui uma folga para responder seus comentários. Como você colocou um embaixo do outro como resposta, não dá pra responder logo embaixo de cada em, então vou colocar todas as respostas aqui.

      1. Quanto ao primeiro argumento de mostrar alguma cena antes.

      É verdade, Castle não é novela. Porém, aparentemente você não conhece muitas séries. Pois existem estruturas e artifícios utilizados na temática de um seriado que o divide na categoria de procedural e o roteiro contínuo. Lost e 24h, por exemplo, era uma série que tinha uma “historinha” que você acompanhava semana após semana. Castle é sim um procedural, com o que chamamos de storyline. Este nome é dado à história principal de uma série, enquanto os casos da semana são chamados de plot. O caso Johanna Beckett era a storyline de Castle, e por consequência é uma historinha que vem sendo contada desde a primeira temporada. Onde poderia ter sido mencionado a investigação de Kate? No episódio 6x17, por exemplo, que já tratava do assunto e poderia inserir ao mínimo a intenção da detetive de investigar.

      O argumento de que muito acontece em off nesta série. Bom, isso não é coisa boa, quem manja de série mesmo, sabe que não é uma boa ideia comentar isso sobre uma série. Como você mesma disse, Castle é apresentada para um público que não acompanha o contexto assiduamente, então não pode ficar colocando contexto relevantes em off, porque este público que vc se refere não vai entender.

      Se você leu toda a review, percebeu que eu comentei que a identidade de Jason Marks foi revelado por Smith, mas aparentemente você não leu.


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    6. 2. Sobre a maturidade da Beckett

      É eu assisti ao mesmo episódio que você, e não estou aqui ao acaso.

      Bom, isto é uma percepção psicológica. Ela mantém a mesma postura durante seis anos quando voltamos para o caso da mãe. Mas vamos falar das ações dela.

      A detetive comete erros na investigação que facilita a vida de Simmons, além de se colocar em uma cena de crime “de graça”. Sem nem sequer se utilizar de uma luva, interessante que qualquer episódio de séries que trabalham com perícia, como CSI, Bones, NCIS. TODOS os personagens realizam qualquer análise com uma luva. Castle fazia isso nas primeiras temporadas, mas de repente em um episódio tão importante decidiu esquecer como se faz.

      Ela segue com a mesma linha investigativa sim, e se Castle não estava com ela, ela não tinha apoio, ela não tinha álibi, uma única testemunha que pudesse ajudá-la contra as acusações de homicídio.

      Sobre investigar sozinha. É vdd não era possível reabrir o caso, mas era possível contratar um detetive particular, era possível falar com Ryan e Esposito.

      “Ah! Mas ela não queria prejudicar os amigos.”

      A sequência de erros que ela comete prejudicou-os mais do que uma atitude MADURA de uma policial há mais de 15 anos na polícia.

      3. Sobre a foto

      Ela tinha uma foto do Vulcan na frente do galpão, a foto não valia de nada, mas o endereço do Galpão SIM. Era possível solicitar que Ryan ou Esposito investigassem o galpão. E mesmo que não conseguisse nada, ela poderia ter ido com alguém no local, afinal da última vez que ela tinha dado uma de heroína, foi parar pendurar pelos dedos de um edifício vendo a morte puxando ela pra baixo. Depois de passar por uma experiência com esta, ela ainda comete o mesmo erro, aliás pior porque pelo menos em Always ela estava com o Esposito.

      4. Não dar credibilidade aos parceiros

      Eu já respondi ali em cima, o fato dela não posicionar os amigos sobre o que acontece piora a situação a um ponto inevitável onde ela pede auxilio dos dois, mas daí ela ferra com a vida deles em uma única solicitação, porque não parou pra pensar antes, e definir uma estratégia racional.

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    7. 5. Sobre Vulcan Simmons

      Se alguém acreditou que a Kate era culpada, a dúvida durou 2 minutos, porque logo em seguida temos a cena da delegacia onde ela diz ao Castle que não matou ele. Se nós estamos acompanhando a mesma série, esta afirmação é suficiente para inocentar a Beckett.

