S.A. Especial: Fall Season (Round 2)

29.9.14

Não é para babar não!


Eu sei que você precisou ser paciente, e que ficou faltando o restante da semana. Afinal, não é só de segundas que as semanas são feitas. (Quem dera!!!). Enfim, voltamos agora com algumas das estreias que assistimos e o retorno de veteranas “anciãs”, mas dignas de comentários e desabafos.

Desta vez, o Diogo Pacheco também veio me ajudar com uma estreante e aquela série médica que eu falei que não gostava. No fim dos downloads meu PC já estava pedindo “penico” e meu sofá precisava de um secador.

Mas você não está interessado nisso, você quer saber o que vale a pena assistir, não e verdade? Quais as séries que merecem a dedicação do seu precioso tempo e da sua vitoriosa banda larga. E para isso que estamos aqui. Então... Se você ainda não viu nossa dica para a segunda-feira, clique aqui. E se você já viu e quer aumentar a sua lista, bora ao que interessa.

O Tapete Vermelho se estendeu para:


 1. How to Get Away With Murder (Por: Diogo Pacheco)


 

 
Primeira impressão:    Gostei e vou acompanhar.
Chances de dar certo?    Já deu certo e muito.

Depois de anos e anos de sucesso com Grey’s Anatomy e Scandal, Shondanás resolveu provar, se é que alguém ainda duvidava, todo o seu poder e emplacar mais um hit na noite mais concorrida da televisão americana, fechando a chamada “Quintas de Matar de Shondanás”. Logo em sua estreia, os poderes e forças ocultas que envolvem um estreito pacto como o Tinhoso ficaram claros e How to Get Away With Murder chegou superando a audiência de Scandal, que aliás foi a maior de toda a sua história, mesmo sendo alocada no horário das 22 horas, quando a audiência normalmente é menor.

Para garantir tal feito, Shondanás apostou no seguro, nos apresentando uma nova série que traz tudo aquilo que consagrou os seus velhos sucessos. Os novatos residentes do Seattle Grace deram lugar para novatos estudantes e praticantes de direito. Olivia Pope, a personagem feminina forte com segredos interpretada por uma famosa atriz negra, abre passagem para Annelise Keating, uma renomada advogada que não mede esforços para livrar a cara de seus cliente. A verdade é que How to Get Away with Murder tem o mesmo tom novelesco e envolvente característico de Shondanás.

O piloto do mais novo Hit da ABC é muito feliz ao apresentar os seus personagens, as regras do jogo e uma misteriosa trama de assassinato, sem se arriscar ou flertar com algo muito novo. A principal novidade é a atuação de Viola Davis, que, mesmo ao interpretar uma personagem um pouco caricata, mantém o elevado nível de suas atuações em filmes como Histórias Cruzadas e Dúvida. O elenco jovem também é carismático e promissor, com destaque para o eterno Dino Thomas (Alfred Enoch) e exceção à regra da atriz Karla Souza, interprete de Laurel, que não conseguiu segurar uma das poucas cenas em que teve destaque. Outro ponto que pode ser interessante é ver uma advogada um pouco diferente da Boa Esposa, já que o piloto sugere que Annelise pouco se importa se os seus clientes são ou não inocentes. O que vale para ela é traçar a estratégia correta para sair impune de um assassinato, título que pode sugerir um grande papel da personagem no assassinato de seu marido. Sendo que ela provavelmente simplesmente colocou os seus alunos na jogada para inserir novos suspeitos, incriminá-los e livrar a própria cara.

Mesmo não tendo achado a série esta Coca Cola toda que muitos andam pintando internet  afora, cai na armadilha de Shondanás mais uma vez e ficarei para acompanhar o desenvolvimento de mais este Hit. Já torcendo para que ele não chegue na marca de 11 temporadas como Greys Anatomy.

2. Black-ish


Primeira impressão:    É uma boa comédia, mas não vou acompanhar.
Chances de dar certo?    O rating respondeu essa por mim, já vingou!

