Fotossíntese: Switched At Birth, porque de surdo e louco todo mundo tem um pouco

14.8.11

Fãs de séries já estão cansados de saber que o verão americano é um período difícil e de escassa qualidade, mas pelo menos aqui na fotossíntese, a época tem rendido bons frutos. Desde o final de Game of Thrones, exibido já no período de secas (antes do inverno chegar), passando pelo charme animalesco de Teen Wolf  (O Lobinho Bobinho) e The Nine Lives Of Chloe King (A Gata Garota Xaninha),a luminosidade de True Blood, as lições bicuriosas de Torchwood e Rizzoli & Isles, culminando na cremosidade de The Glee Project só para maiores, esse foi um tempo de muitas alegrias.

Eis que para abrilhantar ainda mais essa boa safra, nos jogaremos de braços (e ouvidos) abertos na summer finale de Switched At Birth, que galgou um lugar no coração do público como a série mais bonitinha da TV e encerra sua primeira leva de episódios como muito mais do que isso. E não se preocupe, você que nunca viu a série, a coluna está irritantemente didática para a sua compreensão!



Começamos o episódio já com essa bomba na cara da sociedade surda! Cansados de serem bonzinhos para ganhar simpatia do público para sua causa, Emmett e Daphne mostram a ameaça que são à indústria fonográfica, planejando quebrar tudo que é disco simplesmente porque não podem ouvi-los, apenas sentir as vibrações. No meio do plano maligno, rola aquele stress quando Daphne descobre onde seu amigo de infância está comprando discos para quebrar.





Enquanto isso Bay, a outra metade das "Trocadas no Nascimento" que dão título à série, e surpreendida ao abordar um galã avulso em uma exposição da escola.




Num plot que interessa a todos que assistem à série, John e Katherine Kennish, os pais biológicos de Daphne e responsáveis pela criação de Bay, descobrem que o fato de Regina – a mãe biológica de Bay e responsável pela criação de Daphne – ter descoberto a troca há alguns anos e ficado calada influencia em suas chances de ganhar o processo contra o hospital que trocou as bebês, por mais que isso não faça sentido algum.





Voltemos ao núcleo adolescente, que tá muito mais interessante mesmo. A linda relação de Bay e Daphne continua se desenvolvendo da maneira mais calma e harmônica possível.





E na escola, dois dos personagens mais importantes já vistos em séries adolescentes vivem mais uma de suas aventuras: Toby, o irmão biológico de Daphne e criado junto com Bay  e Wilkie, seu amigo avulso que só aparece para aprontar altas confusões com essa galera da pesada. Vale salientar para os que não acompanham a série e até mesmo aos mais desatentos que há uma enorme tensão sexual latente entre Toby e Regina, a mãe-não-mãe de Daphne, o que logo resultará no melhor casal dah istória da TV, Tobagina.





Só nos resta esperar!




Pelo visto, temos problemas à vista no caminho do casal formado por Bay e Emmett, o surdinho do bem. Ainda mais no que depender de Daphne, que resolve se declarar para o amigo só pelo choque velho...







Pois é, quem disse que surdo não trai? Alheia a toda essa pegação no lava-jato, Bay leva o recém-descoberto pai para conhecer os pais – é confuso, eu sei.






E não bastasse chocar os Kennish com sua audácia, Angelo, interpretado pelo agora fanho Gilles Marini, ainda tem a audácia de se colocar no caminho de Tobagina, virando desdejá o inimigo número 1 dos espectadores de bom senso.




E de volta ao núcleo adolescente, Wilkie cumpre sua promessa, mostrando a essa turminha do barulho que é capaz de armar altos agitos! Além de bancar o gato da camiseta molhada, Wilkie é responsável pela piada engraçadíssima que é um personagem correndo pelo lava-jato por uma aposta de 20 dólares.






Voz da consciência que é, Toby resolve a situação, mostrando-se o melhor comunicador em linguagem de sinais que já fomos capazes de presenciar.



Para quem não entendeu, o que ele quis dizer foi:


O que nos leva à emocionante reconciliação de Emmett e Bay, com direito até à primeira fala do surdinho na série.




Todos vibra com esse momento bonitinho do casal! Mas como eu disse no início do post, Switched At Birth se tornou muito mais do que uma série bonitinhae agora tem promessa de sangue, muito sangue em suas reviravoltas anticoagulantes. Cortesia, claro, de nossa megavilã SurDuMal, a mini Paola Bracho.



Com essa ameaça pairando sob nossas cabeças, ficamos aqui roendo as unhas na espera pelos novos episódios da série, que seguindo o padrão da ABC Family, podem ser exibidos no fim desse ano, no próximo verão ou sabe-se lá Deus quando. Para ajudar a conter a ansiedade, vamos de emoticons:

 

Twitter: @leozio

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11 comentários

  1. kkkkk, muito bom!
    Daphne nunca mais agora é mini Paola Bracho pra sempre! kkk

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  2. kkk , foi muito bom !
    Mercado Livre de coração

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  3. ai ai rashei horrores agora...

    MUITO BOM... FOTOSSÍNTESE É MARA!

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  4. Ri até não poder mais :P
    #fotossinteseemara

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  5. Cara! Trocadas ao nascer tem uma surda DO MAL!! Er, quer dizer, SurDuMal!! Porrãn, já vi vilã autista, agora vilã surda é novidade pra mim :D

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  6. Muito boa essa fotossíntese, trocadas no nascimento merece um fim como esses, loucos para ver todo o desenrolar dos plots da SurduMal, e sempre torcendo para que o casal Tobagina aconteça.

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  7. Olhaí já teve a Anna de V (a Soraya Montenegro de Marte) e agora vem a Daphne mini Paola Bracho, novela mexicana é tendência!

    Isso é as outras emissoras querendo roubar audiência da Telemundo né?

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  8. Muito boa essa cena do Toby jogando de forma seduzente as cabelas imaginárias. Já catei esse gif!

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  9. É linguagem de sinais para Bay! :D

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