      Simmons merecia uma morte na frente das câmeras, sim. Não é uma questão de aumentar ou significar algo para a trama do episódio, que na realidade significaria. Mas é uma questão de inserir emoção além do padrão, apresentar dinâmica além do tradicional. São episódio que fogem à margem do tradicional que rendem as maiores audiência de Castle. E mais, estávamos falando de um episódio que simboliza o encerramento de 6 temporadas, a realização de um “sonho” por parte de um dos protagonista, a representação de justiça acima de qualquer poder, o verdadeiro significado da justiça. Então, não quero o mais do mesmo, eu queria algo grande, queria um episódio para apontar como referência para quem não conhece a série, e Veritas não foi.

      O Vulcan não tinha papel fundamental no caso Johanna Beckett, mas era o principal responsável pela fortuna criada por Bracken, ele detinha a informação, é por isso que ele é morto. Simmons representava a outra face de Bracken, o homem que vende drogas e corrompe as ruas para depois ir à frente das telas dizer que quer salvar a sociedade. Me parece que você não percebeu isso.

      6. Sobre Castle ter salvado a Kate

      Você disse que o Castle não é um kra que entra em um confronto físico? Acho que não assistimos a mesma série mesmo.

      No episódio 3x13 Knockdown, quem bate no Lockwood até ele perder a consciência de tanto levar porrada? AH! CASTLE!

      No episódio 6x05 Time you tell, quem entra na porrada com um marmanjo enorme que nocauteia a Kate e tenta matá-la? AH! CASTLE

      E ele não entra em confronto? Em que mundo? Ele sempre é o kra que acaba sob a mira de uma arma e solta uma piadinha básica.

      No episódio 6x06 Get a Clue, quem entra em um duelo de espadas? CASTLE

      Na primeira temporada, no episódio Hell Hath No Fury, quem se mete em um briga com o assassino no fim do episódio e é salvo pela Kate, ficando todo contente com um olho roxo?

      Acho que depois de tantos exemplos, só resta dizer que muita gente fica descontente com o comportamento criado para o escritor onde ele nunca tem uma atitude visceral, uma reação de defesa, como existia muito nas primeiras temporadas da série.

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    8. 7. Sobre a fita de áudio

      Realmente, em um episódio onde tudo fosse muito bacana, a gente releva. Mas como Veritas já tinha decepcionado tanto, a fita tbm foi uma delas.

      Como por exemplo, eu deixei de lado o caso do Smith. Acreditei em uma justificativa no estilo POI e relevei, mas você lembrou.

      O que a gente releva constantemente, são pormenores, que no conceito final não impacta o procedural da série.

      Como por exemplo, uma colega comentou que odiou o episódio onde o Ryan tem a filhinha porque seria impossível que alguém tivesse um filho dentro da ambulância no meio de um incêndio. E EU ME LEMBRO de comentar com ela, KRA ISSO A GENTE RELEVA! Afinal de contas, a gente tá assistindo uma série que há 6 anos um escritor trabalha de parceiro com uma detetive renomada em investigações de assassinato, ISSO É SURREAL, mas a gente sabe disso e releva porque é a graça da série.

      Agora o que não dá pra relevar é que seja concebido um roteiro para compor o encerramento de uma história sensacional, que nós acompanhamos há 6 temporadas, e este roteiro seja feito corrido, onde até mesmo a cena de Kate guardando o anel da mãe, acabou sendo removida.

      A gente tá falando de uma série com 23 EPISÓDIOS por temporada, se fez um duplo no começo da sexta, por que não encerrasse a mesma com mais um duplo? É superstição? VERITAS deveria ser épico, deveria superar Always, esta era a meta do episódio, era assim que deveria ter sido encarado pela produção, pelo elenco e pelo roteiro. Mas não foi.

      Eu AMO CASTLE, mas amo a série com todos os seus problemas e defeitos. Eu não me cego a realidade. Não vou sair comparando ela com uma produção da HBO. Não sou insana. Tanto sou apaixonada por esta série, que quando percebi o quanto ela estava sendo injustiçada em muitas análises na internet e a galera não mergulhava nos inúmeros conceitos filosóficos e psicológicos que a série abordava eu entrei no S.A. com uma missão pessoal de repassar isto ao leitor. E quando muita gente criticou a Season Finale do ano passado, dizendo que a 5ª temporada tinha sido ruim, eu bati o pé e defendi todas as qualidades da temporada. Assim como aconteceu este ano, quando a série começou a ser criticada no meio de sua temporada.