Acho que a grande sacada de Black-ish é a mesma de Everybody Hates Chris, sorrir da própria “desgraça”. Lógico que é uma grande aspa para o termo, mas o conceito e este mesmo. Um homem, ou melhor, (um pai de família) negro e muito bem sucedido em todos os quesitos, percebe que os valores de sua descendência estão se perdendo ao passo em que ele e os filhos rendem-se aos “hábitos” ou a falta dos mesmos, da geração americana.

A série é bem divertida e com ótimas metáforas, como por exemplo o fato de Andre se sentir ofendido por ter recebido uma promoção à vice-presidência da agência em que trabalha, mas o foco de seu trabalho será para o público mais “povão”, por assim dizer. Quando ele conta para a esposa, a mesma lhe diz que se ele não tivesse sido promovido acharia injusto pois ninguém conhece mais o seu “povo” do que ele, mas sendo promovido ele acha que é preconceito.

Mas a verdade é que no fim das contas você verá um protagonista cedendo à correnteza e tirando proveito dela. O que 99,9999...% da população faz.

É uma boa pedida pra quem curte comédia e o elenco não foi humilde em contratar Anthony Anderson (Transformers) e Laurence Fishburne (Matrix). A série tem cara de que vai dar certo, mas não aposto nada, porque Scorpions andou “queimando minha língua” semana passada e já estou sem alma...

 Menção Honrosa o caramba!!!


Vale comentar ainda sobre duas séries que não aguentei 10 minutos de episódios antes de babar o sofá inteiro. E olha que não estou doente e ando dormindo muito bem.

1. Transparent


Primeira impressão:    O mesmo desespero que ‘O Grito’ (Edvard Munch) causa.
Chances de dar certo?    Sei lá! Os norte-americanos adoram ser a última Ana Maria do pacote!

Eu deveria saber do que se trata né? Bem... drama de família americana... bla bla bla... A minha vida já tem drama o suficiente, o país o restante. Anyway...  Se alguém gosta de se descabelar enquanto assiste TV aqui vai um bom texto comentando sobre a série: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2014/09/1522408-critica-serie-transparent-humaniza-a-questao-de-genero.shtml

2. NCIS New Orleans


Primeira impressão:    ZZZZZZzzzzzzz!!!
Chances de dar certo? Pegou o bonde andando, acho que aguenta algumas estações.

Confesso a vocês que há muito, muito tempo atrás, (nem me lembro quando). Eu me apaixonei por NCIS e devorei suas duas primeiras temporadas. Achava a série sensacional. Mas então... Caitlin morreu, Dinozzo ficou sem graça e eu investi meu tempo em outra série.

Ninguém precisa ser um gênio para entender a razão do grande sucesso que os roteiros de NCIS faz. Os caras elevam ao patamar de deuses cada militar norte-americano, em uma época onde a guerra tornou-se realidade em todos os lares de pais e famílias com jovens que se alistavam, (querendo ou não ir para a guerra).

Acho que NCIS New Orleans tende a ter algumas temporadas pela frente, mas não creio que ela passe perto do sucesso de sua “mãe”. E aí sim eu digo, é mais do mesmo querendo pegar uma fatia do bolo para a emissora em outro dia da semana.

Veteranas? Velhas veteranas.


1. Grey’s Anatomy (Por: Diogo Pacheco)


É um drama sem fim.

O sucesso de Scandal e How to Get Away with Murder pode significar um grande alívio para os fãs de Grey’s Anatomy, uma vez que com dois novos hits na mão, Shondanás talvez largue o osso e deixe sua a sua mais bem sucedida série descansar em paz em breve. A décima primeira temporada chegou com tom de recomeço, deixando Cristina para trás e mostrando como Meredith vai lidar com seus problemas daqui para frente. A saída da talentosíssima Sandra Oh deve ser positiva, já que obriga os roteiristas a explorarem caminhos novos e deixarem algumas maçantes coisas do passado de lado. Assim, a première foi positiva e nos dá um novo fôlego para continuar acompanhando os médicos do Grey Sloane Memorial Hospital.