      Porém, por conhecer tanto da série, é que não consegui ignorar o fato de que Veritas poderia e deveria ter sido muito melhor.

      É lógico que eu gostei do episódio, e vou assistir muito mais vezes, mas não vou escrever um texto que não é sincero, que não relata os fatos. Porque a vdd é que este roteiro me deixou tão preocupada, que foi a primeira vez que duvidei sobre a renovação da série.

      Mas isto é um assunto para o futuro.

      Espero que entenda o meu ponto de vista, como eu entendo o seu.

      Muito obrigada pela participação.

      Um abraço.

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  10. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. Hey Gabi, tudo bem? Espero que sim.
      Confesso que não tenho a intenção de contra-argumentar o seu ponto de vista. Porém, acho justo comentar que achei um pouco agressiva a sua abordagem.
      O espaço dos comentários é direcionado para opinar mesmo, e TODO MUNDO tem este direito e eu gosto mesmo que coloquem seu ponto de vista, e discordem do que eu penso.
      Mas acredito que manter o respeito e a consideração pela dedicação ao trabalho de um colega que compartilha um grande sentimento por Castle, é o minimo. Concorda?
      Enfim... Agradeço a sua participação aqui no S.A. e espero que compreenda meu ponto de vista.
      Um abraço.

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    2. Desculpa, Sol, mas acho que em momento nenhum fui agressiva nem faltei com o respeito. Pelo contrário, fui bem educada. Sei de gente que vê uma review destruindo um episódio que eles gostaram tanto, e vem com 7 pedras na mão, sem nenhum argumento e só com ofensas. Eu tentei ser o mais lógica o possível, e dando o máximo de exemplos que consegui pensar na hora para defender o meu ponto de vista.
      Você é mais do que bem-vinda a contra argumentar a minha opinião. Pra ser sincera, até gostaria de saber se você realmente leu tudo, e se tem algo que poderia ir de encontro a um dias pontos que levantei, ou, quem sabe, até mesmo viu alguma razão no que eu disse.
      Eu considero sua opinião como reviewer, senão nem tinha me dado ao trabalho de vir aqui comentar. Espero que você também considere a minha opinião como espectadora e fã da série, que simplesmente tem um ponto de vista diferente do seu.
      Bjs.

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    3. Gaby, eu vou argumentar seus comentário, assim que tiver um tempinho. Volto a repetir que li, e fiquei um pouco chateada sim, porque em alguns momentos houve expressões que questionava a minha capacidade de analisar um episódio, ou de entendimento.
      Nem de longe "joguei 7 pedras" em Castle, como vc comentar ali em cima. Tanto é, que se você avaliar, a única pessoa q pensou assim foi vc. Todos os outros comentários foram ponderados em considerar algumas de minhas avaliações e argumentar (tranquilamente) a discordância em outras.
      Eu acredito mesmo que vc não teve a intenção de ser agressiva, mas muitas vezes, precisamos ter cuidado com as palavras e expressões que usamos. Pois na nossa percepção elas podem ter um significado bem diferente do que para outras pessoas.
      Mas eu vou comentar todos os seus argumentos, ainda hoje, pq considero todos os leitores do S.A. e fico muito contente por eles "solicitarem" minha resposta.
      Bjks.

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    4. Olha, eu concordo com a Gaby. Não comentei antes porque não encontrei as palavras certas, mas a Gaby as encontrou. Não vou acrescentar nada ao que foi dito porque acredito que a resposta à review foi bastante clara e reflete exatamente o que eu penso.

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  11. Como sempre, impecável sua review Sol. Quantas vezes vc viu o episódio para anotar tantos detalhes? Nossa! Vou precisar ver o episódio legendado, pois meu inglês ainda me deixa sem entender alguns diálogos chaves. Após fazer isto, volto para discutir sobre alguns pontos que, a princípio, discordo de vc.

    Porém, gostei da participação da Gates. Ela tb deu um show. Centrada, acreditando que a Beckett não tinha se tornado uma assassina e, finalmente, conhecendo o segredo que só a trupe Castle&Beckett&Ryan&Esposito tinham conhecimento. Acho que ela merecia isto! Definitivamente, ela agora é um membro efetivo daquela pequena família. Até mais e parabéns!

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    1. Hey Denise, tudo bem?
      Vdd a Gates demonstrou uma afeição muito legal pela Kate, quando ela vai lá pedindo para que os rapazes expliquem para ela a razão de tudo aquilo e rola meio que uma "melancolia" quando ela diz que não vê como ajudá-la.
      Ela ocupou muito bem um posto que já era muito querido e, sem dúvidas, já faz parte da família. Quero ver mais zoeira dela com o Castle, vamos ver se rola no próximo epi, apesar que acho que ele não se passará no DP né! Bjks.

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  12. Fátima respondi lá no outro comentário tá! Bjks.

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  13. Hey Ricardo, tudo bem? Kra adorei, lindo e particularmente muito bem editado e que bela trilha de fundo! Lindo mesmo, queria que Veritas tivesse me emocionado assim, kkkkkkkkkkkk. Brincadeira!

    Então, falando de audiência.
    Vc está certo em partes. Não há dúvidas que o público norte americano goste de comédia, aliás não sei se é justo dizer que isto é exclusivo deles! (risos). Um exemplo clássico são Two and a Half Man e The Big Bang Theory, ambas fazem um sucesso absurdo e há muito tempo perderam a razão de ser para os seriadores fanáticos. Mas não é só isso, o público em geral não tem o perfil de um seriador, a faixa etária interessante ao mercado publicitário é aquele kra que trabalha o dia inteiro, tem família e problemas para resolver. Ele quer sentar na frente da tv sem qualquer compromisso ou ter que pensar muito. E onde ele encontra isso? Nas séries de comédias e nos procedurais.
    Ambas tem a característica de não exigir que a pessoa acompanhe a série assiduamente e são de linguagem, particularmente, fácil e de entendimento rápido.
    Castle associa os dois elementos que prende o público, sua única fraqueza é passar muito tarde. Horário que não é de grande atenção ao individuo que vai acordar às 7h ou 8h da manhã para trabalhar. Por isso, ela acaba sendo uma série com grande número de telespectadores, mas rating baixo. Pois quem fica até tarde na frente da tv, costumamente, são perfis fora da fatia de interesse do mercado capitalista.
    Vender Vender e Vender!

    Mas com relação à baixa audiência do 6x17 e este 6x22, a justificativa é outra. O primeiro, o leading era uma entrevista, ou algo do gênero, não me lembro agora. Castle pegou com 2.0 e fechou a noite com 1.6. O que é normal.
    Já Veritas, esta semana, bem este sofreu um ataque de metralhadora do JACK BAUER. 24 Horas estreiou na segunda com episódio duplo e roubou a audiência, o que sobrou ficou com The Blacklist que fechou com 2.7 enquanto 24h fechava a noite com 2.5.
    Não tinha como Castle competir.


    O que me preocupa é The Blacklist, a cada episódio a série sobe mais um pouquinho. Se Castle não investir em algo muito divertido e bacana, vai ficar a ver navios, e mesmo renovando, pode experimentar o sabor amargo de ver a audiência definhando a cada episódio.


    Torcemos para que não!
    Bjks.

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  14. Sol,


    Adorei sua explicação e The Blacklist tb me preocupa, tenho assistido mas não me prende como Castle. E entre The Blacklist e Marvels, prefiro a segunda...


    Mas como vc explicou, o publico que chega em casa quer diversão e comigo não é diferente, já chego asistindo Th Big Bang Theory... rsrsrs... E é bem por ai mesmo... Comedia vende mais


    Como Castle mistura muito bem as duas coisas, ela tem ido consideravelmente muito bem em termos de audiencia e isso leva a renovação quase certa desse ano.


    Lendo sua explicação, me veio um pensamento que ao longo do tempo que tenho acompanhado a série, aprendi a enxergar mais ou menos o que o Sr. AM pensa (muita presunção minha mas vamos lá). Talvez não tenha sido a toa ele terminar o capitulo do assassinato de Johanna Beckett. Esse assunto deixava muito tenso os episodios relacionados e faziam sentido somente para os fã como nós. Acho que agora ele irá para um caminho mais relax e divertido entre o casal e os crimes. Como no inicio da 1ª e 2ª temporada, mas com um molho a mais da relação. Acho que entendo o que estou falando, tudo isso para atrair mais publico e fazer frente aos concorrentes do horário.