A história da irmã bastarda de Meredith, apelidada por mim de Jon Sem Pinto Snow, soa um pouco repetitiva uma vez que a gente já viu a difícil aproximação da personagem com a sua falecida irmã Lexie, mas rendeu alguns bons momentos para o Dr. Webber. Outra trama que deve render bem é a da ida de Derek para Washington, assim como a ideia de Karev ser a nova “pessoa” de Meredith. Por outro lado, não aguento mais a chata da Arizona e a Callie querendo mais um fedelho na família e enchendo o nosso saco no processo.

Como a gente não consegue largar uma série que já acompanhamos a 10 anos, o jeito é torcer para que as coisas se mantenham promissoras e interessantes.


2. Once Upon a Time


Congelei meu coração para OUAT.

E tudo isso é culpa da Camila Barbieri, que depois do S.A.Cast em que ela desabafou a sua insatisfação com a série, adivinha o que ela fez? Jogou um feitiço na minha felicidade e não consigo mais ver Swan e sua tropa para me divertir.

Toda semana eu conseguia dar shutdown no meu cérebro, no estilo Homer Simpson. Dava um tapinha na cabeça e dizia: E não volte nunca mais! E ele não voltava até o fim do episódio. (Bons tempos!). Mas agora, só consigo ver as falhas.

A frozen chegou na cidade e está mais perdida que “cego em tiroteiro”, ou turista no Rio de Janeiro (tá valendo também!). Mas a geladinha chegou na área e enganou todo mundo, porque eu pensei que ela ia ser má, mas que nada... A história se passa depois do fim do filme, a ruivinha irmã dela (aquela que congelou no filme e era apaixonada pelo cara que tinha um servo), então... A ruivinha, (Anna) é irmã da Elsa e desapareceu enquanto fazia uma longa viagem e, a meta agora da loirinha, será encontrá-la.

Enquanto isto a gente vive o transtorno de bipolaridade da Regina. Verdade seja dita, Swan deveria ser a protagonista da série, mas a gente só quer a loira em cena porque sabe que o Hook estará junto. Enquanto Regina é adorada por todo mundo, lógico que por conta da interpretação da atriz, que não deixou barato neste episódio. O seu chove e não molha de “sou má... sou boa”, foi um saco! Mas o lance de finalmente pensar com a cabeça foi bem o estilo dela.

Estava na hora de parar com a palhaçada de quero mudar meu destino, pois o que ela deve fazer mesmo é procurar o FDP que escreveu a porcaria deste livro e mudar a história dela. Nada mais justo! Eu já vi este plot em Coração de Tinta, mas tá valendo.

Não sei se conseguirei larga essa desgrama, (mistura de desgraça com maldição). Então, bora “abraçar o capeta” e continuar uma jornada congelante!

PS: Esqueci de dizer que Swan sabe dar Hadoken, agora. Quando a magia dela evoluir daí vai rolar um Shoryuken.

3. Revenge



 A série com pegada de novela, (mexicana).

Eu parei com Revenge desde o fim da sua primeira temporada, mas todo ano me dou a trabalho de assistir a três ou quatro episódios, no começo e no fim da temporada, só para saber o que aconteceu com todo mundo.

Confesso que nunca vi um slogan mais perfeito para a série do que o fato de que ela é uma novela... E talvez uma daquelas novelas da ABC que não acaba nunca e todo mundo morre e ressuscita durante os 20 ou 30 anos em que o drama está no ar.

Lembra do Dr. Drake Ramoray, em Friends? Então, a novela exisitia!

Amanda Clarke, ou Emily Thorne (whatever!). Ainda não viu o papai ressuscitados, mas David se deu ao trabalho de ir atrás de Victoria... Gente é muito história confusa, não dá para contar todas não, mas vou comentar os absurdos chocantes...

Jack virou policial, afinal ele é um “santo” não é?

Nolan é o gay mais mal vestido que eu conheço, além de ser um gênio burro que acredita em tudo que Emily diz. Aliás, ao meu ver ele deixou de ser amigo para se transformar em “capacho” de Amanda, faz um bom tempo.

Victoria diva! Fugindo de guarda-chuva rosa, vestido na “estica” no meio de um hospício enlouquecido (isso faz algum sentido?).

Enfim...

Revenge voltou, mais revoltada do que nunca. Afinal, desta vez a vingança será de uma diva.


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