    O hiatus vai ser bom, pois quando voltar com o guancho que prepararam, não terá mais 24 horas pela frente e The Blacklist tende a ficar mais sombrio e meio que sem história. Concluindo, com histórias boas de crimes, a quimica do casal, nossa dupla dinamica Ryan e Espo, Lanie e agora mais integrada na Familia a querida Cap Gates, pelo lado da delegacia vai ficar bom. E teremos um novo ingrediente que será a vida do casal no loft com Alexis e Martha. Ou seja. muita história boa pela frente e que tem tudo para chamar publico, basta a ABC anunciar mais eles.


    O que voce acha desse meu pensamento? viajei muito?


    Bem, estou te devendo meu post sobre Veritas e ai nossa conversa continua


    bjkas


    Ricardo

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  15. Hey Ricardo, acho que vc não viajou não. Eu não pensei neste ponto de vista. Sei que se pegarmos o histórica da série grandes picos da audiência foram em episódios da Johanna Beckett. MAS... por outro lado, quando tiramos o caso fora e avaliamos os episódios tradicionais, são sempre os mais divertidos que chamam a atenção do público e batem série mais dramáticas, como sua atual concorrente: The Blacklist.
    Vc está certíssimo em considerar o hiato como ponto positivo, porque é... O "embalo" de The Blacklist pode ser perdido e as novas séries que tem a responsabilidade de ganhar terreno. O começo da temporada é sempre muito bom.
    Mas precisa de roteiros dedicados, como o 6x04 ou 5x02 ou 2x02, por exemplo. Roteiros que manipula ao máximo o perfil do Castle como um intruso no ninho da NYPD e coloca a Beckett como a dona da razão. Senão... vai perder pontos gradativamente.
    Vamos ver!

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  16. Sol,

    Passei aqui para dar uma simples noticia, veja se descobre...

    ABC Renews S.H.I.E.L.D., Resurrection, Castle, Revenge, Goldbergs and 4 Other Series
    http://tvline.com/2014/05/08/abc-renewals-2014-once-upon-a-time-resurrection/


    Twitter Oficial
    https://twitter.com/ABC_Publicity/status/464595917728124928


    Agora vc terá mais uma temporada pra escrever suas reviews...


    ps: ainda estou devendo meu post... não equeci


    bjks

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  17. Sol,

    Passei aqui para dar uma simples noticia, veja se descobre...

    ABC Renews S.H.I.E.L.D., Resurrection, Castle, Revenge, Goldbergs and 4 Other Series
    http://tvline.com/2014/05/08/a...

    Twitter Oficial
    https://twitter.com/ABC_Public...

    Agora vc terá mais uma temporada pra escrever suas reviews...

    ps: ainda estou devendo meu post... não equeci

    bjks

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  18. Eu amei o episódio e Sol adoro suas reviews mas não posso concordar com vc primeiro quando vc tem sangue nos olhos por vingança você jamais será prudente e coerente tanto que vimos ao longo do seriado ela cometer erros por querer demais a justiça é aquele caso o médico não opera quem tem relação com ele
    Segundo houve uma passagem de tempo pra mim coerente eles já estão em setembro coisas aconteceram que nos não vimos as coisas penso eu ainda retornaram a baila pois ele deve ir a julgamento. já vi o episódio umas dez vezes e a cada vez tô amando o episódio claro não vai agradar todos os fãs Eu tô satisfeita.
    Agora é casar e rumo a sétima temporada

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    Respostas
    1. Entendo seu ponto de vista, na verdade, antes de escrever a review conversei muito com a Marcilia e ontem com a Priscila, e no fim, acho que em parte até eu concordei que a maneira como vemos o episódio tbm tem relação com a fase que vivemos. Pois, querendo ou não, associamos com fatos da nossa personalidade, mas minha colega Pri disse que eu tenho um coração de gelo (kkkkkkkkkkkk), acho que com Veritas foi um pouco disso.
      bjks.

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  19. Ricardo Fassinasábado, 10 maio, 2014

    Sol,

    Desculpe o atraso em escrever meu post, um pouco por falta de tempo e outra por ver Veritas e outros episodio novamente.

    Muitas pessoas já disseram muito do que eu pensava sobre o episodio e a expectativa era grande por ele, pelo menos de minha parte. Também sua review colaborou bastante para isso e foi muito bom.

    Quem não esperava ver Beckett algemando e falando para o Bracken que ele estava sendo preso pelo assassinato de sua mãe. Convenhamos, só isso já bastava o episodio, não é?

    O episodio foi muito rápido e não só pelos seus 43 minutos, mas si pela ação e movimentação. Mérito para todos que não deixaram nada a desejar, seja por conta da parte técnica, pelas brilhantíssimas atuações ou pela história.

    Claro que se ele fosse duplo, a coisa seria outra história, com mais detalhes. Mas pra mim ele foi na medida certa, mesmo porque desde o caso de Always ficou claro que algumas cenas seriam cortadas porque estariam subentendidas dentro da história do episodio e também para nos dar oportunidade de imaginar e desenvolver o assunto. Só pra exemplificar, vi no twitter que foi cortada a cena de Beckett guardando em definitivo o colar com o anel de sua mãe, demonstrando que aquele capitulo estava encerrado de sua vida e que ela estava pronta para o próximo que seria viver com seu amor e seu parceiro Castle.

    Para fãs como nós, Veritas mostra como vemos essa série, pois tudo que foi escrito nos posts até agora foi a demonstração mais clara de como adoramos e sentimos a série de forma diferente das demais. Sim Castle é DIFERENTE e porque? Porque ela, de alguma maneira, mexe com nossos sentimentos. O que já não sofremos com Beckett? Foi ela descobrindo o assassino da Mãe, tomando tiro, quase morrendo congelada ou afogada, quase caindo de um prédio, sendo sequestrada e apanhando muito... enfim ela passou por muitas coisas, não é?

    E Castle, o que dizer dele, um escritor famoso mulherengo que viu a oportunidade de criar um novo personagem para suas histórias que no final acabou sendo a sua. A mudança que ele teve ao longo desses anos, deixando de ser mulherengo, acompanhando e defendendo Beckett, se intrometendo na vida dela abrindo novamente sua ferida mais profunda e a partir de então não se separar mais dela, enfrentando a tudo e a todos, arriscando sua vida e ainda suprimindo seu amor por tanto tempo, até confessar em Knockout. Para chegar em Veritas e ver que tudo valeu a pena e como...

    Enfim, adorei sua Review, que mostrou tudo o que faltou para ser completo, mas também gostei do que outras pessoas falaram, colocando seus pontos de vistas e todos no final tendo razão e sabe por que? Porque amamos essa série, só isso já vale tudo que vemos até agora, não acha?

    Devo confessar que Castle apareceu para mim em 2013, num momento não muito favorável que estava passando... Comecei assistir na Globo, não desde o primeiro episódio, acho que o primeiro que vi foi 1x03 - Hedge Fund Homeboys e me interessei cada vez mais, seja pelo humor, pelos crimes, pela beleza de Stana, enfim... Pela história e conjunto de tudo. Vi como seu personagem era forte e não temia nada, via sua coragem e sua busca por justiça através da verdade. Tudo isso me ajudou a muitas coisas no pessoal, posso confessar isso, pois é verdade. Pelo lado de Castle, me mostrou sua inteligencia e perspicácia em enxergar as coisas sobre um outro ponto de vista, o que chamamos de pensar fora da caixa e isso ajudou muito também.

    Por isso que hoje confesso ser aficcionado por Castle, pois da maneira inteligente que como AM produz, como seus escritores contam as histórias, como seus diretores direcionam e conduzem bem essas histórias e claro como seus atores interpretam elas com comprometimento para nos passar a maior veracidade possivel. Isso é Castle!!!

    E depois de tudo isso dito, posso afirmar que Veritas é o melhor episodio dramático de todo o seriados e que For Better or Worse será o melhor episodio romantico/humorado de todos.



    bjkas e desculpe pelo atraso


    Ricardo

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  20. Este comentário foi removido pelo autor.

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  21. Hey Ricardo, só vi seu comentário sobre o epi, agora. Adorei seu ponto de vista e a percepção de que nós avaliamos o episódio como vemos a série. Nesta frase vc disse tudo.
    Acho que minha review causou algumas decepções, mas nem de longe quis que alguém fica insatisfeito ou com raiva do episódio ou da série. Apenas acredito que nossos sentimentos por Castle não sejam motivos para não enxergarmos suas falhas. Afinal de contas, não é isso amar? Conhecer por inteiro e gostar do que é bom ou ruim?

    Enfim... Ansiosa pela season finale, que por sinal estou indo ver agorinha.

    PS: Por coincidência, eu tbm comecei a ver Castle em uma fase bem complicada na minha vida 2011. Estava desempregada, endividada e no último semestre da faculdade de Engenharia, aonde o TCC não estava seguindo pelo caminho que eu esperava.
    Assim... em uma tarde mergulhada nas contas e livros e trabalhos, eu decidi relaxar um pouco e liguei a TV na AXN e estava passando o epi 1x06, acho. Always buy retail.
    Aquilo me animou tanto e me deu um pique para levar o resto do dia que entrei em um ritual de concatenar episódios com os meus afazeres diários.
    Desde então sou apaixonada pela série. Pq ela me animou, mudou minha maneira de encarar os dias, de uma forma que nem eu esperava.
    bjão.

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  22. Sinceramente só gostei do desfecho, quando ela respira fundo para dar voz de prisão àquele homem que causou tanta dor nela, tanto pela morte da mãe quanto por quase a ter matado.
    Acho que após 6 temporadas de Castle, com episódios dignos de perder o sono (quem se esquece daquele em que Lanie e Sposito são "clonados" e aquela tenebrosa música toca no final?) esse foi bom, mas nada de tirar o chapéu.
    Por esse ter sido o centro que moldou o caráter e a vida da Katie por mais de 10 anos, uma vez que foi a morte da mãe que a fez escolher ser policial, merecia ter sido melhor explorado o gran finale, merecia novas nuances, merecia que tivesse sido amarrado como foram todas as ações de Bracken, merecia um desfecho digno de não ficarmos pensando "ele vai dar a volta por cima e rir da cara dela", porque é isso que estou pensando agora, ele pode até nunca mais ser Presidente dos EUA, mas ele ainda é um homem poderoso e com muitos também poderosos na manga, e agora ele não tem mais nada a perder, então não consigo pensar na Katie como vitoriosa após assistir a esse episódio, é uma pena, mas não consigo, mesmo que Bracken nunca mais volte.
    A ansiedade dela em ir até o galpão sem mandado eu consigo perdoar porque ela nunca deixou de ser "a filha buscando justiça para a mãe", nesse caso ele sempre foi o coração ferido, a orfã, a mulher que deseja ter a mãe enquanto experimenta o vestido de noiva (lembram?).
    Então era no desfecho que eu desejava ver era Ryan, Sposito, Lanie, Gates e até mesmo Castle tramando, bolando uma estratégia, trazendo a Katie para a razão no sentido de fazer justiça sem perder mais uma vez a chance de derrubar os seus maiores inimigos, que nesse caso eram Bracken com sua ambição e ela mesma com sua mágoa.
    A falta de perfeição em algumas cenas é válida, é como trazer a personagem para perto do real, assim como foi a filhinha do Ryan nascendo em um ambulância no meio de incêndio, porque isso acontece diariamente, bebês nascem no táxi, na porta do hospital, em casa, no banco da praça e nos lugares mais absurdos porque a natureza é maior que um hospital, com obstetra e enfermeira vestindo rosa.
    Só não deixo de estar com um amargo na boca porque a realidade ficou tola diante de um desfecho tão simplista para algo tão grande, que na ficção merecia episódio duplo com direito a frases de efeito, música e descobertas bombásticas.
    Para fechar, Sol adoro suas resenhas.

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  23. Sol,


    Tb estava na mesma situação e ai me apeguei a serie e comecei a entender sua história de sofrimento e coragem... Esse exemplo foi importante para mim.


    Hoje Castle pra mim é diversão, adoro rever os episódios aleatoriamente e de acordo com meus sentimentos no momento, sempre tem um, né?


    bjs

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